Unidos por uma chama- Miraculous

Pov: Adrien

Eu ainda fico pensando: como será seu vestido? Ela não precisará fazer muito esforço pra ficar deslumbrante, disso eu já tinha certeza. O suspense está me matando, mesmo que falte uma noite para o esperado baile.

– Adrien, admita de uma vez por todas que você a ama. Já estou cansado de tanta enrolação.

Realmente, eu a amo. Mas também continuo amando Ladybug.

– Mas eu não posso ama-la plagg. Sou Cat noir, eu não suportaria mentir pra ela. Mesmo que seja para a proteção dela e com certeza Ladybug me mataria.

– Tanto faz. De qualquer forma, já escolheu o que irá usar no baile? Você vem falando disso a horas.

– Sim, Nathalie já preparou tudo. Nunca fui a um baile de máscaras antes.

– Legal, mas eu estou faminto.

– Também estou. Acho que seria uma boa ideia ir à padaria.

– Até que enfim uma ideia boa!

Adrien ri, indo em direção a porta.

* Na padaria *

– Boa tarde senhora Cheng, como está?

– Olá Adrien! Já disse para me chamar de Sabine, mas estou bem, obrigada.

– Desculpe.

O modelo sorri, coçando a nuca.

– Não precisa se desculpar. Se você está procurando por Marinette, ela acabou de sair com a Alya.

– Na verdade, eu vim comprar alguns croissants. Mas você sabe pra onde elas foram? Adoraria fazer companhia a elas.

– Acho que ouvi Alya comentar que iriam ao parque. Toma, leve alguns a mais caso as encontrem.

– Obrigada senhora... Quer dizer, Sabine.

– Imagina. Aliás, Marinette adorou as rosas. Cheira elas feito perfume.

Adrien cora.

– Fico feliz que ela tenha gostado.– sorri gentilmente.

Adrien sai da padaria, dando um pequeno pedaço de croissant para seu kwami que se escondía debaixo de sua jaqueta branca. Logo, foi em direção ao parque. Onde Sabine havia dito.

– Adrien!– grita Alya acenando.

– Oi, meninas.– acena de volta.

– Oi! – diz Mari gentilmente.

– O que o trás aqui?– Pergunta a morena.

– A mãe da Marinette disse que vocês estavam aqui, então trouxe alguns croissants para vocês. Aliás, bela rosa Mari.

Mari cora e desvia brevemente o olhar.

– Então, ansiosas para o baile?

– Sem dúvidas, Não vejo a hora de usar o vestido que Mari fez!

– Deve estar lindo, com certeza! E você Mari?

– O que tem eu?– A mestiça volta ao mundo real assim que o loiro a chama.– Ah sim, o baile! Também estou animada. Depois de horas preparando o vestido, finalmente o terminei.

– Posso ver?– Diz o modelo animado.

– Assim você estragará o suspense Agreste.– responde ela dando uma pequena risada.

Andamos por mais alguns minutos. Logo depois Alya chamou Nino, para que fizessemos um piquinique. Ficamos a tarde inteira conversando e nos divertindo. Mari e eu até trocamos alguns olhares, mas nada muito relevante. Ela era linda, seus olhos eram azuis como o céu noturno, eu podia me perder neles sem medo. Eu realmente estava me apaixonando por aquela garota. E estava adorando isso.
  Chamei ela um pouco longe de onde estávamos, para que Alya e Nino pudessem namoriscar um pouco. Depois de um tempo, voltamos. Ela parecia feliz e isso me fazia bem.

Eu sentia que podia contar qualquer coisa a ela. Penso em tantas formas possíveis de ama-la, sem que ela perca sua essência, sua delicadeza. Infelizmente aquele momento foi enterrompido por um akumatizado. Procurei um lugar seguro e me transformei.

– Como vai my lady?

– Muito bem, gatinho. Temos muito trabalho pela frente.

– As suas ordens Bugboo.

Lutamos e vencemos.faziam tantos anos, que pegamos o jeito. Quando voltei minha princesa estava lá, me olhando. Não pude resistir a tamanho conforto. Eu só queria ser dela, me jogar em seus braços. Não aguentava mais tanta tentação. Amanhã era o momento, eu irei contar a ela. Sem mais segredos.