Parte Onze

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O beijo deixou de ser suave em certo ponto, começou como um caminho de reconhecimento. Mas se tornou profundo antes que White pudesse impedir.

Sean puxou o corpo pequeno para seu colo e White sentiu a ereção o cutucar.

—Sean...

Aquela sensação que Sean tinha a semanas, de que conhecia aquele cara, de que deveria ser carinhoso com ele, aquela sensação de posse que o levou a sentir um ciúmes profundo de todos que gostava de White, que ousavam chegar próximo a ele.

Tudo isso, pareceu desaparecer com o reconhecimento daqueles lábios carnudos. Ele avançou alguns passos sem se importar muito com o que a outra pessoa queria.

Por que ele sabia lá dentro de seu coração, ele tinha a certeza que White desejava aquilo também.

—Sean... —Ele gemeu baixinho quando a mão de Sean tocou seu mamilo por de baixo da blusa larga do próprio Sean que o menor usava. O mais alto apertou a pele sensível e foi presenteado por outro gemido sedento. —Por favor Sean...

—Por favor o que? —Ele se separou da boca gostosa a muito custo. Encarando aqueles olhos preguiçosos dourados.

—Acabe com minha anseio.

Sean lhe sorriu, um sorriso lindo e com uma pequena covinha, White piscou algumas vezes extasiado pela beleza do outro, em meio a todo aquele ódio e rancor.

Sean era alguém bonito, de aparência e no fundo de seu coração.

Eu me lembro agora, eu sei o quanto você pode ser bom.

—Sean ... —White empurrou o outro levemente, o fazendo encara-lo confuso. —Promete algo para mim?

—O que?

—Nunca mais faça algo que o coloque em perigo.

Sean ficou ainda mais confuso. Do que ele estava falando?

—O que?

—Apenas prometa.

Sem fazer muita questão. Sean assentiu. Aquilo não fazia sentido em sua mente. E nem deveria. Ao reencarnar a alma toma banho no mar do esquecimento. Não é algo tão legal quanto a bebida que White tomou. O mar não machuca, ele apenas tira a memória superficialmente. Então no fundo de sua alma, Sean conhecia White. E ele o reconheceria em qualquer vida. Mesmo que sem entender como. Ele saberia que o conhecia de algum lugar.

Para White, aquela bebida, rasgou sua garganta, perfurou sua traqueia. Ela arrancou dele as memórias com violência. A febre veio e ele passou anos em coma, sendo cuidado pela noiva de perto.

Beijando aqueles lábios com o sabor de hibisco, enquanto era deitado na cama de Sean, White se lembrou que casaria em uma semana.

Mas ele se permitiu esquecer daquilo. No momento em que Sean tirou sua calça e camisa com delicadeza. O mantendo nu em sua cama.

O corpo humano daquele Deus, foi feito a sua imagem e semelhança, era perfeito, cada mínimo pedaço desenhado para ter a aparência humana de uma verdadeira divindade.

Sean sorriu abertamente, tocando do quadril ao peito do menor, passando pela barriga levemente definida.

—Você é lindo. Parece brilhar como o Sol.

Isso foi o bastante para encher os olhos do menor de lágrimas, mas ele apenas sorriu de volta. Levantando na cama para tirar a camisa de Sean e o ajudar a tirar a bermuda.

O Deus do sol observou as cicatrizes no corpo malhado do outro, seus dedos traçaram o caminho de cada um dos antigos machucados.

—Você é lindo. —Sempre foi, mesmo com todas as cicatrizes. Nessa vida você tem novas, mas continua o homem mais lindo que já vi, em toda minha eternidade de vida. —Prometa que não vai se machucar mais.

—Eu prometo. —Sean estava completamente rendido, como se tivesse a vida toda ao lado de White, como se eles tivessem se conhecido desde sempre.

Ele permitiu que White beijasse sua barriga, seu peito, os lábios percorrendo o caminho da cicatriz em sua barriga de um corte de faca.

Sean sorriu para aquela imagem conhecida. White levantou os olhos pra o homem rendido e sorriu docemente.

Aquele sorriso doce, foi capaz de acender uma memória de um sonho que ele teve tempos antes.

Mas por mais que tentasse trazer aquilo a tona, parecia estar preso de baixo de toda uma vida.

Então a boca de White tomou o membro duro do outro com prazer. Sua língua percorreu todo o caminho do membro.

White sabia que estava cometendo um grande erro. Mas ele não podia conter aquele desejo que o consumia.

Então ele chupou o pau com força e vontade. Deixando Sean a beira de gozar em sua boca.

—Sean... Você pode me ter agora?

Isso soou como música ao ouvido do outro homem, ele assim o fez, deitou White na cama e beijou todo seu corpo com demora, provando cada parte, cada mínima parte da pele alva. Sua boca roçou o membro duro e White gemeu lindamente seu nome.

Então ele se levantou cuspindo no seu dedo e o caminhando para a entrada apertada de White. O Deus fechou os olhos provando da sensação de ter seu canal aberto pelos dedos do homem que possuía sua total devoção.

O maior inseriu o pênis duro em seu canal com demora. Permitindo que o Deus reagisse a mudança súbita em sua entrada. White gemeu baixinho, apertando a madeira da cabeceira da cama.

—Ta bom? —Sean perguntou baixinho se curvando na direção de White. O menor assentiu rapidamente, apertando agora os braços fortes de Sean.

—Sim... Continue por favor.

Então ele continuou, devorando o corpo do Deus com desejo e carinho, lentamente primeiro e depois aumentando a velocidade o máximo que o Deus aguentava. Ele gemia alto o nome de Sean e isso levava o homem a loucura, ele desejava a eternidade ao lado de White. Acabava de se apaixonar por ele e o queria para sempre com uma certeza que nunca teve com ninguém em sua vida.

Já White, agora ele entendia aquela sede de cuidar de Sean.

O motivo pelo qual ele entrou na frente daquele tiro.

E ele entraria, jurava por todos os deuses e pelos céus. Principalmente pelo Sol.

Ele entraria na frente de quantas armas fosse necessárias para proteger Sean.

E a maior forma de proteção que ele podia dar agora era ir embora.

por sua glória • SeanWhiteOnde histórias criam vida. Descubra agora