capítulo 38

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pov = Louis Tomlinson

   Me sentei ao lado de Harry, dando toda a minha atenção para o que o maior iria falar.

    — Louis, eles gostaram das minhas composições e das minhas habilidades. Eles disseram que eu posso gravar elas, ou então vender para outros artistas. Isso fica no meu critério. Falaram que eu não precisava de responder de imediato, porém eu... acho que quero aceitar. E gravar. Então vou enviar a resposta. — Suspirou ao final de sua fala, sorrindo como uma criança na manhã do natal.

     Vi seus olhos se iluminarem como um quasar no ponto mais escuro do universo, seu amor pelo o que fazia transbordava de sua pele. Harry já tinha feito dezoito anos, o ano escolar estava à pouco mais de um mês do fim e, parecia que depois de tanto tempo, os tempos de névoa se foram.

      A guerra acabou.

     — E... Obrigada Louis.

     — Pelo o quê, cachinhos? — perguntei, confuso

     — Por ser a minha musa inspiradora.

    Ri alto.

     — Seu bobo — e o puxei para um beijo rápido e aconchegante. — Posso escrever sobre isso no diário?

     — Deve, meu amor.

                ...

(alguns dias depois)

    O cheiro do café na mesa de cabeceira de Harry invadia minhas narinas, enquanto eu olhava concentrado para o notebook em minha frente, fazendo aplicação para as faculdades, incluindo a Goldsmiths, onde pretendia cursar artes plásticas. Meu desenvolvimento no ensino médio era muito satisfatório, e minhas atividades extracurriculares me ajudariam como um todo.

    Ouço a porta se abrir e meu namorado se aproximar, após receber um selar em minha testa, percebi seu sorriso forte.

     — Algo pra me contar, cachinhos?

     — Gravei a música. E o marketing deve começar nos próximos dias, e se ocorrer como esperado, vou me apresentar em algum programa — falou animado e ofegante — e hoje tirei uma foto com a Ariana Grande.

    — Mentira? AAAAAAAAAA —  gritei me levantando com pulinhos, sendo acompanhado por Harry. — QUAL?

   — Adore you.

   — Você não me mostrou essa.

    — Você vai ver junto com todo mundo.

     Após a euforia, me lembrei de perguntá-lo algo que matutava em minha cabeça:

      — Cachinhos, naquela música que você escreveu pra mim, por que kiss in the kitchen like it's a dance floor?

   Harry abraçou minha cintura

    — Porque foi o nosso primeiro beijo, repleto de amor e implicância. — Sorriu — E vida, TODAS as músicas que escrevo são para você.

  — Inclusive, Cachinhos, eu tenho uma surpresa. — peguei algo embrulhado debaixo da cama de Harry, e o entreguei.

    Era uma pintura com pinceladas que lembravam as obras renascentistas, com o fundo com cores claras, mescladas entre o azul e o verde claro, e no meio, uma mariposa negra, com uma das asas em chamas.

      Afinal, eu corro para ele assim como uma mariposa corre para o fogo.

notas: Curtinho, porque não queria deixar vocês sem :))))

The new past [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora