CAPÍTULO CINCO

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Olá coisinhas lindas!

Esse capítulo tá recheado de dedo no cu e gritaria, aproveitem!

Boa leitura!

#flocodeneve

∆ 

O corpo estava tão quente que poderia facilmente dizer que todo o seu sangue fervia por debaixo do tecido de pele clara.

Em combustão. Era assim que Jimin sentia estar ao acordar naquela madrugada gélida e chuvosa.

A falta de ar em seus pulmões o deixava quase em desespero. Se tentasse pedir ajuda ㅡ coisa que ele nunca faria ㅡ duvidava que sua voz saísse. Contestou suar frio ao passar a mão por seu rosto. O peito sobe e desce de forma desregulada. A visão turva pelos olhos lacrimejados rodava tamanha era a tontura que sentia. As mãos trêmulas ficavam cada vez mais pálidas. Poucos segundos tentando se acalmar foram o bastante para sentir o estômago embrulhar.

Levantou quase em um pulo da cama ㅡ ignorando totalmente a dor forte que abateu-se sobre seu corpo ㅡ e correu para o banheiro. Abriu a porta em um empurrão forte e jogou-se ao chão na frente do vaso sanitário. O tempo foi exato para que sua bile subisse e ele colocasse toda sua janta da noite anterior para fora.

Ao fim do ato, seu corpo tiritava e sua garganta ardia e ficava dolorida. A dor em sua cabeça parecia ser causada por diversas pancadas no local. Doía tanto que ele só queria bater sua cabeça na parede para ver se aliviava.

Levantou e dirigiu-se até a pia logo após dar descarga no sanitário. Enxaguou a boca e jogou água no rosto. A tontura parecia piorar a cada segundo que se passava. Sua temperatura corporal não parava de subir, não podia ser normal. Ele estava sentindo-se prensado em um local muito pequeno onde o ar começava a se tornar rarefeito de tão denso. A sensação claustrofóbica parecia querer fazer morada, mesmo não fazendo sentido, já que o ambiente não condizia com a sensação.

Saiu do banheiro e rumou até a janela do quarto ㅡ que ficou aberta quando foi dormir ㅡ e tentou puxar mais ar fresco, tentando melhorar sua respiração. Não funcionou. Poderia enfiar metade do corpo para fora do quadrado grande se as grades não o atrapalhasse.

A sensação de falta de ar já começava a deixá-lo um pouco desesperado, mesmo buscando manter a calma.

Abriu a porta do quarto com força e saiu para os corredores. O ar estava fresco naquele corredor, mas não melhorou muito sua situação.

Continuou andando, sem prestar atenção realmente na rota sendo feita. Este ponto não importava muito para ele naquele momento. Os passadiços estavam escuros, iluminados somente pela luz lunar e artificial do lado de fora. Não havia um único ser presente por onde passava. Não sabia se estavam dormindo, duvidava muito.

Os passos ligeiros o levaram até a entrada do complexo. Chovia mais forte naquele horário. O loiro conseguia respirar melhor, mesmo que seu peito subisse e descesse com rapidez. Quem olhasse para ele diria que ele correu uma maratona, pelo suor escorrendo de seu rosto e grudando os fios brancos na testa e a respiração totalmente desregulada.

Mesmo conseguindo puxar mais ar para seu pulmão, o calor em seu corpo parecia somente crescer. Crescia junto com uma sensação desconfortável totalmente desconcertante e irreal.

Saiu da cobertura que o protegia da chuva e sentiu a água frígida tocar sua pele. O jardim voluptuoso se encontrava logo ao lado, no meio dele podia-se avistar um banco de madeira descascado. Não parecia receber muitos visitantes, tal qual as próprias plantas do viridário.

Despertar Maldito: Aurora • Jjk + PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora