Capítulo 2

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No outro dia, Annabeth ainda se sentia triste, pois o único rapaz o qual a tinha feito sentir algum interesse, era justamente aquele que ela não poderia mais ver

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No outro dia, Annabeth ainda se sentia triste, pois o único rapaz o qual a tinha feito sentir algum interesse, era justamente aquele que ela não poderia mais ver. Pobre condessa, que situação trágica o destino havia lhe concedido. A jovem se sentou na cama e alí suspirou fundo, pensando no dia longo que haveria de ter, afinal, hoje seria sua primeira manhã de visitação com os pretendentes, entretanto ela não se sentira animada como estivera ontem. Mesmo que o príncipe tivera dito que viria hoje, ela conhecia sua mãe o suficiente para saber que a duquesa faria de tudo e mais um bocado, para que o príncipe não chegasse nem na entrada do palacete. Então ela apenas se sentiu pesada, muito pesada.

- Senhorita Annabeth? Está acordada?- A condessa se levantou da cama ao escutar as batidas de sua aia na porta.

- É claro Emma, pode entrar.

- Sua mãe mandou eu vir a aprontar, acredite ou não já se está criando uma fila de pretendentes lá fora!- A criada falou com animação, enquanto abria as cortinas.

- Minha mãe acordou tão cedo? Por que? Normalmente acordamos sempre no mesmo horário. Que estranho!- Exclamou a condessa, intrigada.

- A duquesa acordou mais cedo para enviar uma carta, mas não sei para quem.- Carta? Annabeth franziu o cenho, pensativa.

- Será que há algum parente doente?

- Quem está doente?- Perguntou a duquesa entrando no quarto, fazendo a jovem levar um leve susto.

- Algum parente imagino. Mamãe, a senhora enviou uma carta para quem?

- Para algum lugar que te arrume uma nova aia, pois esta está com a língua muito afiada!- Annabeth se sentiu culpada por sem querer entregar sua criada, e baixou a cabeça.- Mas não se preocupe, sei dos meus motivos e o que fazer. Agora se apronte, seus pretendentes já estão se aproximando.- Falou secamente.- E Emma, prenda bem o cabelo dela.

- Mas mamãe...

- Annabeth!- Exclamou a duquesa rudemente.- Eu sei o que é melhor.- A jovem apenas e assentiu e observou a mãe sair.

- Emma, me perdoe! Eu jamais teria a entregado por querer.- A aia apenas sorriu e deu dois tapinhas na cadeira da penteadeira.

- Sem problemas senhorita, agora venha, vou arruma-lá para sua primeira manhã de cortejo.- Disse a criada sorrindo.- E não se preocupe, deixarei algumas mechas soltas para a senhorita.

- Muito obrigada! Você é um anjo.- Falou Annabeth, indo em direção a penteadeira e sentando-se.

- Imagine, sei como ama seus cabelos soltos, e também tenho um pó de coloração que deixará suas maçãs do rosto bem rosadas, o que acha?- A condessa assentiu.- Então, está muito animada?- O peso voltou, a jovem se sentiu triste novamente, então apenas sorriu fechadamente e respirou fundo.

Annabeth já era linda por sí só, então arruma-la não era nenhum sacrifício, a jovem não precisara de muito, logo não demorou para que a aia a aprontasse.
Por incrível que pareça, aquele dia amanheceu com sol e um leve calor, o que não era muito comum, e também este típico clima incomum era o que normalmente custumava animar muito o dia da condessa, já que ela amara usar seus vestidos de calor. Mas não hoje, ela estara bem desanimada, mesmo com a presença do sol e sua mãe estando em uma estranha onda de bom humor, a animação da condessa estava perto da estaca zero.

Rosie, um amor de surpresa.Onde histórias criam vida. Descubra agora