Escolhas

Acordo

Sua armadura era desconfortável e ele não gostou de como as ombreiras rígidas restringiam seus braços. Seus atendentes apontaram que ele não deveria estar agitando os braços em um almoço formal de qualquer maneira, mas ele afirmou que deveria ter pelo menos essa opção.

Ele foi conduzido ao salão de banquetes enquanto os convidados entravam. Vegeta reconheceu alguns membros de alto escalão da casa real Saiyajin, as outras consortes de seu pai e alguns de seus meio-irmãos entre eles, mas também havia rostos desconhecidos. Eles também usavam uma versão da armadura que ele conhecia. Ele foi informado de que o estilo de armadura havia sido adotado como parte do tratado com o Império Frio. Ele não se importava com esse tipo de detalhe, porém, ele estava procurando todos os rostos femininos, procurando aquele que ele conhecia por instinto.

Levou algum tempo, entre sua altura e a multidão, mas finalmente ele a viu, uma mão descansando em sua barriga distendida. Sua mãe era baixa para os padrões Saiyajins, mas ela tinha o ar de uma mulher muito mais alta. Seu cabelo tinha sido penteado - por uma das empregadas estrangeiras, ele imaginou - e, ao contrário do cabelo áspero Saiyajin que ele estava acostumado a ver, era liso e intrincadamente preso. Uma cascata de cabelos caiu sobre um de seus ombros nus. Ela usava uma forma modificada da armadura real que se fundia perfeitamente em um vestido muito fino. Vegeta se perguntou por que ela se importava com a parte da armadura, já que não servia para nada do jeito que ela a usava. Isso realmente não importava. Ela era a coisa mais linda que ele já tinha visto. Ele escapou de seu cuidador e foi direto para ela através dos corpos lotados.

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Acabou tortuosamente rápido. A confiança que ele sentia há alguns minutos havia se esvaído, substituída por sentimentos conflitantes de satisfação e vergonhosa inadequação.

-Como você está se sentindo? - Ela perguntou gentilmente, seus lábios muito perto de sua orelha. Eles estavam deitados em sua cama, os lençóis emaranhados a seus pés, o corpo nu dela pressionado contra o dele. Ele queria fazer a mesma pergunta, mas estava com muito medo da resposta.

Seu braço estava sobre ele e ele acariciou a pele macia de seu pulso. Ele queria tanto perguntar a ela se tinha feito certo, mas fosse boa ou ruim, qualquer resposta que ele pudesse imaginar o deixou se encolhendo de vergonha.

Só devia ter passado meia hora desde quando ela estava parada em sua porta aberta, seu nome pairando entre eles enquanto os lábios dele se separavam dos dela. Eles ficaram assim por quase um minuto inteiro, suas mãos nuas ainda segurando gentilmente o rosto dela, as testas se tocando na penumbra do apartamento. Ela fez o próximo movimento, levantando o queixo para encontrar sua boca aberta e ele a recebeu com prazer. Ele acariciou seu pescoço com uma mão enquanto a outra caiu em sua cintura, envolvendo-a gentilmente de forma protetora, e ela emaranhou os dedos em seu cabelo, empurrando sua boca com mais força contra a dela. Seus beijos eram menos experimentais agora e mais urgentes.

Ele deu um passo para trás e ficou em êxtase quando ela imediatamente o seguiu, nunca quebrando o beijo. Ele fechou a porta e ela descansou nela, puxando-o para ela de modo que seu corpo a pressionasse contra a parede. Não havia nenhum plano, nenhuma intenção, ele estava apenas perdido na experiência de sua boca, pescoço, mãos, e mesmo quando ele ficou quase desconfortavelmente ereto, ele estava muito focado em beijá-la para qualquer outra coisa.

-Não é sua culpa. - Ele se engasgou entre os beijos. - Nada disso... não você.

Ele foi compreendido apesar de sua falta de eloqüência, e Bulma soltou um pequeno gemido, quase um gemido, que soou como um alívio satisfeito. Ela pressionou sua cintura contra a dele, aparentemente sem pensamento consciente.