Chapter eleven: Who Wants to Live Forever

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Ei, hum. Novamente eu queria pedir desculpas pela demora. Eu juro que comecei a escrever isso assim que postei o último, mas eu tenho corrido tanto. Eu estive trabalhando e minhas aulas estão para voltar e eu ainda não consegui sair do meu antigo colégio, então, eu não prometo uma frequência. Mas eu sei que não falta muito para finalizar a fanfic. Eu farei o máximo para atualizar de uma forma melhor.

Eu não me lembro de quantas e quais músicas usei para escrever esse capítulo, mas a última (que está tocando agora, inclusive) foi Daddy - Coldplay.

Falo um pouco mais nas notas finais.

Boa leitura!

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Quando acordei com um barulho alto de algo caindo no chão, ainda era madrugada. Talvez não tão tarde, já que o céu estava um pouco mais claro e já não fazia tão frio, mas ainda era frio, e, se não estava tarde, então estava muito cedo.

— Desculpe, prince. Eu derrubei uma tinta. — A voz de Louis era grossa. Bastante embargada, e ele não se virou para mim, embora soubesse que tinha me despertado. — Droga. Meu quarto é uma bagunça agora. Essa mancha não vai sair.

"— Os lençóis estão uma bagunça agora! — Louis sussurrou divertido. — Acho que essa mancha não vai sair. Vamos só trocar isso."

Me levantei lentamente, zonzo, me sentando na cama. Puxei as cobertas e joguei desajeitadamente sobre meu corpo. Louis estava na outra ponta do quarto. A janela estava aberta.

Os cabelos estavam suados e completamente bagunçados, grudados em sua nuca. As costas arrepiadas e encolhidas, curvadas para dentro, como se respirar doesse. Ele se manteve em silêncio. Havia um pincel em sua mão e uma pote de tinta em outro. Uma tela à sua frente. Louis estava nu como quando fomos dormir. Completamente nu. As pernas estavam dobradas, ajoelhadas no chão. A cintura fina ia para frente e para trás conforme ele se inclinava para pintar e os braços delicados se moviam drasticamente, sujos de tinta por todo o canto, com todas as cores possíveis.

— O que você está fazendo? Que horas são? — Perguntei, receoso em levantar e ir até ele.

— 4:55, exatamente. Eu estou pintando. Você sabia que misturar todas as cores resulta em cinza?

Então olhei para o recipiente que ele segurava. Havia um pouco de roxo, amarelo, verde, azul, pelo vidro. Mas o pincel levava cinza. E a tela levava todas as cores em formatos que reconheci como bexigas, mas começava a ser completamente preenchida pelo cinza.

— O que está pintando? — Tentei de novo. Louis quase não se mexeu.

— Não sei. Acha que isso seria vendido um dia? Acho que talvez quando eu morrer.

— Por que quando você morrer?

— Algumas pessoas só são vistas depois que morrem.

— Tenho certeza que você será visto muito antes disso.

— Não vai me importar mais, de qualquer forma.

— Você não quer se deitar?

— Eu não tenho sono. Eu estava pensando… e se eu vender esse quadro? Vou fazer outros mil quadros e vender outros mil quadros? Se eu escrever um livro, vou fazer outras mil cópias e vender outras mil cópias? E se eu quiser fazer um filme? Gravar uma música? E se eu não quiser fazer nada?

— Acho que precisamos escolher algo.

— É, mas eu queria fazer tudo.

— Conhecendo você, não duvido que consiga.

Under Pressure || l.s. Onde histórias criam vida. Descubra agora