Notas do Autor: ↬ Olá, olá, voltei com uma atualização. Rápida admito, se for para analisar a quantidade de coisa que preciso atualizar; mas tanto incognita quanto permutas não seguirão fielmente meu cronograma de att, além de seguir estarei escrevendo e postando conforme meu pique.
Espero que gostem desse capítulo~~
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Harry questionou-se o que o Diretor queria falar com ele; afinal as aulas deles sobre a vida de Voldemort foi há alguns dias, a outra seria no próximo final de semana. Será que algo aconteceu? Harry já tinha reparado — assim como muitos estudantes — que Dumbledore estava estranho, mas não era apenas isso, Harry também percebeu o quão pálido ele estava ficando e sabia que tinha haver com sua mão. E ainda tinha Malfoy dominando seus pensamentos, talvez seja sobre isso que o diretor deseja falar.
Seu coração estava disparado quando chegou à gárgula e falou a senha. Quando subiu, entrou e viu Snape, seu primeiro pensamento foi que teria que aprender oclumência novamente, mas bastou olhar para o rosto do professor para saber que não era nada disso. Era algo muito pior. Harry jurou que nunca viu seu professor de Poções tão expressivo como naquele momento. Era fúria, angústia e descrença.
— Licença, Diretor — pigarreou, nervoso.
O rosto de Dumbledore se iluminou, como sempre possuindo aquele brilho nos olhos que Harry nunca soube o que poderia ser, apenas a sensação de que ele estava planejando algo. No entanto, Harry poderia jurar que além do brilho regular, ele tinha certeza de que tinha algo a mais naquele olhar.
— Entre, Harry. Estavamos à sua espera. Severus e eu estamos discutindo alguns detalhes — disse todo alegre, como se não visse a ira dirigida para si.
— Ainda acho arriscado. É um plano estúpido, Albus — ralhou Severus.
Harry ainda não tinha se aproximado, a julgar o quão tenso o ambiente estava e Snape parecendo prestes a explodir, queria evitar ser pego no fogo cruzado. O que não ajuda muito com o Diretor ignorando o professor e pedindo para Harry sentar-se. Então, da maneira mais lenta que conseguiu, atendeu ao pedido de Dumbledore e sentou-se perto de Snape.
— Pois bem! Harry, eu te chamei aqui para discutir sobre Voldemort, você e a profecia — pronunciou calmamente, acariciando a longa barba. — Na verdade, temos um monte de coisas para falar.
Movendo-se desconfortável, Harry olhou de Dumbledore para Snape que encarava o outro como se tivesse enlouquecido. Por um lado, Harry não pode deixar de ficar contente em ser incluído no que está acontecendo, afinal mantê-lo no escuro sempre dificultou na hora que Voldemort surgia. Foi a falta de informação que levou a morte de Sirius.
— Ainda acho um erro — refutou Snape, novamente.
— Sim, Severus. Você já expressou suas opiniões. E não deu nenhuma outra solução. — Dumbledore estava calmo, o que irritou o Mestre de Poções.
Snape achava horrível, mesmo que existisse a possibilidade de no final ter um futuro diferente, ainda assim era uma péssima ideia e por mais que odiasse admitir para si mesmo, tinha medo do que aconteceria com o filho de Lilian. Todos os planos que Albus tinha com Harry sempre foram horríveis na sua opinião e no fim, não conseguia descobrir nenhuma outra solução que pudesse ajudá-lo. Odiava pensar que esse plano de Albus era, sem dúvida, um dos melhores que ele já tinha feito. No entanto, ainda existiam os riscos.
— Senhor — chamou Harry, hesitante —, eu realmente não estou entendendo nada. O que eu preciso saber? E que plano novo é esse que o professor Snape parece achar ruim?
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Incognita potentia
FanfictionCometemos erros ao longo de nossas vidas. Errar é humano, mas qual a diferença entre aqueles que não se arrependem para aqueles que carregam a culpa em seus corações por suas escolhas? Dumbledore se arrepende de muitas coisas ao longo de sua vida, m...