Onde Akemi , uma DJ muito conhecida, acaba indo para uma versão paralela de Tóquio
Ou
Onde Kuina, conhece uma garota que chama sua atenção.
- Sem você é uma merda. - comentou Kuina, fazendo Akemi sorrir
- Tô na mesma - Akemi respondeu sorrindo ta...
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Corro, ainda mancando, até a sala de câmeras, e vejo Chishiya lá, me sento na cadeira e o olho, ignorando a dor na minha perna.
— E aí — ele cumprimenta sem me olhar
— E aí? É isso que me diz? — me olhou — Por que armou contra o Arisu? Por que não me contou nada?.. — .
— Ele é ingênuo, bondoso demais, isso iria acabar destruindo ele em algum momento — deu de ombros — Voce ia achar arriscado demais, não ia querer ajudar e ia querer nos impedir
— A Kuina ta envolvida? — ele fica quieto, rio sem humor — Tá, ok. Tudo isso pra que?
— Por isso — retirou as cartas dos bolsos, e eu gelei.
Resisti a tentação de colocar a mão no meu bolso, verificar se as cartas verdadeiras estavam aqui.
Mas eu tinha certeza que estavam, sentia algo pesado daquele lado, do lado que que ficava o bolso que eu havia colocado as cartas.
Chapeleiro.. ele sabia que algo iria acontecer, então ele me pediu pra trocar as verdadeiras, por cartas falsas.
— Não acredito nisso, Chishiya.. — falei ao ver as cartas, e ele as guarda novamente
— Acredite, Akemi
Ficamos em silêncio, até eu me levantar pra sair do local, até que quase caio, e Chishiya me segura.
— O que acontece? Não me diz que levou um tiro.. — disse irônico, mas também preocupado
— Não, só tô sentindo uma dor na perna — olhei pra minha perna, vendo uma bala de tiro lá — Ok, talvez eu tenha levado um tiro, mas não foi nada demais, eu estou ótima.
Me levantei de novo, e fui caminhando até a porta, ouvindo protestos do Chishiya, mas não ligando pra todos deles, até que quando saio, vejo um membro da milícia passar na frente, e parar guando me vê.
— Princesa.. — falou com nojo — Nunca gostei de você, sabia? — falou e eu o olhei com raiva — Roubou meu lugar de próximo líder — ele apontou a arma pra mim, e eu pego a minha e aponto pra ele
— Mesmo se eu estivesse morta, este posto seria de Niragi, por mais que eu odeie dizer isso — falei sarcástica — Vamos ver quem vence este jogo — atiramos na mesma hora.
Vejo ele cair no chão, morto, pelo tiro no coração, e sinto uma dor, igual a que eu sentia na perna, na minha barriga.
Olho lentamente, vento a minha blusa se misturar com o sangue, me virei lentamente pra Chishiya, que intercalava seu olhar entre minha barriga, e meu rosto.
Antes de eu cair, ele vem rapidamente até mim e me segura, mais uma vez.
— Kuina, temos um problema — ele diz num walkie-talkie, e essa foi a última coisa que ouvi antes de apagar.
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