capítulo 6

287 55 28
                                    

notas: enfjdbsksn TA CHEGANDO A PARTE QUE EU TO ANSIOSA PRA VOCÊS LEREM

pov: Louis Tomlinson

      Havia me dado o luxo de chegar na escola só na terceira aula. Me sentia cansado demais para acordar cedo, e sinceramente, ter sido emancipado com 17 anos, mudado pra capital sem meus pais e ainda estudar é cansativo demais. Então me dei o luxo mesmo, não é como se eu fosse morrer por isso.

       Pelo o que ouvi nos corredores o time de volleyball do colégio eram os Dragons e iriam jogar contra os fighters. E um passar... Liam me contou que O capitão dos fighters, Bryce O'Connell tem uma richa com Styles. Fazendo com que os jogos se tornem apimentados e com discussões que por pouco não resultam em agressão física. Não fiquei surpreso, confesso.

       Minha última aula foi de história da arte, e eu já estava de saco cheio, não aguentava mais ler e escrever sobre Botticelli ou analisar suas obras. Estava me sentindo um pouco fraco honestamente, e sem energia considerando o fato que eu só tinha uma golada de café no meu estômago. Ao lembrar que na última semana eu havia prometido a Liam que iria assistir o jogo e ir na bendita festa, bufei alto me segurando para não enfiar uma mesa no meu orifício anal só de raiva.

      Dentre o fim da última aula e o início do jogo teria 1h de diferença, e já que liam estava no vestiário e eu não fazia questão de conversar com ninguém do colégio, simplesmente subi para o quarto andar, levando meu caderno de esboços.

       Mas é o famoso ditado: alegria de pobre dura pouco.
       Muito pouco.

      Ao virar o corredor do andar, ne deparei com Styles, com seu uniforme de vôlei, com uma roupa que ressaltava suas coxas, sua blusa escrita seu sobrenome, e seus cachos presos em um rabo de cavalo, com uma faixa também nos mesmos.

        —Tomlinson? — perguntou após levar um leve susto — O que você tá fazendo aqui?

       — O que VOCÊ tá fazendo aqui? — perguntei — Não era pro capitão estar no vestiário?

     — Eu 'tô no vestiário?

     — Não? —falei confuso

     — Então pronto, não era.

     — EITA BURRO IGNORANTE — disse levantando as mãos como sinal de rendição — explode então — passei pelo maior, me sentando e abrindo meu caderno. Logo em seguida, o ouvi bufar.

      — Okaaaaaay — disse se virando — foi mal Tomlinson.

     — Tá tudo bem bocó — respondi sem olhá-lo — precisaria de mais pra me ofender

       Riu leve, balançando negativamente a cabeça e saindo andando.

        — Bom jogo capitão.

       — Valeu Tomlinson, bonito desenho inclusive.

    Não vi a hora que ele desapereceu do meu campo de visão. E agradeci pelo mesmo não ver a vermelhidão das maçãs do meu rosto.

       Chegara a hora da partida, onde eu me sentei em um lugar qualquer da arquibancada, vendo o jogo se iniciar.
   
     Após o apito do juíz indicando o início do primeiro set, Niall fez o primeiro saque, conseguindo já fazer o primeiro ponto da equipe.
      A partida estava acirrada, conseguia ver o cacheado realizar bloqueios surpreendentes estendendo os braços, numa tentativa de impedir a passagem da bola por sobre a rede.

        Os Dragons ganharam o primeiro set.
        Mas os fighters ganharam o segundo.

      O terceiro e decisivo set acontecia a todo vapor. Harry parecia conseguir direcionar a equipe sem mesmo precisar soltar palavra alguma. Um capitão digno.
      Os bloqueios e rebates de ambos os times eram impecáveis. Era preciso em um milésimo de segundo, encontrar uma falha na defesa do adversário para marcar a última marcação, que faria algum dos times completar 25 pontos e vencendo a partida.
      E Styles encontrou essa falha.

    A torcida antes silenciosa, passou para um alto estado de euforia, com todos comemorando a vitória e seu delicioso sabor.
  
    Harry estava  sendo vangloriado como um Deus. Recebendo apertos de mãos, flashs, elogios e babação de ovo. Pelo amor de Deus, as pessoas dessa escola tem síndrome de estrelismo por um Zé ninguém rico.

     Mas ok, a vestimenta de poder o vestia muito bem.
   
     Nesse momento de exaltação, um moreno aleatório me puxou para um abraço forte enquanro pulava, fazendo ambos os corpos balançarem, e então me soltou. Rindo, disse alto:

      — PERDÃO MATE, SOU ZAYN. —Estendeu a mão — ZAYN MALIK
     
      — LOUIS, SOU LOUIS TOMLINSON. PRAZER.

    Vi malik receber uma notificação e rapidamente olhar para a tela de seu celular.

    — PRECISO IR, ATÉ A FESTA CARA. TE VEJO POR AÍ.

     Voltei pra casa sorrindo, foi um momento legal. Mas me lembrei que iria a festa. Olha sinceramente minha bateria social não existe mais.
     Mas não tenho opção, então lá vou eu colocar meu cu na reta.

        

The new past [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora