𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 4

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Minha respiração se encontrava acelerada. Não sabia exatamente o que tinha acontecido só sabia que tinha que correr o mais rápido possível, minha sombras me impulsionavam a fazer isso.

Sai do meu quarto aos tropeços sem ao menos trocar de roupa, eu corria pela casa da cidade com minhas sombras surrando no meu ouvido para ir mais rápido, praticamente me empurrando através da porta.

Eu sentia um aperto forte no peito, como um puxão me guiando, me levando para algo ou alguém e assim que eu passei pela porta da casa da cidade e o sol bateu no meu rosto algo clicou.

"Azriel, Azriel tava indo embora e ao menos ia se despedir de mim"

Em um segundo, já tinha aberto minha asas e voava como nunca voei antes, mais rápido do que nunca. As sombras me ajudavam, me dando impulso para frente, gritando no meu ouvido a ir cada vez mais rápido.

A cinco metros de distância da casa dos ventos as sombras do mestre espião me atingiram, se enrolando em meu corpo, me abraçando.

A velocidade do voo estava tão alta que quando aterrissei, acabei tropeçando nos meus pés e caindo de joelhos no chão na frente do mestre espião.

—Minha princesa. -Az se abaixou para me amparar, segurando-me nos braços ele me levou para dentro da casa e me sentou no sofá.- O que aconteceu? -Ele pergunta afobado, enquanto passava as mãos pelo meu rosto, tirando alguns fios de cabelo do meu rosto.-

Sentia meu coração acelerado, olhei para as minhas mãos trêmulas agora, alguns arranhados estavam nas palmas e meus pés agora estavam um pouco doloridos, assim como os meus joelhos.

—Você estava indo embora. -Falo ainda sem fôlego, pelo susto e pela corrida.- Elas me acordaram e eu senti um aperto no meu peito. -Az segurou minhas mãos machucadas e deixou um selar nas minhas palmas.- Você iria partir sem se despedir! -Senti a raiva tomar o lugar do desespero e agora eu queria quebrar a cara de Azriel, puxei minhas mãos e cruzei os braços, ele suspirou pesadamente e se ajoelhou a minha frente colocando as mãos a cima dos meus joelhos.

—Me desculpe, eu deveria ter ido me despedir. -Ele pede me fazendo olhar para ele surpresa.- Me deixa cuidar dos seus machucados?

—Estou com raiva de você no momento, mestre. -Vejo os olhos de Az escurecerem e ele aperta minhas pernas.-

—Não me chame assim, princesa.

—Por que? -Questiono tendo uma breve sensação de déjá vu.-

—Porque não. Você me chama assim, então tenho o direito de dar ordens! As obedeça. -Ele fala com um sorriso de canto nos lábios.-

Sinto minhas pernas falharem com as suas palavras e meus joelhos tremerem. Faço um movimento sutil com a cabeça indicando que concordava e vejo seu sorriso, mas esse era diferente, um sorriso perfeitamente calculado. Em seguida senti um tapa na parte de trás da minha coxa direita que me fez fraquezar.

𝕮𝖔𝖗𝖙𝖊 𝖉𝖊 𝕳𝖊𝖗𝖉𝖊𝖎𝖗𝖔𝖘 𝖊 𝕟𝖔𝖒𝖇𝖗𝖆𝖘¹| 𝙰𝚣𝚛𝚒𝚎𝚕Onde histórias criam vida. Descubra agora