Assim que abro os olhos, a vejo deitada sob meu braço, conseguia sentir sua respiração me fazendo arrepiar. Ela era tão doce, parecia um sonho do qual eu não queria acordar.
- ... Bom dia, gatinho. Dormiu bem?
- Bom dia, princesa. Dormi muito bem, e você?
- Com você me abraçando é um pouco difícil não ter dormido bem.- A mestiça ri.
Sua doce voz era sonolenta, levemente rouca, aquilo era tão prazeroso de se ouvir.
- Pegue uma roupa mais confortável, eu vou preparar o café da manhã.
- Tudo bem.
Adrien saiu do quarto, logo eu fui procurar algo para vestir. Eu tinha quase certeza que não iria para casa noite passada, então coloquei uma blusa em minha bolsa. Para não fazer desfeita, coloquei uma de suas cuecas e um short preto que era meramente largo, mostrando a barra da roupa íntima.
Após se trocar, Mari desse até a cozinha para fazer a pequena provocação.
- Então, o que fará para gente?
Adrien que segurava um livro de receitas em sua mão, ao se virar se enrola com a frase que mal começou.
- Acho que farei...
- O que foi Agreste? O gato comeu sua língua?- Mari sem se conter, solta uma risada.
- Panquecas! Eu havia esquecido o nome, apenas isso.
- Ah sim, posso te ajudar com as panquecas então?
- P-pode, eu adoraria sua ajuda.
A azulada ri novamente. Enquanto ela ditava os ingredientes, Adrien os pegava sem parar de admira-lá. Logo os dois começaram a fazer as deliciosas panquecas.
Enquanto Mari terminava de preparar o café da manhã, Adrien procurava um queijo para seu amigo kwami e algo não tão nojento para tikki.
- Estão prontas!
- A primeira fatia é minha!
- Nem vem plagg!
- Adrien, você deveria ser mais humilde.
- Toma plagg.- Mari dá um pequeno pedaço de panqueca para os kwamis.
- Viu? Ela sim é humilde.
Adrien revira os olhos e a mestiça ri de sua reação.
- Agora prove.
- Nossa, é a melhor panqueca que eu já comi na vida! Como consegue cozinhar tão bem?
- Não exagere, eu apenas adicionei algumas coisinhas a mais na receita.
- Pode me dizer o que é?
- Não, é segredo de padeiro!
- Então vou ter que começar a trabalhar com seu pai.
A garota ri e aprecia o loiro comer suas panquecas, mas logo ela sente algo estranho.
- Está tudo bem, Princesa?
- Sim, desculpe. Apenas tive um pressentimento ruim.
- Eu posso te levar até em casa se quiser.
- Está me expulsando de sua casa, Agreste?
- Nunca! Eu só quero que se sinta bem.
- Eu estou bem, fique tranquilo.
- Aff, que melação! Como alguém aguenta isso?
Ambos riem, mas logo olham em direção a janela após ouvir um barulho imenso.
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Unidos por uma chama- Miraculous
Fiksi PenggemarUm gatinho que não consegue escolher entre sua joaninha e sua princesa. Talvez sua escolha custe um pouco caro...