terra arrasada

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Avisos: Smut, obsceno.

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Meus inimigos me chamam de "Namor".

Você se pergunta se é isso que você é para ele, pois o rosto dele está entre as suas pernas. Ele está aninhado lá firmemente, a língua mergulhando profundamente dentro de você, procurando por enseadas escondidas que fazem você engasgar e torcer. Mesmo com a cabeça jogada para trás, a explosão de estrelas no céu noturno aparecendo transparente atrás de seus olhos molhados de lágrimas, você se pergunta. Você é o inimigo dele?

Para todos os outros, você é. Uma linha foi desenhada onde o oceano encontra a areia. Se o seu povo soubesse disso, eles o exilariam. Chamariam de traidor. Mas não foi você quem pegou um galho e gravou aquela linha na areia, por que é sua responsabilidade cumprir regras nas quais você não participou?

"Namor", você solta, cada sílaba um ofego forte no ar como o canto de uma cigarra. Dedos rígidos cavam a carne de suas coxas, pressionando, queimando até que você os sinta em seus ossos. E ele geme, saboreando você, vibrações atingindo seu clitóris e fazendo você tremer. Ele gosta quando você o chama assim, você imagina.

Você testa os limites, reclama de novo. Com fome. Suplicando. Sem consideração pelas aparências. Se o orgulho o prendesse, você teria se privado desse sentimento. Ele puxa você para baixo, levando você para longe do mundo da superfície, tudo pelo comando de sua língua.

Ele desliza pelo seu corpo, músculos graciosos flexionados sob a lua crescente. É a única luz em seus olhos escuros. Suas mãos se encontram em seus cabelos, ainda molhados das águas de sua casa. Ele apalpa seus seios enquanto sobe, apertando com força, e seus dentes batem enquanto você tenta conter seus gemidos.

Uma língua que você não entende, ele sussurra em seu ouvido. Parece bom. É também bom quando você coleta o sal da pele salgada de seu ombro. Você o morde, puxando a pele com uma gargalhada gutural.

-Jogue Limpo. Não é divertido se eu não sei o que você está dizendo.- Você fala.

-O que eu disse- .Ele te beija e sob o gosto de si mesmo, é algo que você nunca conheceu. Algo sem nome. -Não era para você saber.

-Guardar segredos- .Você diz, pode sentir-se vibrando enquanto ele brinca entrando em você. -Que clichê inacreditável da sua parte.

Ele lhe dá um lindo sorriso e você se sente triunfante por isso. Não é uma visão que você tem a honra de ver muito.

O aperto que seus dedos têm em torno do cabelo dele aumenta quando ele afunda dentro de você. Lentamente, ele teve séculos de vida, não tem mais pressa para nada e leva seu tempo. Você se abre, o estômago se contraindo com a respiração pesada, e aceita tudo como deveria.

Enquanto ele empurra profundamente, pele contra pele sem mais para dar, e respira algo naquela língua desconhecida. Parece que ele está xingando a si mesmo, fervendo e se esforçando ao máximo.

-Fala.

Quando seu impulso começa, é em um ritmo forte. Estalos fortes que fazem seus dentes baterem a cada empurrão dentro de você. Encharcado. Inteiramente. Ruídos grosseiros de tapas na pele atingem o ar da noite enquanto seus calcanhares se enterram no chão coberto de terra.

Quando ele finalmente fala com você em uma língua que você compreende, você está atordoada demais para entender o significado.

-O mundo vai queimar contra nossas peles,- Ele sussurra de olhos fechados e sobrancelhas franzida. -E será glorioso.

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