Enquanto aparataram, Harry fez uma anotação mental de tudo o que precisava por em uma lista e como seguiria seus passos. Ele já sentia saudades de Hermione e de Rony e tentou ao máximo pensar que o futuro deles seria melhor do que estava sendo. Tantas coisas passavam por sua cabeça naquele momento, mas evitou por enquanto se aprofundar. Não seria um bom momento, principalmente quando estavam parados em frente ao atual Diretor de Hogwarts. Harry não sabia muito sobre ele, apenas viu ele nas memórias do diário e no quadro; porém ele percebeu que era alguém que Dumbledore respeitava.
Dippet olhou de Dumbledore para o jovem que o acompanhava, que apareceram repentinamente pelo seu escritório. As vestes do jovem eram trouxas, mas estranhas do que é atualmente usado. E isso certamente o fez saber que uma enorme bomba iria ser jogada para cima dele.
— Albus, eu posso saber por que tem um Potter lhe acompanhando? Já que tenho certeza que não existe nenhum bastardo entre eles.
Harry piscou em choque. Nenhum deles pensou em como ele teria sua história de fundo sendo a porra de um Potter. Xingando mentalmente, Harry pensou nas breves possibilidades de não se parecer tanto com a sua família.
Dumbledore apenas permanecia tranquilo, depois de ler sua própria carta e ponderar com cuidado a ideia não parecia ser tão ruim. Seus olhos desviaram de Dippet para Harry, que estava nervoso e sorriu. As coisas dariam certo, de alguma forma.
— Bom, Dippet, é uma história bastante interessante — gesticulou a mão em direção ao jovem. — Este é Harry Potter e ele é de 1996.
Se Dippet ficou surpreso ou até mesmo chocado com a informação, não demonstrou. Seu rosto permanecia sério, mas fixos em Harry enquanto ouvia Albus continuar a falar.
— Ele veio através do ritual que os diretores de Hogwarts estão trabalhando há gerações.
Isso atraiu atenção de Dippet totalmente, ele levantou-se abruptamente e aproximou-se do jovem Harry e o agarrou pelos ombros. Completamente apavorado.
— Está me dizendo que o ritual foi concluído e usado tão cedo assim.
Harry acenou.
— Professor Dumbledore concluiu o ritual. — Ele não achou ruim contar a verdade, afinal não poderia afetar em nada. — A Segunda Guerra Bruxa estava quase estourando. Entre um plano para acabar com Voldemort que levava a minha morte e um monte de outras mortes que se originaram desde a Primeira Guerra, escolhemos a segunda opção que envolvia usar o ritual, voltar no tempo e impedir a ascensão de Voldemort.
Harry sentia seu coração bater tão forte que parecia que ia sair pela sua boca. Falar sobre a sua missão em voz alta dava a sensação de fracasso. Por Merlin, como ele ouviu o Diretor Dumbledore e o Professor Snape de que ele conseguiria? Pior, como o Mestre de Poções acreditou nele?
Dumbledore olhou para o jovem e depois para o Diretor que estava apavorado. Tomando a dianteira, depositou sua mão sobre o ombro de Dippet que se afastou do Potter em conflito.
— Dippet, eu entendo o quão nervoso você está. Principalmente que o jovem Harry veio de um futuro que está chegando ao auge de uma Segunda Guerra, enquanto estamos com problemas com Gellert. — Ao endireitar seu corpo, Albus mostrou sua carta. — Eu acredito que devemos confiar neste jovem. Além dele ter aparecido em uma propriedade minha que ninguém conhecia, tenho essa carta em mãos que foi escrita por mim mesmo no futuro. Alegando a veracidade da situação, mesmo que não esteja totalmente em detalhes.
Dippet olhou desconfiado para o pergaminho.
— E você tem certeza de que é uma carta sua.
— Precisamente.
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Incognita potentia
FanficCometemos erros ao longo de nossas vidas. Errar é humano, mas qual a diferença entre aqueles que não se arrependem para aqueles que carregam a culpa em seus corações por suas escolhas? Dumbledore se arrepende de muitas coisas ao longo de sua vida, m...