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-Proteja a princesa!- Okoye gritou, mergulhando sua lança nos ombros de um inimigo enquanto falava com M'baku.
Não era nenhum secreto que Namor se interessou por você, ameaçando voltar a Wakanda, para a princesa; você.
Assim que ele veio com seu exército, você foi levada para o subsolo, em um cofre feito de vibranium.
Você era a futura rainha e, desde a morte de seu irmão, a proteção contra você disparou.
Três dora milajes estavam aqui com você, mas ao chamado de sua general, elas tiveram que sair correndo.
Mas assim que elas saíram da sala, uma batalha franca começou. Mais soldados de Namor estavam do lado de fora e não pareciam felizes.
M'baku o viu, perto da entrada da caverna subterrânea. Ele se lançou de um barco, batendo sua vara de madeira contra Namor.
Mas tudo o que ele fez foi erguer o braço, a madeira se partindo em pedaços como se fosse de plástico. Ele deu um soco em M'baku, que voou para trás e foi nocauteado.
Isso significava que não havia proteção para a caverna. Ele poderia levá-la.
As dora milajes lá dentro foram derrubadas, e você não podia fazer nada além de assistir enquanto sua única forma de proteção não existia mais.
Algumas armas estavam lá dentro, algo que sua irmã deixou para o caso de o pior acontecer. E aconteceu.
-Venha conosco!- Eles exigiram, erguendo suas próprias lanças para ameaçá-la.
Você disparou as armas, mas eles bloquearam facilmente os tiros. Foi quando você finalmente percebeu que, o que quer que pudesse fazer, seria em vão.
-Ah, princesa.
Aquela voz. Deu arrepios na sua espinha, os cabelos da nuca se arrepiaram. -Namor.- Você respondeu, segurando a arma com mais força.
Ele se aproximou de você e você não se mexeu, ficou no seu lugar e seus olhos se fixaram nele.
-Eu disse que voltaria para você. Todo esse caos poderia ter sido interrompido se você tivesse vindo para mim em primeiro lugar.
-Você sabe que eu não quero. Wakanda é minha casa, meu futuro. Não Talokan.
Namor pareceu ficar com raiva de sua resposta, e ele sacou sua lança, acertando você na parte de trás da cabeça.
Seu corpo caiu no chão e Namor rapidamente o pegou.
-Paalalo'ob, llévala paache' talokan. yaan ti' meyaj u betiko'ob.- (Criança, levem-na de volta para Talokan. Tenho trabalho a fazer).
Um deles pegou você, saindo da caverna e entrando na água, não sem antes colocar uma máscara em seu rosto.
Namor voou até a janela, notando a rainha. -Nossa aliança agora está morta! Eu tenho o que eu quero. Se você vier procurá-la, Wakanda cairá!
A rainha caiu de joelhos, soluços ásperos escapando de seus lábios quando ela percebeu que agora havia perdido outro filho.
Ele voou de volta para a água, nadando direto para Talokan. De volta para ela.
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-Me deixar ir!
Namor pôde ouvir seus gritos assim que voltou, entrando na sala e pegando os cacos maiores de um vaso que estava arremessado em direção de seus soldados.
-Je'el u páajtal a biin.- (Você pode sair). Ele dispensou a mulher, saindo da sala e fechando a porta atrás dela.
-Quantas vezes eu tenho que dizer a vocês, eu quero ir para casa!
-Você está em casa.
Uma risada áspera saiu de sua garganta com as palavras dele, balançando a cabeça em negação. Você cuspiu. -Foda-se!- Namor suspirou, saindo do quarto e batendo a porta atrás de si.
-Wa causa máak, in llamas.- (Se ela causar algum problema, você me chama). Ele falou para uma de suas pessoas, colocando a mão no ombro dela.
-Je'ele', K'uk'ulkan.- (Claro, K'uk'ulkan).
Namor partiu direto para seu estilista para comprar roupas bonitas para a princesa.
-Por que ele está fazendo isso comigo?- Você gritou para a mulher, que não fez nada além de ficar na porta. -Eu só quero ir para casa.
Quando a mulher virou as costas por uma fração de segundo, você agarrou um pedaço de pedra que estava no chão.
Você investiu contra ela sem pensar duas vezes, esmagando-a na cabeça enquanto ela gritava e caía no chão de dor.
Destrancando a porta, você saiu correndo e pegou a máscara para ajudá-la a respirar enquanto nadava.
Desesperadamente, você tentou alcançar a superfície, mas assim que viu aquela familiar pele bronzeada, soube que teria um mundo de problemas.
-Você está louca?!- Ele gritou com você quando finalmente arrastou você de volta para a casa dele.
-Talvez eu seja!
-Você é a primeira moradora da superfície a entrar em Talokan, e é assim que você nos retribui?
A raiva dele assustou você. Isso te assustou a ponto de você querer sentar no canto e chorar.
E é isso o que você faz.
Você deslizou pela parede, caindo no chão e enfiando a cabeça entre as mãos.
-Eu sei a dor que você sofreu, princesa. Toda a perda, mas confie em mim, agir assim não levará você a lugar nenhum em Talokan.
Você ficou em silêncio enquanto Namor falava consigo mesmo, repreendendo você por sua tentativa de fuga fracassada.
Quando ele percebeu que você não ia responder, ele suspirou, deslizando ao seu lado.
-Princesa, posso te mostrar o mundo inteiro aqui embaixo.
-Eu vi o mundo e confie em mim, não é tudo o que parece.- Você zombou, finalmente olhando para cima quando Namor reconheceu seus olhos vermelhos.
-O oceano é diferente. É mais calmo e não travamos guerras em outras terras apenas pelo poder.
-Sério? Então e quanto a Wakanda?
Porque parecia que você estava travando uma guerra, tudo por mim.
-Sim para você! Você é encantadora, princesa.
Ele apontou para as paredes, algo que você nem se deu ao trabalho de olhar até agora.
Esculturas de si mesmo foram pintadas na parede. Uma de vocês na praia, uma de vocês visitando a Itália, e até mesmo uma de você de biquíni.
-Você é psicótico.- Você sibilou, mas ele não deu atenção. Seus olhos estavam totalmente fixos em você. Como se você realmente fosse encantadora.
