Meses e mais meses se passando, Sofia vai conquistando novos contatos e aumentando cada vez seu ciclo social graças ao tempo que passou na capital carioca.
A sorte estava a seu favor, pois estava conseguindo novos trabalhos, mesmo que fossem pequenos, em produções grandes e medianas.Quase caiu no chão quando descobriu que tinha passado no teste para um musical, que era nada mais nada menos que da Broadway.
Havia sido escalada para ser Anastacia, tudo, pois produtores da Broadway Brasil tinham visto uma pequena parte de um musical que Sofia tinha dado toda a sua alma, a Ópera do Malandro.E agora precisaria passar alguns meses em Nova York, pois seriam meses de ensaios e preparações. Antes, ela só tinha uma pequena experiência com a Broadway em São Paulo que já fazia muito tempo.
Estava animada acima de tudo, era um grande passo na sua carreira, mas sentia-se desolada, pois significava que ficaria longe de tudo, passaria uma temporada longe de seus preciosos alunos e isso a arrasava por dentro, foi o maior vale de lagrimas quando se despediu de seus pupilos, ganhou presentes e mensagens de incentivos a deixando mais confiante.
" Sofia: Se você visse as carinhas, as lágrimas que soltaram... Foi de partir meu coração. "
Esta era sua última noite em casa, não queria fazer nada de mirabolante, apenas queria descansar, pois sabia que muita coisa estava por vir e que já não teria a mesma paz de antes.
" Pedro: Espera, então, isso quer dizer que você tem coração? Estou chocado! "
Com Pedro, ela não contava tudo exatamente sobre sua vida, apenas tinha contado uma pequena parte, que morava no nordeste do Brasil e que era professora de crianças e adolescentes.
Assim como Pedro, contou um pouco sobre sua vida, mas sem se aprofundar muito em detalhes.
Mesmo assim, ambos compartilhavam seu cotidiano, até que gostavam, pois rendiam boas risadas nos momentos mais solitários do dia." Sofia: Cara, mas tu gosta de ser atentado, né? Se tivesse como te dar um tapa por mensagem, tenha certeza, eu daria! "
" Pedro: Jesus. Para que essa agressividade, meu anjo? Isso não vai te levar a nenhum lugar, rsrs somente a alguns. "
" Sofia: Te manca, Pedro! E vai dormir que está ficando tarde! "
" Pedro: Show, mas só vou quando você confirmar aqui que Fleetwood Mac é a melhor que já existiu. Já era, Sofia, não tem para onde correr. "
— Fleetwood Mac? Sério? — Sofia falou sozinha com o seu celular em mãos, pronta para ir dormir, mas no momento discutia com Pedro.
" Sofia: De novo com essa história, Pedro? "
" Pedro: Larga de ser do contra, vamos lá, diga! "
— Hm. — Ela murmurou sorrindo enquanto digitava, gostava quando Pedro era insistente.
" Sofia: Tá, pelo menos nessa eu concordo, Fleetwood Mac é UMA das melhores bandas de todos os tempos. Feliz? "
" Pedro: Um pouco agora que aconteceu um evento histórico. "
" Sofia: Que evento, cara? "
" Pedro: Você concordando comigo. Baita milagre, o dia tá pago. "
" Sofia: Tu é besta, oh! "
" Pedro: Eu? Besta? Você que é! "
" Sofia: Aham, com certeza! Olha, Pedrito, vou ter que ir, pois tenho que dormir, alguém aqui precisa trabalhar amanhã. "
" Pedro: Falando assim, até parece que sou desocupado. "
" Sofia: E quem disse que você não é? "
" Pedro: Vai pro inferno, Sofia, eu sou um homem muito ocupado. "
" Sofia: Own, que fofo, boa noite aí, idiota. "
" Pedro: Boa noite para você também, ridícula. "
Sofia sorriu, fechando seu telefone, o guardando no móvel ao lado de sua cama, virou-se para se aconchegar melhor entre os lençóis e riu sozinha.
— Boa noite, Pedro! — falou, fechando seus olhos com sonolência.
Gostava da forma como Pedro e ela se comunicavam, sem aquela coisa de querer sempre agradar e ser extremamente carinhosos a todo o instante.
E a milhares de quilômetros, mais exatamente em Santiago, no Chile, tinha Pedro deitado no sofá com seus videogames.— Boa noite, Sofia! — falou sorrindo levemente sem ter percebido.
— Falou alguma coisa? — Um dos garotos o olhou rapidamente.
Pedro abaixou o celular e olhou para o garoto. Viu que os meninos estavam curiosos para saber o que ele fazia tanto no telefone. Quase todas as vezes que agora viam o homem, ele sempre estava digitando ou checando o telefone.
— Cadê a mãe de vocês, hein? — Pedro se levantou para fugir da curiosidade dos meninos.
Estava passando uns dias com a família em Santiago até o dia que fosse voltar para os Estados Unidos.
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Telephone - Pedro Pascal
ContoBem-vindo(a) a uma trama curta na qual envolve sorte, azar, coincidência, ou você pode apenas dizer que é simplesmente o destino. Seria o destino de Sofia Lopes, uma jovem professora de teatro em ascensão cinema, conseguir o número de telefone do at...