Uma pequena explosão acontece. O fim estava próximo, com poucas palavras Marinette podia cometer o maior erro de sua vida.
– Ladybug, a tal super-heroina que todos acreditam ser do bem. E olhe só agora, está prestes a destruir o mundo.
– Cale-se seu idiota, eu posso te esmagar feito um inseto! Mas eu tenho outras prioridades.
Ela se vira em direção ao seu amor, o loiro estava deitado entre os destroços, ela não pode conter as lágrimas.
– Me desculpe por tudo isso, meu amor. A gente deveria ser feliz! E é isso q eu vou fazer.
– Você está ficando maluca? Esse é o meu pedido! Se você e esse garoto não fossem tão enxeridos, nada disso teria acontecido.
– Ah, me desculpe! O pedido era seu? Que feio da minha parte.
– Assim está melhor, acho que prefiro você assim do que Ladybug.
Assim que o tal vilão chega perto para pegar o anel, Mari estrala os dedos, fazendo o homem sentir uma dor terrível.
– Acha mesmo que eu me importo a quanto tempo você tenta conseguir este poder? Por mim, você já estaria morto. Mas quero que Cat veja você sendo destruído. Não ingênua e nunca fui! Você é apenas um homem velho e sem amor.
– Por favor, pare! Eu lhe imploro.
– Assim está melhor. E não me interrompa mais!
Quando ela começa a fazer seu desejado pedido, um portal se abre em meio aos destroços, ela houve uma doce voz chamar seu nome.
– My lady!
– Gatinho...– Ela se vira, seus olhos já haviam se transformado em um rio. Após se virar, Mari vê seu lindo amor parado em sua frente tentando compreender a situação.
– My lady, o que está fazendo!? Você sabe o preço desse poder.– Diz Cat Noir com as orelhas baixas.
– Eu não posso viver ser você, meu amor.
– Você vai dar um jeito, Princesa. Você sempre dá um jeito. Tire o anel, você não quer cometer esse erro.
Seus olhos vibram, ela tentava se conter mas não conseguia. Se ela desistisse, talvez nunca mais viria ele, mas ao mesmo tempo sabia que o preço seria alto demais. Ela remove o anel desfazendo a combinação e entrega a Cat noir.
– Eu não posso dizer adeus...
– Eu sei... Mas é a única escolha, Bagboo.
– ... Destransformar.– Mari, agora sem poderes algum, vai até seu amado que estava ao chão. A mestiça se ajoelha, e beija sua testa. Sua pele já estava fria, mas ela apenas o olha admirando seus traços.– Adeus, Agreste.
A poucos metros de la, o vilão permanecía ajoelhado, ele tira uma borboleta de seu bastão e a transforma em um akuma, que vai em direção a Mari.
– O que está acontecendo!?
– Oh, querida. Tanto sofrimento, tanta dor. Você quer me matar? Matar quem fez isso com seu lindo gatinho? Então vá enfrente, permita o akuma!
– Nunca! – Mari se esforça o máximo que pode para impedir de ser akumatizada, ela pensa no que Adrien ia querer. Logo um névoa preta se aparece em volta dela, a dor era tanta que o akuma se tornava cada vez mais forte.
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