S/N HALE POV
-- Oh, handerson, seu cabeça oca, abre essa porta. -- Sadie dá ordem ao motorista.
-- Por que está me chamando de Handerson, senhora? -- O motorista pergunta, confuso.
-- Só vai na onda. -- Sadie diz. -- Ava, foi um prazer conhecer você.
-- Igualmente, eu te adorei. -- Ava diz, sorridente.
-- Olha vocês duas juntas, parecem a Barbie e... A vovó Ken. -- Sadie diz, rindo em seguida. Reviro os olhos e dou uma risada forçada. -- Olho só, Ava, apesar de nós duas não darmos certo juntas, nem um pouco...
-- Não deu mesmo, não é? -- digo.
-- Não deu mesmo. Mas eu ainda quero que minha S/n seja feliz. -- Sadie diz, colocando a mão em meu rosto.
-- Não diga. Boa noite, Sadie. -- digo.
-- Ah, deixa eu atender. -- Sadie tira seu celular da bolsa, e atende a ligação. -- Alô? O quê? Eu já disse para não vender as coisas do seu irmão na internet, mocinha.
-- Ah, Sadie, fala disso no carro. -- Sussurro para a garota, mas já era tarde demais.
-- Quando eu chegar, vamos conversar. -- Ela diz, desligando o celular.
-- Espera, vocês duas tem filhos? -- Ava pergunta.
-- Ah... É, temos meio que... Dois filhos. -- digo.
-- E quando você ia me contar, S/n? -- Ava pergunta.
-- Olha, eu não sei, mas eu tenho que ir cuidar das crianças. Ava, foi um prazer. S/n... -- Sadie sorrir, sem graça, e entra no carro.
-- Está apavorada com essa história toda ou...
-- Sinceramente, muito pelo contrário. -- Ava diz.
-- Pelo contrário?
-- Você sabe que eu adoro crianças. -- ela diz. -- Só que eu não sabia que você gostava.
E eu não gosto.
-- Ah, eu amo crianças, sério, eu adoro aqueles pirralhos. -- digo, e ela sorrir.
-- Me fala os nomes.
-- Os nomes... É... Tem uma garota que se chama... Kiki Dee, e meu garoto que se chama Bart, que é o apelido de Barto. -- Nem eu cairia nessa.
-- Eu quero conhecê-los. -- Ava diz.
-- Mas é claro. Claro que sim.
Eu estou muito ferrada.
[...]
-- A mamãe não sabe que você pegou a gente hoje? -- Mia pergunta.
-- Ainda não. -- digo.
-- Isso é sequestro, sabia? -- A garotinha diz.
-- Isso está muito esquisito. -- Michael diz.
-- Quê? Não. Eu conheço vocês um tempão, gente, e a Rosa está alí... -- Olho para a mulher que dançava desajeitadamente uma música do restaurante. -- Sendo a Rosa de sempre, Jesus.
-- Ela é meio doida. -- O garoto diz.
-- Pois é. Vocês querem ou nao ser meus filhos de mentirinha por uma tarde?
-- Por que não conta a verdade pra aquela menina? -- Mia pergunta.
-- Como sabe disso?
-- A mamãe conta tudo pra gente, menina da aliança.
-- Olha, dizer a verdade está fora de questão nesse momento. E eu achei que você iria amar fazer papel de atriz.
-- Se é pra fazer um papel, queremos ganhar um cachê. -- Ava diz.
-- É. Exatamente, você vai ganhar experiência.
-- Eu quero dinheiro de verdade. -- A garotinha diz.
-- Hm. Está bem. Quanto você quer?
-- Seiscentos dólares por dia, além das horas extras se trabalhar mais de oito horas. Eu faço meu cabelo e maquiagem. E eu quero que pague o intensivo de teatro de seis semanas que a minha mãe não pode pagar. -- Ela diz, cruzando os braços.
-- Cinquenta dólares por dia, e duas semanas de teatro na ACM mais próxima.
-- Quinhentos dólares por dia e quatro semanas de aula de teatro.
-- Trezentos dólares e três semanas na aula de teatro.
-- Fechado. -- Ela diz, estendendo a mão, e eu aperto, firmando nosso acordo.
-- Eu teria aceitado os quinhentos dólares. -- digo.
-- E eu faria pela experiência. -- ela diz, tirando o sorriso vitorioso do meu rosto.
-- Michael, sua vez. Diz aí.
-- Eu quero que me leve ao Hawai para eu poder nadar com os golfinhos. -- ele diz.
-- Você cismou com isso, não é? Nós não vamos ao Hawai. -- digo. -- Mais alguma coisa?
-- Procura outro garoto, então. -- Ele diz, se servindo mais refrigerante.
-- Que olhar de mafioso é esse, hein? Maravilha, Michael Corleone, tem alguma outra coisa que você queira?
-- eu quero um pônei voador. -- ele diz.
-- Eu também quero, mas eles não existem.
-- Então, eu quero um pônei normal, e quero que ele se chame Nelson.
-- Que tal um Playstation 3 que a gente chame de "Nelson"?
-- E o quê mais?
-- E posso incluir mais quatro jogos pra você.
-- Cinco jogos. E eu quero que o encontro com a "Loura" seja no J.D Macfunnigan's.
Garoto difícil.
-- O que você acha do encontro ser em uma lanchonete na minha rua?
-- se insistir nisso, eu vou embora. -- ele diz, e eu levanto as mãos em rendição.
-- Ok. Calminha, filho, pega leve.
-- E eu quero passe livre em tudo. Eu não quero gamer over e nem pobreza. Quero ter que continuar jogando sem ter que me preocupar com os créditos.
-- beleza. Fechado. Estamos combinados?
-- Fechado. -- Eles dizem, juntos.
-- Ok. Mas cancelo tudo se não comerem essa pizza. -- Aponto para a bandeja de pizza quase cheia em cima da mesa.
-- Posso ter sotaque? -- a garotinha pergunta.
-- Deixa eu ouvir.
-- Olá...
-- Não.
Já estou sentindo que essa será a minha fic favorita agora. Fui.
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I FOUND YOU ~ (SADIE SINK)
أدب الهواة"Eu achava que o amor era um vermelho ardente, mas, ele é dourado"