Capítulo 7 • Céu

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Joaquín Piquerez |

22:30

Acabamos de chegar em casa, depois de mais um jogo pelo Paulistão.

—Eu estou tão feliz! —Disse Martina, com os olhos brilhando.

—Eu também. —Sorri de orelha a orelha.

—Mais uma vez, parabéns meu amor! —Sorriu e nos abraçamos.

Depois de várias tentativas, hoje eu pude fazer meu gol e contribuir na vitória do Palmeiras.

—O melhor ainda é ter uma pessoa tão especial para dedicar meu gol.  —Digo,  colocando minhas mãos em sua cintura.

—A é? Quem? —Pergunta.

—A morena fisioterapeuta mais perfeita desse mundo. —Digo.

—Hum. E o que ela é sua? —Pergunta.

—Minha esposa, minha companheira, o amor da minha vida. —Sorri.

—Que interessante. —Sorriu e me beijou.

Senti meu celular vibrar no bolso e o peguei.

É uma chamada de vídeo.

—Piquerez, Piquerez, o bobão da vez. —Canta Scarpinha do outro lado da tela, muito animado.

—Você. —Ri.

—Estava na hora de um gol, hein. —Riu.

—Fiz pra você. —Sorri.

—Mentiroso, eu sei que você dedicou pra esse daí.

—Eu divido com você, Scarpinha. —Riu ela.

—Falando sério agora, parabéns mula, você merece. —Sorriu.

—Que sério. —Ri. —Obrigado, pesadelo.

—Comemorei muito aqui, quero ver você sendo artilheiro.

—Isso aí eu deixo para o Veiga. —Sorri.

Continuamos conversando mais um pouco e depois encerramos a ligação.

—Amor, por que ele não jogou hoje? —Pergunto.

—Deu um mal jeito na coxa, mas no próximo jogo ele estará de volta.

—Entendi.

—Senti sua falta, meu Uruguaio. —Disse Martina, colocando seus braços em volta do meu pescoço.

—E eu mais ainda! É por isso que não gosto mais de dormir lá na Academia.

—Foram só dois dias! —Diz, rindo.

—Que pareciam uma eternidade. Não poder te beijar, dormir com você… Não é legal pra quem já está totalmente acostumado. —Digo.

—Não faz manha, Joaquín Piquerez. —Riu. —É um ambiente profissional, meu amor. Você sabe disso melhor do que eu.

Dois dias antes dos jogos, sempre dormimos na Academia de Futebol para nos prepararmos melhor e estarmos bem focados para as partidas.

Mesmo eu e Martina estarmos casados, ainda dormimos em quartos separados na Academia de Futebol.

Mais por questão de respeito e também porque relacionamento em ambiente de trabalho não é muito bem visto no futebol.

—É… Vou tomar um banho. —Digo.

—Ok.

Após alguns minutos saí do banho e fui procurar uma roupa. Senti um olhar me guiando até o guarda roupas, logo olhei para trás. A Martina estava boquiaberta, vidrada em mim.

—O que foi? —Pergunto, rindo.

—Você ainda pergunta?

—O que eu fiz?

—Você aparece assim, só de toalha e ainda pergunta o que foi?

—Não resiste a esse corpinho? —Passo a mão em meu abdômen, rindo.

—Não faz isso! —Mordeu o canto da boca e virou para o outro lado.

Saio da frente do guarda roupas e vou até ela.

—Por que? —Pergunto próximo ao seu ouvido.

—Você está me testando. —Diz.

—Eu posso continuar, se quiser.

Ela virou de frente para mim e me beijou.

Senti falta desse beijo que só ela tem.

Coloquei uma mão em sua nuca a fim de explorar cada parte da sua boca e o beijo ficou quente. Quente como nossos corpos.

A deitei na cama e fui tirando seu pijama. Com minha mão livre, explorei cada parte, cada curva perfeita de seu corpo.

Fui deixando algumas marcas em seu corpo e ela foi arranhando meu peito e minhas costas. Com toda certeza essas marcas aparecerão amanhã e eu não me importo nem um pouco, afinal, se tratam das marcas feitas pela minha perfeita esposa.

Comecei uma trilha de beijos em seu corpo e então tornamos o quarto, o nosso céu.

|| Continua ||

"Vamos fazer desse lugar, nosso céu particular
Porque o melhor lugar é onde você está"

Meu menino fez gol, gentee🥹🫶🏼

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