Depois do fim - Drarry - FINALIZADA

If it doesn't, you ain't doin' it right

Draco pov's

Já faz um tempo desde que vi Harry Potter, foi quando ele foi ao tribunal me defender, chega a ser irônico, o garoto que eu tanto pisei foi interceder por mim quando eu não tinha ninguém.

Talvez seja por esse motivo que resolvi pedir sua ajuda de novo, eu já não tinha a quem pedir, se não Potter o salvador do mundo bruxo.

Depois de conseguir minha liberdade e ter limpado meu nome, vendi a casa dos Malfoy e me escondi, de tudo e de todos, a marca no meu braço não me deixa dormir, estou exausto, sinto que vou morrer, mas apesar de merecer a morte quero desesperadamente viver.

Quando acabei a escola comecei o treinamento para ser auror e combater o mal, como meu pai, Voldemort e pessoas de sua índole, mas aparentemente eu faço parte do mal que eu queria combater, eu não aguentei muito tempo lá, todos os olhares de julgamento, os sussurros nos corredores, em pouco tempo sai de lá.

Me mudei para um apartamento em uma cidade calma, comecei a faculdade de medbruxo, ninguém me conhecia lá então pude recomeçar minha vida, com o passar do tempo eu comecei a ficar mal, a marca de Voldemort não me deixa em paz, todas as noites desde aquela noite tenho pesadelos constantes, não me lembro a última vez que dormi uma noite inteira.

No começo a marca me tirava o sono, apenas, mas com o passar do tempo tudo foi piorando, dores de cabeça, febre, até mesmo alucinações, recentemente sindo minha magia fraca e sei que não tenho força para comentar isso sozinho, engoli todo meu orgulho e mandei uma carta para Potter, eu sei que ele vira me ajudar, preciso que ele venha.

...

Harry Potter pov's

Três anos após a guerra e minha cicatriz já não me incomoda mais, segui com minha carreira de auror, eu, rony e a mione fomos convidados pelo ministro para trabalhar como aurores, eu e rony aceitamos, claro, mas Hermione recusou a proposta, ela seguiu a carreira de professora de defesa contra arte das trevas, ela passa a maior parte do tempo na escola, mas sempre que possível nós saímos juntos para conversar sobre a vida.

O dia estava correndo normalmente, quando de repente vejo a coruja dos Malfoy na minha janela, me levantei e fui em direção a ela.

Abri o bilhete que elas trouxeram que dizia.

"Estou morrendo, eu preciso de você.

D.M".

D.M? Draco Malfoy está morrendo e precisa de mim? Me poupe, já faz uns bons anos que não vejo ele e me sinto maravilhoso sem sua presença em minha vida, esse cara me odeia e fez um inferno na minha vida desse sempre! Apesar de não ter simpatia nenhuma por ele... Me sinto mal em ignorar seu pedido de ajuda.

Bem, se ele pediu ajuda, deve realmente precisar.

Virei o bilhete procurando algum endereço marcado nele, mas não encontrei nada.

Malfoy é muito folgado, além de ajudar ainda vou ter que o procurar, era só o que me faltava.

Apressado, peguei meu casaco e sai pela porta do meu escritório seguindo até o de Rony.

— Cara, será que você sabe onde Malfoy poderia estar? — pergunto assim que abro a porta

— Hm, na cadeia?

— Não o Malfoy pai, o Malfoy filho! — disse como se fosse algo óbvio

— Ah, não tenho a mínima ideia, por que eu saberia dele? Não, melhor, por que você quer saber onde ele está?

— Hm, não sei se posso te contar — acho que arrumaria problemas com Malfoy — Me ajude a achar ele e se eu puder eu conto, você confia em mim, né?

— Claro que confio, Harry! Mas cuidado, não é bom se meter com aquela família, você sabe — Rony diz com o tom temeroso.

— Vai ficar tudo bem — é o que eu espero

Voltei o meu escritório frustrado por não saber como encontrar Malfoy, mas saio de meus pensamentos ao perceber novamente a coruja dos Malfoy me trazendo outro bilhete.

"Já te dei tempo suficiente para pensar, se vai me ajudar apareça nesse endereço Rua xxx n°934 às oito horas, hoje.

D.M".

Aí está o Malfoy que conheço, mandado em tudo e todos como se fosse o dono do mundo.

Suspiro já cansado pelo que está por vir e vejo que são seis e quinze, tenho algumas horas para organizar os papéis e ir encontrar o Malfoy

...

Seis horas e nada do Malfoy aparecer, se isso for uma brincadeira eu vou arrumar uma briga feia com esse sonserino mimado.

— Com licença? — uma pequena elfa pergunta puxando minha capa — Harry Potter, não é?

— Sim, sou eu

— Sou a elfa do senhor Malfoy, dinny, ele pediu para eu acompanhar o senhor até seu quarto — diz em tom amigável, ela me lembra o doby. Eterno doby

— Bom, vamos então. — Dinny me deu a mão e apartamos em uma rua... Uma rua um pouco pobre para um Malfoy morar.

— Venha querido, Draco está ansioso para vê-lo, falou a semana toda sobre o Potah — Dinny me puxa para dentro de uma casa elegante demais para aquele bairro

Malfoy falou a semana toda sobre mim?

— Espere aqui, por favor, vou chamar o senhor Malfoy — Dinny disse e se dirigiu a uma escada

...

Draco Malfoy pov's

Estou esperando Harry há um tempo, confesso que ansioso por sua chegada, há tempos não me sentia assim, parece que vou rever um velho amigo.

Eu não sei direito o que direi a ele, não sei o que tá acontecendo comigo, minha magia está fraca, não durmo há muito tempo, eu estou exausto disso, eu só preciso de ajuda e como o todo-poderoso Harry Potter sempre está acompanhado do cabelo de fogo e a sabe tudo imagino que eles possam me salvar, afinal, salvaram o mundo, o que é salvar uma pessoa?

— Sr. Draco, Harry Potter está aqui — Dinny bate na minha porta

— Obrigado, Dinny, estou indo. — agradeço e vou até a sala onde encontro Potter, sozinho

— E seus guarda-costas? — provoco em tom irônico

— Olá, Malfoy, eu não tenho guarda-costas, mas pelo que me lembro, quem tinha é você.

Maldito

–O que é que você quer? Me chamou até aqui dizendo que estava morrendo, mas pelo que vejo você está muito saudável.

— E ao que me parece você não é médico-rebato e suspiro em seguida — mas sim, eu preciso da sua ajuda.

— E com o que seria? Deixe de enrolação e fale logo.

— Eu não sei exatamente, mas eu estou morrendo

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