Antigamente, os intertessexuais eram chamados de hermafrodita.
Por muitas vezes deixados para morrer, abandonados, caçados e infelizmente assassinados, por motivos de preconceito ou cegueira religiosa.
Isso é, não há tantos registros históricos sobre essa condição biológica.
Mas para um breve contexto, vamos para uma explicação por alto, do que se trata esse tema tão complexo e difícil acesso, pois na medicina a intertessexualidade ainda é raro.
Já que na grande maioria dos casos, quando uma criança nasce com dois sexos e ambos ainda não estão completamente desenvolvidos, os responsáveis por ela (a criança) davam autorização para que os médicos pudessem realizar a construção ou mudança de sexo.
Garotos viravam meninas e meninas, dificilmente se tornavam garotos. (Segundo especialistas em cirurgia plástica é mais fácil, um homem cis gênero se tornar uma mulher do que o contrário, devido à magnitude de uma cirurgia de mudança de sexo com mulheres ser delicada). Na ficção, seja em animes ou outras mídias, a condição futanari (nome dado no Japão), Ladyboy (Tailândia) e Hermafrodita (Europa), foi modernizada para um termo que surgiu em fanfics (Histórias criadas de fãs para fãs sobre determinados conteúdos) nos EUA, de nome agora, mundialmente popular pela sigla "G!P", ou na sua livre tradução: Girl with Penis. (Garotas com/de pênis).
Já que na medicina, antes do método de fertilização in vitro ser descoberta, só haviam 2 métodos para casais do mesmo sexo ou heterossexuais inférteis, de ter filhos:
1- Barriga de aluguel (O que em alguns países, a prática é crime).
2 - adoção (Mas nessa questão, o favorecimento era sempre fica com casais heteros, casados e de vida financeiramente estável. Aos poucos, esse cenário está mudando gradativamente).
Colocando esta tese em prática, seria sensato dizer que uma hermafrodita sexualmente ativa teria total capacidade e plenitude de engravidar outra mulher, certo? Errado.
Assim como animais híbridos de duas espécies diferentes em grande maioria são estérils, os intertessexuais também podem ter infertilidade.
É claro que existem os férteis, mas as chances são quase nulas.
É como procurar agulha em palheiro.
Por esta razão, a ficção é essencial, pois com ela nossa imaginação é aflorada ao limite diante tal hipótese.
De uma mulher engravidar outra. Ou seja, não é apenas uma mulher com pênis, fetiche ou infelizmente serem taxadas de trans, muita das vezes.
Essa condição vai muito além.
PS.: espero que consigam entender o que estou tentando explicar com muitas palavras sobre esse assunto, mas todas as minhas Sam's são G!P. Elas são panssexuais com características de pessoas fluidas, ou seja, tanto faz se ela é descrita como "pai" de alguém, mesmo sendo uma mulher da cintura para cima, porque não é importante. É um mero detalhe. Então, por favor, se vocês não gostam do conceito G!P, saiam e dê o fora.
Não escrevo para atender exigências imperativas, quer fazer uma sugestão, tudo bem. Mas não se achem no direito de vir até mim, e praticamente me obrigar o termo "pai" ou "Sam sendo G!P é estranho. Se não gosta, não leia.
É fácil, né mesmo?
E para os outros leitores, os que vêm até mim confusos ou então perguntam sobre algo do universo, sem julgar ou pressionar mudanças no roteiro... obrigado pelo apoio. Vocês são demais!
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Royal Baby
FanfictionQuando Kornkamon Armstrong fez uma inseminação artificial, jamais poderia imaginar que conheceria o pai de seu filho: a princesa, Samanun Anankatrul. E Khun Sam veio para casar!