𝟬𝟴. madrugada

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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐈𝐓𝐎
"até parece que eu vou ter ciúmes de você"

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐈𝐓𝐎"até parece que eu vou ter ciúmes de você"

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𝐄𝐑𝐀𝐌 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃ quando o som finalmente parou. Luna abriu os olhos e deu um sorriso de felicidade, pois finalmente poderia dormir tranquila, sem que nenhum barulho interrompesse seu precioso sono.

Ela não queria levantar, mas sua boca estava seca e sua garrafinha estava vazia. Se ela não for beber água, não irá conseguir dormir, por mais que esteja morrendo de sono.

Se levantou com o maior esforço do mundo e desceu até a cozinha, torcendo para que Luiz não chegue agora. Mas se chegar, ele ouvirá umas boas verdades. Ele é o irmão mais desnaturado do mundo.

Entrou na cozinha, pegou um copo e encheu com água. Se virou para se apoiar na banca e quase teve um negócio do coração.

— Que susto, assombração! — dá um pulo para trás assim que se vira e vê Gavi parado na entrada da cozinha

Luna esperava ver Luiz, mas Pablo não. O que ele está fazendo aqui? E por que ele está parado na entrada da cozinha? Por um segundo seu coração parou e depois começou a bater freneticamente. Provavelmente seu sono até passou.

— Eu sou tão feio assim? — finge estar ofendido

Luna pode odiar Pablo mais do que tudo, mas não pode ser hipócrita ao ponto de dizer que ele é feio. Sinceramente, ela odeia que ele seja um dos garotos mais lindo que ela já viu, tanto quanto odeio ele. Óbvio que não irá dizer isso para ele, imagina ele lhe zoando.

— É para eu ser sincera? — arqueia uma sobrancelha, dando a entender que ela realmente acha ele feio

Pablo ficou sério e revirou os olhos. Luna começou a pensar que a reação dele foi essa por ele ser aquele tipo de garoto que odeia ter o ego ferido, que odeia levar um fora, mas não é bem isso. Ela não sabia porque ele ficou tão ofendido assim, se fosse ao contrário, Luna não se importaria porque não liga para o opinião de merda dele.

— Você quase me matou. Olha, a água até desceu errado. Se quer me matar, enfia a faca logo!

— Que dramática — ri, fazendo Luna perceber que sua voz estava embriagada e ele com certeza está bêbado

— Pablo, você bebeu? — pergunta séria

— Vou dormir aqui — ignora a pergunta de Luna, dando de ombros fazendo Luna franzir o cenho

— Não foi essa a minha pergunta — coloca o copo em cima da pia e se aproxima do garoto

— Um pouco, mas quase nada — faz sinal de "pouco" com o dedo indicador e o polegar — Quem se importa? O mundo está nem aí para as plantas, coitadas das plantas

— Eu não mereço passar por isso — suspira irritada

— Nem as plantas merecem — diz triste, com os olhos marejados

 𝐃𝐎𝐔𝐁𝐋𝐄 𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒, ❝Pablo Gavi❞ Onde histórias criam vida. Descubra agora