C.31

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Mabel
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Nesses dois dias pensei muito sobre tudo que aconteceu comigo, dês da dor de ser abandonado pela minha própria mãe, e ser criada pro um mostro que sempre falava que me amava e mesmo assim me usava pra atrair as suas vítimas, minhas babás.
 
Ao doze anos quando ele foi preso meu mundo caiu, ele me abraçava e falava que sempre me amou, mas nunca falou a palavra perdão, não só pra me mais também pra famílias das mulheres que ele matou.
 
Minha mãe reapareceu na minha vida só quando já tinha quinze, e me implorou uma segunda chance e isso nunca daria, a única coisa que queria era fingir que ela estava morta. Vive com meus avós e tios até completar dezesseis anos, que foi quando passei na faculdade e comecei a trilhar minha carreira na polícia.
 
E agora penso que fiz isso tudo pra acaba com os mesmos sentimento do meu pai, desejo e posse. O Klaus é lindo e muito bom no trabalho, mas não quero nada com ele, e nem é o principal motivo de não querer ter esse bebê.
 
Eu nunca me vê sendo mãe, só de pensar nessa possibilidade isso me causava arrepios, não queria  ter uma criança e não ser capaz de amá-la e nem de cuidada. Acho que estava tentando me engana que se o filho fosse do Dominic eu teria esse bebê, como fui burra, o problema sou eu, e por isso escolhe tirar.
 
Sem avisar a ninguém apenas entro na clínica e dou meu nome, e tive que esperar até ser chama, sabia que aquele lugar não era o melhor lugar pra fazer isso, já que era em uma casa, e o lugar parecia ter muita coisa errada, porém sou uma policial, não posso correr o risco de ser reconhecida. Meu celular chama e era o Klaus, não atende e espero que a Savana não tenha contato nada pra ele.

Desligo o celular é entro na sala, tiro minhas roupas e coloco o avental e sigo até um quarto que seria feito o procedimento, vou da um fim dessa confusão toda e foca na minha carreira.
 

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Dominic
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Estamos atrás do grupo de agentes do FBI que estavam a serviço do Rehan, estávamos observando um homem e uma mulher eles estão tomando conta de uma testemunha que vai testemunhar contra um líder da Máfia Rússia, mas sabemos que eles vão tentar matá-lo, e vamos pegar eles no ato.
 
A equipe está quase toda aqui, até a Savana veio, ela deixou o filho com a irmã que decidiu ajudar ela e vai se mudar pra nossa cidade pra morar com ela e tomar conta do sobrinho, contrariando a mãe delas.
 
Só a Mabel que pediu pra não está aqui, pois tinha um problema pessoal pra resolver, não quis falar mais deixei ela ficar de fora, mas ela estava estranha e parece que a Savana sabia o motivo.
 
Alana
-A movimentação.
-Eles estão saindo com o Tadeu.
-Só ele é a Mirela.
 
Klaus
-E olha lá, o parceiro dela está, falando com alguém no celular.
 
Eu
-Alana, Klaus e eu vamos atrás dele.
-Savana fique de olho nele e qualquer coisa nos avise.
 
Saímos atrás dela e quando reparemos estávamos em uma parte quase deserta atrás da casa que é o esconderijo dele, ela espera ele ficar na frente olhando pra um lago, e foi aí que dois homens que pareciam ser Russos surgem armado, ele se vira tentando busca ajuda da agente, mas ela também estava apontando a arma pra ele.
 
Ela
-Sinto muito mais você não deveria ser um traidor.
 
Ele
-Você deveria me proteger.
 
Ela
-Ganho mais metendo uma bala.
 
Olho para os meus companheiros e polícias locais que estavam nos acompanhando e faço sinal pra eles, rodearem eles, engatilhamos nossas armas e antes dela acerta o tiro, eu a acerto com um na barriga e ela cair ajoelhada.
 
Em seguida começa um tiroteio, e os dois Russos tentam fugir, mais conseguimos prender uma e o outro fugiu no carro mais foi baleado.
 
Ela ainda estava viva, mas sangrava muito, estão a prendemos e carregamos, até o esconderijo. Quando chegamos, o seu parceiro estava algemado com e o resto da equipe, estava sem entender nada.
 
Eu
-Desculpa atrapalhar o trabalho de vocês.
-Mas esses dois são traidores e eles são pagos pra matar a testemunha de vocês.
 
Foi difícil controlar eles para não agredirem os traidores, depois de levar ela pro hospitais no qual teve que fazer uma cirurgia, caminhamos o homem de volta pra casa com a gente no nosso jato.
 
Tudo estava calmo mas sabia que um pessoa estava  muito estranha então decidir ir falar com ela.
 
Eu
-Podemos conversar?
 
Savana
-Claro.
-O que quer falar?
 
Eu
-Estou te achando estranha.
-A algo em que posso te ajudar?
 
Savana
-Não dá.
-E algo que não é sobre me.
 
Klaus
-fofocando e nem me chamou?
 
Savana
-Posso está cometendo um erro mais você tem o direto de saber.
 
Klaus
-Está falando do que?
-O que está acontecendo.
 
Savana
-A Mabel está grávida.
-E o filho é seu.
(Essa notícia me pegou de surpresa.)
 
Klaus
-Isso é sério?
-A gente... Só.. Uma vez
-Porque ela não me contou?
-Eu tinha direito.
-Quem sabe disso?
 
Eu
-Fica calmo.
-Estamos a duas horas de chegarmos em casa.
-Lá vocês podem conversar.
-E da tempo de se acalmar.
 
Savana
-E tem outra coisa.
-Ela não quer o bebê.
 
Klaus
-Minha cabeça vai explodir.
 
O resto da viajem fui tentando acalmá-lo, só que não deu muita certo.
Assim que chegamos fui com o resto da equipe pra cede pra interrogar o homem que está com a gente, e ele foi atrás dela.
 
Foram três horas do interrogatório até que finalmente, ele falou tudo que precisamos para ter outra pista, da onde o Rehan esconde um boa parte do seu dinheiro.
 
Klaus
-Não acho ela em lugar nem um.
-Nem as melhores amigas sabe aonde ela está e também está preocupada.
 
Saulo
-Posso rastrear o celular dela.
 
Eu
-Ok.
-Faz isso.
(Ele sai e se passou menos de dez minuto até estar de volta)
-Achou?
 
Saulo
-Sim.
-Está em uma rua meio que afastada.
 
Klaus
-Vou até lá.
 
Eu
-Vou com você.
-Vocês duas avisem o que descobrimos pro chefe.
 
Alana
-Nos avisem.
 
Saímos de lá e seguimos até aonde o GPS indicava, e ficamos sem entender porque estamos na frente de uma lata grande de lixo, o Klaus tomou a iniciativa de abrir a tampa e a cena era horrível.
 
Klaus
-Não... NÃO
-ELA TÁ MORTA.
 
Não podia acreditar que estava se repetindo, perde mais um colega.
Uma menina nova, inteligente e com tanto potêncial, e perdeu a vida assim, era horrível e ver meu melhor amigo desesperado estava acabando comigo.
 
Eu
-Vamos descobrir o que aconteceu aqui.
-Quem fez isso com ela vai pagar.
 
Chamo a equipe da perícia e foi constatado pelo sangue na sua parte íntima que ela fez um aborto, mas o procedimento deu errado e ela morreu por uma hemorragia.
 
Conta sobre isso para as meninas foi horrível, e o pior que não podia demonstra fraqueza e tive que me manter firme. Mas estava doendo, tive que da a notícia da morte dela para sua melhor amiga e avisar ao pai dela por telefone já que ele estava preso, deu pra ouvir o grito dele do outro lado e ele foi contido pelos carcereiros.
 
Agora estou aqui sentado, sem conseguir segurar as lágrimas, enquanto a Felipa me abraça, e me deita colocando minha cabeça no seu colo.

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