Broken Silence ( Hiato)

Capítulo 5

Resumo:

Bakugou é pego em Hosu. Felizmente, ele encontra um velho amigo. Enquanto isso, Kuro recebe uma missão perigosa.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

Enquanto o vagão balança suavemente passando por outra fileira de prédios, Katsuki Bakugou muda seu olhar de volta para a janela pelo que parece ser a quinquagésima vez hoje. Outros podem achar que esses momentos de tempo livre tranquilo são um alívio; Bakugou os acha sufocantes, especialmente agora.

O sol passou no horizonte meia hora atrás, mas o corpo do adolescente ainda vibra de energia. Tudo nele é alerta. E por que ele não seria? Seus músculos se contraem, punhos cerrados firmemente em torno de suas calças enquanto ele se prepara para algum trabalho de herói real . Embora dolorido de seu terceiro dia de treinamento com a porra do velhote, ele está estranhamente revigorado; uma sensação rara considerando as noites sem dormir que ele tem. Os pesadelos são mais administráveis ​​do que o normal esta semana. Bem, mais ou menos. Desmaiar de exaustão de treinamento certamente não é o ideal .

Ele bate o dedo indicador e o polegar contra o vidro da janela, as palavras saindo conforme sua impaciência toma conta: "Quanto tempo falta para chegarmos a Shinjuku?"

Seu foco muda de volta entre o telefone e o mapa do trem. Por que os minutos demoram tanto para passar? Ugh. Suas sobrancelhas franzem ainda mais enquanto sua irritação aumenta.

"Você está impaciente?" Gran Torino ri. Seus dedos tamborilam na poltrona, os pés chutando alegremente como uma criança em vez do velho anão que ele é. Seu pequeno jogo de fingir ser senil pode ter conseguido ingressos grátis para eles, mas Bakugou está chegando ao seu limite. Ele quer ir. Agora .

Ele afunda em seu assento, retrucando: "Cala a boca, velho."

A resposta curta dá ao jovem herói um golpe sólido para o lado. Enquanto Bakugou suspira por ar, o velho peidão tem a ousadia de sorrir. "Agressivo, hoje. Bom. Você vai precisar disso."

"Eu vou te matar", ele rosna.

O sorriso do homem assume uma borda afiada. "Eu gostaria de ver você tentar."

Seus lábios puxam para trás em um rosnado. O fóssil o está provocando novamente. Ele abre os punhos ao perceber a futilidade. Gran Torino parece imperturbável com a maioria das coisas. Ao contrário de seus colegas de classe, suas ameaças não têm efeito sobre esse bastardo. Na verdade, o velho gosta deles. Por mais que Bakugou tente contra-atacar com zombarias e provocações, o bastardo joga de volta para ele, duas vezes mais forte e duas vezes mais brutal.

Há outra razão também, sua mente lembra, para seu desgosto. Embora ele nunca admitisse isso abertamente, o herói é estranhamente revigorante em comparação com os outros adultos que ele teve que tolerar.

Não vendo razão para continuar com essa linha de conversa, Bakugou rapidamente muda de assunto com uma observação óbvia que o faz querer se chutar depois: "Mas é tarde. A maioria das pessoas estará dormindo quando chegarmos lá."

Claro, é tarde pra caralho. O relógio em seu telefone já mostra que está passando da hora em que ele normalmente está na cama. Sono decente ou não, o relaxamento tem um efeito significativo em seus poros.

"Exatamente." Os olhos do homem se arregalam, o nariz franzido para complementar a alegria em seu rosto, aprofundando suas rugas. "Quanto mais tarde for, mais conflitos encontraremos. Os vilões são sempre os mais ativos à noite. Muito mais divertido."