Without you it's shit || Hikari Kuina (Pausada)

011

AKEMI, point of view
Tóquio, 🃏🖇️

Eu estava procurando suprimentos com Aguni, eu e ele não precisávamos renovar nosso vistos no momento.

— Você vê lá, e eu aqui — apontou com a cabeça e eu assenti.

Entrei no local que ele mandou, todas as comidas que vi, e alguns absorventes para as mulheres da praia.

Estava indo embora, quando vi 3 pulseiras.

Pareciam ser de amizade.

E se eu desse uma pro chapeleiro e outra pro Aguni?

— Princesa? — ouvi Aguni chamar

— Estou saindo — peguei as pulseiras, e sai em passos rápidos, ficando de frente para o homem — Toma, é pra você — entreguei a última pulseira pra ele, que pegou e meu olhou confuso

— Pra que? — perguntou ele

— Uma é pro chapeleiro — mostrei a primeira — a minha — a do meio — e a sua — apontei pra sua mão

— Tá me dando uma pulseirinha da amizade? — falou irônico

— Só aceita, tá bem? — falei e peguei a pulseira de sua mão, colocando em seu pulso direito — olha só, ficou perfeito — olhei

— Tudo em mim fica perfeito — falou e nós começamos a nadar até o carro, e colocamos as coisas que pegamos no bagageiro.

— Você é convencido demais — me sentei no banco do passageiro, e ele no do motorista

— Você é a convencida aqui — ele falou e eu reviro os olhos sorrindo e olho pra ele, e ele me olha também, e da um sorriso pequeno e liga o carro.

— Eu não sou convencida — falei a ele

— Uhum — falou ele — e eu sou um gorila — .

— Você tem a estatura de um — falei e ele me olhou rápido e serio — e você também é bem forte.. — comentei

••

— Isso é pra mim, pequena? — chapeleiro perguntou vendo a pulseira que agora estava em seu pulso.

— Sim, a minha é vermelha, olha — mostrei — a do Aguni é preta. — falei

— Muito obrigada — ele agradece e me abraça — e como anda a música? — ele pergunta

— Eu já terminei, na verdade — ele faz uma cara surpresa

— Você foi rápida, como sempre — falou e sorriu pra mim, e eu retribui, até que Aguni entra na sala sem bater.

— Precisamos conversar — disse ao chapeleiro, e eu caminho em direção a porta

— Espere, Aguni — pediu — A nossa princesa disse que escreveu uma música nova, o que acha de assistirmos a ela? — perguntou chapeleiro e eu o olhei, o repreendendo

— Oh, é? — Aguni me olha

— Terminei hoje mais cedo, anotei no caderno — ele sorri pra mim, sem mostrar os dentes — Chapeleiro, vem — chamei ele e peguei o caderno da minha bolsa, e entreguei pra Aguni, na folha aberta e eles leem juntos

— Da pra sentir a mesma coisa quando li, imagina quando iremos ouvi-la — Chapeleiro diz e eu sorrio pequeno — É sobre rejeição, Aguni. — ele diz e Aguni olha rápido pra mim, e depois pra chapeleiro.

— Quem fez isso com você? — ele perguntou com uma expressão raivosa

— Uma garota que fudeu meu coração — falei e dei de ombros

Ambos sabiam disso, não havia por que esconder.

— Já está toda pronta? — chapeleiro perguntou e eu assenti — O que acha de apresentar pra gente? Não está tendo festa agora, será só nós três— ele sugeriu, e colocou a mão que estava a pulseira a mostra, no meio de nós.

Sorrio abertamente, e coloco a minha preta, e olho pra Aguni, que revirou os olhos, mas colocou também.

— Vamos. — falei e abri a porta pra sairmos da sala.

Eu estava no meio, Aguni do meu lado direito e chapeleiro do esquerdo, eu estava a um passo à frente que eles, então eles estavam um pouco mais atrás de mim.

Ao passarmos pelas pessoas, várias ficaram nos olhando.

••

— O que acharam? — perguntei a eles, ofegante, após cantar a música

— Está perfeito, minha cara — Chapeleiro me abraçou, e eu retribui.

— Esta bom — Aguni diz e eu o abraço.

— Que bom que gostaram, mas não quero que falem que está bom só por que somos.. — não terminei de falar pois Chapeleiro me cortou

— De modo algum — garantiu — mas agora tenho algumas garotas me esperando — diz e saiu

— Eu vou pro meu quarto — Aguni diz e eu assinto, e logo vou pro meu.

Quando cheguei, estava indo deitar na cama quando vi Kuina sentada nela.

— Oi, você demorou — ela diz

— Oi! — comprimento, e deixei a bolsa em cima da escrivaninha — Foi mal, não sabia que estava aqui — me aproximei em passos lentos

— Tudo bem — informou, com um sorriso pequeno — que tal me falar as longas histórias, agora? — ela perguntou e eu respirei fundo.