𝐀𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 || 𝐙𝐡𝐚𝐧𝐲𝐢

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    Boa Leitura 
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Uma semana depois:

Um cristalina gota de lágrima, caiu sobre a pia de mármore, e com um suspiro de dor emocional. Desviando os olhos por um breve momento de tempo, Yibo encarou a pedra fria e ficou imóvel, olhar aquele teste de gravidez não estava sendo fácil, principalmente depois de tudo que passou na última semana. Tantos questionamentos, olhares de sarcasmos, brincadeiras de mal gosto, e comentários maldosos, havia ouvido tanta coisa referente ao que passou naquele dia e agora, se já não bastasse, ainda por cima estava grávido. Grávido dele.

Um filho, tudo bem, é uma benção, mas, gerar uma criança que ao olhá-la todos os dias irá lembrar daquele que o magoou sem nenhum pingo de remorso, é, com certeza, um tipo de castigo, mas não pela pequena vida, e sim porque não pôde dar a ela uma pessoa melhor para chamar de pai.

Seus dedos finos e pálidos tocaram a superfície dura algumas poucas vezes, estavam trêmulos e gélidos, o coração do jovem que estava apertado, dava a ele um horrível sentimento de sufoco. Olhando novamente aqueles dois pontinhos que significava tanta coisa, fez com que Yibo soltasse um suspiro acompanhado de um soluço agudo que ecoou no cômodo do banheiro, seus olhos não paravam de inundar toda vez que uma nova lágrima deixava-os, não estava fácil encarar a realidade cruel, mesmo que, há poucos dias ignorou todos os sinais por pensar que era apenas um detrimento do acontecido, mas não, lá estava a prova, e em nove meses teria a chance de presenciar um momento importante.

Seria até mesmo engraçado se não fosse trágico, queria sim, um filho, era tudo que desejava, e como desejava, uma linda criança com seus traços e os traços — dele — seria a perfeição. Com certeza, mesmo que não conseguisse sorrir, Yibo estava feliz, afinal, ele iria realizar um sonho que sempre teve, mas, não estava tão quanto queria e imaginou, pois a meses atrás ele tinha uma imagem tão linda de como ele reagiria ao descobrir que estava gerando uma vida. Ele estaria chorando, suas mãos trêmulas, enquanto estava ao lado do — marido — ele diria que não estava acreditando, talvez tivesse uma crise de pânico, risos, choros e depois, amor. Aquela era as sensações que sentiria, diferente da que ele estava sentindo agora: medo, tristeza, dor, abandono, humilhação, coração apertado e uma grande vontade de sumir.

Abrindo a torneira, Yibo pegou um pouco de água e jogou em seu rosto, encarou seu reflexo no espelho vendo o quão horrível ele estava, os olhos cansados eram alvos de olheiras devido a falta de sono e muito choro, os lábios que outrora eram macios e rosados, pareciam de alguém que havia perdido a vida, e se olhar por esse lado, Wang Yibo parecia ter perdido. Pegando o teste de gravidez, Yibo jogou ele na lata do lixo e saiu do cômodo, precisava resolver boa parte da sua vida.

Em frente ao espelho, ele tentou amenizar suas olheiras com um produto de maquiagem, enquanto tinha sua quase toda atenção no que fazia, o jovem desviou meramente o olhar para o canto do quarto vendo suas malas, não levaria muita coisa, queria reconstruir sua vida longe dali.

Ele sabia que se ficasse naquele lugar, Xiao Zhan iria descobrir sobre sua gravidez e com certeza pegaria no seu pé, principalmente depois dos últimos dias que, com a cara mais lavada, apareceu na sua porta dizendo que tudo que havia presenciado, não era o'que pensou, nesse dia, Yibo riu, um pouco, ele fez isso para poder impedir que uma força maior de assassinar o moreno, fosse embora. Haviam muitas coisas que ele poderia ter dito, talvez se Xiao contasse que tinha perdido o amor, o encantamento, bom, doeria menos, com certeza, mas, dizer que não era aquilo que presenciou, foi uma humilhação. Yibo também poderia dizer muitas coisas, ele queria gritar, dizer que o odiava e que repugnava a sua existência, mas ele não falou nada, porque, era uma mentira, amava aquele homem, muito, talvez mais do que ele próprio, no entanto, a dor, a mágoa que estava sentindo, o impediu de dizer muitas coisas, então ele optou por ficar calado, apenas ouvindo, e quando o outro parou de falar ao ver que o jovem não falaria nada, pareceu afetado, então, Yibo o olhou, de cima abaixo e lentamente, para em seguida fechar a porta em sua cara, ele se afastou da porta e foi para o sofá, sentou no tapete e abraçou suas pernas e depois de respirar fundo, ele chorou.

— Yibo?

A voz suave de Liu, fez com que o jovem piscasse para voltar daqueles pensamentos, ele sabia o quanto o irmão estava devastado, e sempre que observava ele ficar em um completo silêncio, Liu optava por não fazer perguntas, sabia que estava doendo, no entanto, acreditava que o jovem iria se reerguer.

— O carro já está pronto. — ele disse, em seguida pegou as malas. — Vou te esperar lá embaixo.

— Obrigado. — foi tudo que conseguiu falar.

Como havia combinado com o irmão, Yibo deixaria a cidade e iria morar em uma mais afastada, não tanto, mas teria um pouco de paz, dado que, era uma antiga propriedade de seus pais e que nem mesmo Xiao Zhan tinha consciência dela, o'que era um surpresa o fato do jovem não ter comentado já que, sempre falava tudo, mas, por outro lado foi muito bom, assim ele não saberia onde eles estão.

Não querendo mais adiar nenhum segundo a mais, Yibo se afastou do espelho e pegou o celular sobre a cama, deu uma olhada naquele quarto e balançou uma cabeça, com certeza diria ao irmão para vender o apartamento, se quisesse voltar para a cidade, com certeza iria querer algo novo, sem nenhuma lembrança de Xiao Zhan. Saindo do quarto, o jovem foi direto para a porta e ao abri-la, arregalou os olhos ao ver Xiao zhan parado.

— O'Que você quer? — cruzando os braços, Yibo escapou com frieza o moreno. — Você já não disse tudo daquela última vez que me procurou? E o'que veio dizer? Tem uma mentira melhor para mim?

— Amor, por favor — Xiao Zhan deu uma passada para frente e segurou a cintura do amado que não se moveu. — Eu não sei o que aconteceu, mas eu não traí você, eu jamais faria isso, eu te amo Yibo, mais do que qualquer coisa nessa vida.

Ouvir tudo aquilo, fez o coração do jovem palpitar, mas ele não acreditava, em nada.

— Olhe para mim — atrevendo-se a segurar o queixo dele, Xiao acariciou com o polegar, olhando aqueles olhos vazios o matava. — Por favor minha vida, acredita em mim.

Yibo não falou, nem sequer piscou, continuou olhando nos olhos do outro, e odiava a si mesmo por ser tão submisso dos toques dele, Xiao Zhan se aproximou e beijou a testa dele, ergueu o rosto e quando estava prestes a beijar seus lábios, Yibo virou o rosto.

— Entenda, Xiao Zhan, de você, eu não quero nada. — livrando-se das mãos dele, Yibo falou com firmeza. — Você me traiu, de todas as formas de acabar com nosso relacionamento, você fez da forma mais humilhante.

— Eu não sei oque aconteceu naquela noite. — confessou desesperado, precisava reverter toda a situação. — Eu juro, meu amor, por favor.

— Você me chama de amor de uma forma tão sincera. — Yibo comentou e sorriu sem humor.

— É porque eu estou sendo sincero, Yibo. — assegurou e sentiu um fio de esperança.

— Não, isso me faz perceber que você é um dos melhores mentirosos. — cortou de forma rude. — Não me procure nunca mais, fique com o seu amante, tenho certeza que ele tem mais a oferecer do que eu.

— Yibo, por favor, não. — implorou, mas o outro virou as costas.

— Nós.. eu não preciso de você. — se corrigiu ao perceber que mencionou o filho. — Adeus, Xiao Zhan.

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Oi gente..

Isso foi tão.. enfim, melancólico hahaha... Mas, lembrando aqui que, essa neném é uma neném fofa e isso é só, como eu posso dizer, um mínimo fragmento para foder as coisas kkkkkkkk brincadeira, amo você.