Capítulo 12

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Após o passeio com lorde Wilnnet, a nossa adorável Anna se sentia mais revigorada novamente, de fato

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Após o passeio com lorde Wilnnet, a nossa adorável Anna se sentia mais revigorada novamente, de fato. E a jovem, ainda estava claramente surpresa por não se sentir triste com relação ao príncipe Edward, sim, ele se casara exatamente na semana em que Annabeth viera para Londres, e no início isso a feriu de tal modo, que no momento ela quis morrer, ou no mínimo, se jogar em algum buraco, e se deixar soterrar-se até que o sofrimento de seu coração passasse de vez. Porém, aqui estava ela dois dias depois, se sentindo como se nada houvesse ocorrido. O que era estranho ainda, contudo, particularmente bom.

Sofrer até não aguentar, era o que ela esperava que acontecesse ao ler a notícia sobre o casamento, todavia já que isso não estava acontecendo, a condessa se sentia aliviada e grata, afinal, chorar era algo definitivamente péssimo, e se isso não estava acontecendo com Anna, então que bom. Muito bom, e que assim continuasse.
É claro, que Nicholas tinha uma grande e boa parcela, relacionada a essa sua melhora eminente, e isso deixava Annabeth mais grata ainda por ter ele como amigo. Teria de o agradecer por a ter a ajudado, mesmo sem dizer o motivo da tristeza, ela o iria agradecer. Ele merecia ser reconhecido por seu mérito.

E em relação a bailes, hoje haverá um. Proporcionado por Lady Derryman. Anna não conhecia a mulher, porém, já escutou que seus bailes são bonitos e grandiosos, e principalmente, que após o baile anual da mulher, os outros bailes aconteciam com mais frequência e fervor.
Contudo não era o baile grandioso, que fazia a condessa estar com certa animação para a chegada da noite, mas sim, o fato de ver lorde Wilnnet novamente. Seu novo, único e atual amigo. Ah, isso é que é maravilhoso.

No momento, a nossa linda e amável jovem, está na sala principal, sentada em uma poltrona fofa, cor de menta, bem perto de uma janela. Com os pequenos raios de sol adentrando de forma leve em sua face. O fim de tarde estava maravilhoso, com um clima fresco e agradável, e até um certo perfume no ar. Tão bom, tão tranquilo.
Porém o bom fim de tarde não era o real motivo de Annabeth estar sentada alí, perto da janela, mas sim, o fato de haver uma mesinha marrom ao lado da poltrona, onde estavam apoiadas em um belo e delicado vaso de cristal, as rosas que Nicholas dera a ela. As flores estavam um pouco murchas, mas ainda havia alí as lembranças boas do dia anterior, e as boas risadas que os dois deram juntos.

Na verdade, o fato de as rosas estarem um pouco murchas nem importava para a condessa. Ela só queria ficar ali, as admirando, e sentindo o que restava de seu perfume.
Realmente o barão era um ótimo amigo, muito encantador, agradável, gentil e bonito. Muito bonito, com certeza, bonito até demais as vezes, a jovem pensou. E logo tratou de balançar a cabeça para afastar tais pensamentos. O foco são as flores, sim, as flores lindas que ele lhe dera. Ela sorriu lembrando da tarde que passara com ele ontem.

- Bonitas por fora, e fortes por dentro..- Ela falou baixinho, ao pegar em uma das pétalas que caira. Lembrando da analogia do rapaz no dia anterior.- Essa analogia foi fascinante.- acrescentou com um sorriso no rosto.- Sim, certamente fascinante.

Rosie, um amor de surpresa.Onde histórias criam vida. Descubra agora