Killing Me

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Sam estava terminando a conversa com o piloto quando ouviu um grito vindo da cabine. O piloto arregalou os olhos.

— A sua esposa parece muito agitada.
— Sim, com a medicação adequada, ela é uma pessoa totalmente diferente. É melhor eu ir vê-la.

Sam passou pela área de estar do luxuoso jato e se dirigiu à cabine, no fundo do avião. Abriu a porta e uma bandeja voou na sua direção.

Os olhos castanhos de Mon brilhavam como o fogo. Ela continuava a gritar com toda a força de seus pulmões.

Sam se esquivou da bandeja e deu uma olhada rápida para Chang Wook, cuja camisa estava manchada de chá.

— OMO! Ela me disse que ficaria mais calma se eu lhe contasse a verdade.
— O quanto da verdade?

Gritou Sam, rebatendo um biscoito.
O coreano sacudiu a cabeça.

— Eu deixei o melhor para você.
— Pode sair.

O homem correu para a porta.

— Graças a Deus!
— Deixe-me sair daqui, sua sequestradora!
— Estamos a trinta mil pés de altitude.

Disse Sam. Eu não posso deixá-la sair.

— Eu quero falar com o comandante. Vou dizer a ele que você é culpada de fraude, de sequestro e de falsificar documentos.
— O comandante não vai acreditar em você. Ele pensa que você é minha esposa e que está sofrendo de incapacidade mental temporária.

Os olhos dela faiscaram.

— Eu quero falar com o controle de tráfego aéreo.
— Não fará diferença. Nesse momento, ninguém acreditará em você.
— Acreditará se você contar a verdade!
— Agora eu não posso fazer isso. Eu não teria lidado desta maneira com a situação, mas não posso mudar nada até chegarmos a GAP.

Os olhos de Mon se encheram de lágrimas, e ela sacudiu a cabeça, desesperada.

— Você não pode fazer isso comigo! Não é justo

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— Você não pode fazer isso comigo! Não é justo. É contra a lei e moralmente errado...

Ela engoliu um soluço.

— Eu não sei como isso aconteceu comigo. A minha vida estava ótima, maravilhosa, antes de você entrar nela. Gostaria de nunca tê-la conhecido. Eu só quero ir para casa e esquecer que você existe.

O desespero na sua voz comoveu Sam.

— Você é algum tipo de monstro? Por que está fazendo isto comigo?

Sam sentiu as entranhas se revolverem.

— Eu precisava protegê-la e ao bebê, da imprensa.
— A imprensa seria um doce quando comparada a isto.

Insistiu Mon.

— Eles teriam ido embora, depois que você também fosse.
— Não, não teriam. Você não sabe de nada.
— O que mais haveria para saber?
— Sente-se, por favor.

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