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AKEMI, point of view
Tóquio, 🃏🖇️

Acordei, olhei em volta confusa, minha cabeça flamejava, igualmente aos meus machucados

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Acordei, olhei em volta confusa, minha cabeça flamejava, igualmente aos meus machucados.

Agora eles estavam cobertos por panos, mas ainda sinto as balas dentro do machucado.

Notei um papel branco com algo escrito perto de mim, estava escrito..

Desculpe..

Ass: Kuina

Desculpe?

Ela foi embora com Chishiya..

Não foi?..

Merda, tentei levantar, e no caminho, vi um tumulto no saguão, ignorei a enorme dor que sentia, e fui até lá.

Aguni tinha batido a arma em Arisu, Usagi tentou impedir e ele empurrou ela, e bateu de novo em Arisu, e fiquei um pouco afastada.

Aguni começa a gritar para todos que é bruxa, e atirarem, mas ninguém atira.

Tatta me vê, e vem me ajudar e servir como um apoio pra mim.

— Eu sei que você não é a bruxa, então por que?.. você só pode ter um outro motivos — Arisu diz e Usagi sussurra com ele —
A pessoa que você matou, não foi a Momoka, foi o chapeleiro — ele diz e eu olho pra Aguni, que evitava olhar pra mim.

— O que? — murmurei

— Eu percebi quando olhei nos seus olhos, opacos, sem esperança — Arisu comenta e eu me solta de Tatta, caminhando em passos lentos e doloridos até Aguni, e fiquei de frente com ele — Eu reconheço, meus olhos ficaram assim naquele dia, o dia que eu matei os meus amigos, você não é nenhum burro, apesar de querer matar todo mundo aqui desde sempre, você não é assim! Com certeza, você tinha um outro motivo em mente! — Arisu se levantou — Desde que eu cheguei a praia, eu achei tudo muito estranho, com tantas armas de fogo assim, os milicianos teriam ganho o controle a muito tempo, mas isso foi acontecer agora, é que na verdade, você não tava em conflito com o chapeleiro, só queria ajudar ele, não é mesmo? Você queria garantir que pessoas perigosas como o Niragi não subissem, você tentou segura-las. — comentou

— Aguni.. — sussurrei e ele me olhou, e me olhou com um olhar arrependido.

— Fala a verdade, você e o chapeleiro não eram melhores amigos — Arisu fala — então por que matou ele? Por alguma razão que não sabemos, você não conseguiu perdoar o chapeleiro, pelo que ele fez, queria deter o chapeleiro e as loucuras dele, queria que seu melhor amigo recuperasse o juízo — olhei pra Aguni.

Por um lado é verdade, mas talvez se eu pudesse ter uma conversa com o chapeleiro, poderia ser diferente..

— Aguni.. — chamei baixinho e ele me olhou — Por que agiu assim comigo, mesmo depois do chapeleiro?

— Você.. eu pensei que você iria ficar brava, e me odiar, ele sempre foi seu preferido — falou sem me olhar

— Eu iria ficar chateada, mas você sempre foi o meu favorito — falei e ele me olhou atento, pra ver algum sinal de mentira no meu rosto.

E não havia.

Eu e Aguni olhamos todos os corpos naquele quarto, chapeleiro estava de roupas branco, agora com manchas vermelhas de sangue

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Eu e Aguni olhamos todos os corpos naquele quarto, chapeleiro estava de roupas branco, agora com manchas vermelhas de sangue.

— Essas pessoas, ousaram esconder as cartas de mim — chapeleiro diz, ainda de costas e eu e Aguni nos entreolhamos e olhando pra um dos caras, que tentou se mexeu pra tentar fugir.

Chapeleiro jogou as cartas em cima de uma das camas, pegou o homem pelo cordão em seu pescoço, e deu um socos em seu rosto, fazendo o homem morrer.

Me assustei levemente, fazendo que em no primeiro soco, eu desse um pequeno pulo de susto.

— Aguni, Akemi, a partir de hoje... eu vou criar uma terceira regra! — começou e se virou lentamente — Morte clemente aos traidores — ordena

 eu vou criar uma terceira regra! — começou e se virou lentamente — Morte clemente aos traidores — ordena

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Aguni pega no colarinho de Arisu, rapidamente.

— O que é que você acha que sabe?  — questionou Aguni, e começa a machucar Arisu, Usagi e Tatta tentam apartar, mas não conseguem — O que você acha que sabe? — Aguni repetiu, com os olhos levemente marejados

— Eu também precisei matar os meus melhores amigos, eu entendo a sua dor, você matou o seu amigo, e por isso quer me matar também, e todas as pessoas da praia, por que foram elas que fizeram seu amigo enlouquecer! E esse sentimento, foi aproveitado pelo criador dos jogos, é o jogo de copas, é o coração.. — Arisu é jogado no chão

— Cala a boca! — Aguni grita

— Se isso é verdade Aguni, você queria matar todo mundo independente do jogo, é isso? — um cara aleatório pergunta

— Cala a boca — ordenei

— E você estava ajudando? — falou o mesmo cara

— Se não calar a boca agora, eu corto a porra da sua linda pra você nunca mais encher o saco de ninguém — ele fica quieto

Então todos começam a questionar, até que sinto meu corpo inteiro fraquejar, e caio no chão.

— Akemi?! — Aguni vem até mim — Aguenta vai — pediu, então Mira apareceu no meu campo de visão.

— Pode deixar, eu cuido da princesa — Mira garante, e chama um dos membros da milícia pra vir me pegar no colo estilo noiva, mas antes de sairmos de lá, falei com Aguni.

— Por favor — chamei sua atenção — Não faz besteira — minha visão ficou turva, e de repente, tudo ficou preto.

Without you it's shit || Hikari Kuina  (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora