A manhã seguinte chegou como um raio de sol longínquo e maravilhoso. Por uma pequena fresta da cortina do quarto de Annabeth, a manhã já lhe dava boas vindas. É claro, que para a condessa pareceu uma eternidade, para o dia amanhecer, afinal, esta manhã, seria aquela a qual, a doce Anna conheceria família de seu amigo, Nicholas Wilnnet. E se eles fossem iguais ao barão, e Annabeth tinha uma certeza ávida que seriam, então a adorável jovem teria um dia regado de pessoas boas e gentis ao seu redor.
Durante a noite anterior, Anna basicamente contara os minutos para as horas passarem, e mesmo quando o sono a arrebatou quase que de vez, fora uma verdadeira tortura se deixar levar pelo cansaço. Ela não queria dormir, mas sim queria pular a noite para o próximo dia, o mais rápido possível.
Quando o primeiro resquício de luz entrou no quarto de Anna, os olhos dela se abriram em um estalar de dedos. Seu coração deu uma leve palpitada e um sorriso iluminou seus lábios.Ela teria de pensar no que vestir, ou em qual penteado deveria fazer, ou até mesmo, se deveria usar xale ou não. Talvez adereços no cabelo? Quem sabe um perfume novo? E sua mãe.. Oh céus, sua mãe! A condessa havia esquecido de dizer sobre lorde Wilnnet para a duquesa, e Anastácia certamente deveria estar acordando agora, e se preparando para a manhã de cortejo.
A noite anterior obtivera tamanhas emoções e tantas coisas, envolvendo tanto Nicholas, quanto as valsas e lorde.. Darryman. Anna balançou a cabeça e afastou tais pensamentos. Que Annabeth esquecera por completo de avisar sua mãe! Oh, mas que alarde!- Certo Annabeth, não seja tola.- Ela respirou fundo e se sentou na cama. Tentando, e apenas tentando, ficar mais calma- Apenas organize seus pensamentos.- Disse a si mesma. A primeira coisa que ela pensou, foi em Nicholas. Seu amigo, ah, como era bom ter um amigo.
A condessa se endireitou no colchão fofinho e trouxe os joelhos para perto, sentindo o tecido macio acariciando sua pele como uma nuvem. E abraçou as pernas, apoiando a cabeça entre os joelhos. Com o sorriso voltando a tona em seu rosto. Sempre que o barão estiveram por perto, ela ria e sorria, até mesmo quando ele se mostrava presente em seus pensamentos. E passava pelo menos uma semana inteira de ótimo humor. A presença dele era reconfortante e acolhedora, e as conversas eram tão simples e naturais. Nada que fosse difícil ou sufocante, mas sim espontâneas e tranquilas, como se pudessem passar o resto da viagem da em um assunto, e tudo estivesse bem para ambos. Eles se entendiam, e se davam bem. E agora, a doce Anna iria conhecer a família dele também. Francamente, havia como ficar melhor?
A condessa se jogou outra vez em sua enorme cama, e se espreguiçou de maneira animada e ansiosa. Se pôs de pé, e fora para perto da janela, olhar o enorme parque que se encontrara na frente da casa de sua tia Abigail. Annabeth gostava de olhar os casais fazendo côrte alí, ou apenas pessoas passeando, ou cavalgando. Mesmo que estivesse cedo demais para haver alguma alma viva alí. Era apenas uma mania corriqueira que ela adquiriu com os dias que estava morando alí, as vezes fazia por fazer e outras vezes, só para admirar mesmo. Gostava daquele parque, mesmo que nunca houvesse passeado nele, a jovem apenas gostava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Rosie, um amor de surpresa.
RomanceEsperar 20 anos para seu tão sonhado debut na sociedade, é algo de se ansiar certamente. Ainda mais quando o príncipe lhe demonstra interesse em sua pessoa, e homens se rastejam aos seus pés apenas por depositar o olhar em você, é claro que qualquer...