Quando Kornkamon Armstrong fez uma inseminação artificial, jamais poderia imaginar que conheceria o pai de seu filho: a princesa, Samanun Anankatrul.
E Khun Sam veio para casar!
Havia algo de estranho em Sam. A sua insistência era um pouco enervante.
A Khun parecia resolvido a vê-la.
Ela soltou um gemido de frustração e sacudiu a cabeça. Sam estava se recuperando de uma desilusão amorosa e, apesar de seu primo Sky ser muito simpático, provavelmente estava desesperada para ter uma conversa que não envolvesse pesquisas genéticas.
Mais tarde, naquele dia, Mon passou vários minutos pensando no que iria vestir, até se lembrar de que, tecnicamente, não teria um encontro.
Apesar disso, ela pegou um vestido leve e que, dentro de dois meses, não poderia mais usar. Não precisava usar batas antes que fosse necessário.
Por causa da umidade, seus cabelos estavam mais rebeldes que de costume. Ela os puxou para trás e prendeu-os com várias travessas.
Lavou o rosto com água fria e passava uma camada de batom na boca, quando a campainha tocou. Ela sentiu o coração acelerar e não gostou da própria reação. Olhou para o relógio.
Cinco e meia. Em ponto.
Lembrando a si mesma de que para Sam, era apenas uma companhia segura, Mon abriu a porta. Sam estava parada na entrada, usando calças pretas e um pulôver de seda preta texturizada, que acentuava seu corpo.
Os seus olhos estavam escondidos por detrás de óculos escuros de aro metálico, mas ela sabia que a estava examinando da cabeça aos pés e se sentiu estranha, porque, de alguma maneira, deveria estar muito abaixo da expectativa.
Vestida de preto, Sam adquirira um tom misterioso, que fazia com que uma dezena de perguntas passassem pela cabeça de Mon.
— Você não parece grávida. Com esse vestido leve e o cabelo preso, você parece uma adolescente. — Obrigada. Eu acho.
Falou Mon.
— Você também não parece grávida, mas definitivamente não parece uma adolescente.
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Sam deu um sorriso debochado.
— Obrigado. Eu acho. — Tudo bem.
Disse ela, cedendo à sua inclinação para ser sincera.
— Provavelmente eu sou a milionésima mulher a lhe dizer isso, e imagino que todas as que vieram antes de mim já tenham inflado o seu ego, o que me deixa relutante em fazer o mesmo, mas, apesar dos óculos escuros serem irritantes, você está muito bonita.
Ela tomou fôlego, passou por Sam e se dirigiu para o carro.
— Você gosta de gazpacho? O lugar que eu mencionei tem um excelente.
Ela parou e olhou duas vezes para o carro.
— Um Jaguar? Você alugou um Jaguar? — Não era a minha primeira escolha, mas eu não queria um Cadillac ou um Lincoln. Pelo tempo que eu vou ficar aqui, um SUV não teria uso.
