CAPÍTULO 6

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S/N HALE POV

-- Oh, handerson, seu cabeça oca, abre essa porta. -- Sadie dá ordem ao motorista.

-- Por que está me chamando de Handerson, senhora? -- O motorista pergunta, confuso.

-- Só vai na onda. -- Sadie diz. -- Ava, foi um prazer conhecer você.

-- Igualmente, eu te adorei. -- Ava diz, sorridente.

-- Olha vocês duas juntas, parecem a Barbie e... A vovó Ken. -- Sadie diz, rindo em seguida. Reviro os olhos e dou uma risada forçada. -- Olho só, Ava, apesar de nós duas não darmos certo juntas, nem um pouco...

-- Não deu mesmo, não é? -- digo.

-- Não deu mesmo. Mas eu ainda quero que minha S/n seja feliz. -- Sadie diz, colocando a mão em meu rosto.

-- Não diga. Boa noite, Sadie. -- digo.

-- Ah, deixa eu atender. -- Sadie tira seu celular da bolsa, e atende a ligação. -- Alô? O quê? Eu já disse para não vender as coisas do seu irmão na internet, mocinha.

-- Ah, Sadie, fala disso no carro. -- Sussurro para a garota, mas já era tarde demais.

-- Quando eu chegar, vamos conversar. -- Ela diz, desligando o celular.

-- Espera, vocês duas tem filhos? -- Ava pergunta.

-- Ah... É, temos meio que... Dois filhos. -- digo.

-- E quando você ia me contar, S/n? -- Ava pergunta.

-- Olha, eu não sei, mas eu tenho que ir cuidar das crianças. Ava, foi um prazer. S/n... -- Sadie sorrir, sem graça, e entra no carro.

-- Está apavorada com essa história toda ou...

-- Sinceramente, muito pelo contrário. -- Ava diz.

-- Pelo contrário?

-- Você sabe que eu adoro crianças. -- ela diz. -- Só que eu não sabia que você gostava.

E eu não gosto.

-- Ah, eu amo crianças, sério, eu adoro aqueles pirralhos. -- digo, e ela sorrir.

-- Me fala os nomes.

-- Os nomes... É... Tem uma garota que se chama... Kiki Dee, e meu garoto que se chama Bart, que é o apelido de Barto. -- Nem eu cairia nessa.

-- Eu quero conhecê-los. -- Ava diz.

-- Mas é claro. Claro que sim.

Eu estou muito ferrada.

[...]

-- A mamãe não sabe que você pegou a gente hoje? -- Mia pergunta.

-- Ainda não. -- digo.

-- Isso é sequestro, sabia? -- A garotinha diz.

-- Isso está muito esquisito. -- Michael diz.

-- Quê? Não. Eu conheço vocês um tempão, gente, e a Rosa está alí... -- Olho para a mulher que dançava desajeitadamente uma música do restaurante. -- Sendo a Rosa de sempre, Jesus.

-- Ela é meio doida. -- O garoto diz.

-- Pois é. Vocês querem ou nao ser meus filhos de mentirinha por uma tarde?

-- Por que não conta a verdade pra aquela menina? -- Mia pergunta.

-- Como sabe disso?

-- A mamãe conta tudo pra gente, menina da aliança.

-- Olha, dizer a verdade está fora de questão nesse momento. E eu achei que você iria amar fazer papel de atriz.

-- Se é pra fazer um papel, queremos ganhar um cachê. -- Ava diz.

-- É. Exatamente, você vai ganhar experiência.

-- Eu quero dinheiro de verdade. -- A garotinha diz.

-- Hm. Está bem. Quanto você quer?

-- Seiscentos dólares por dia, além das horas extras se trabalhar mais de oito horas. Eu faço meu cabelo e maquiagem. E eu quero que pague o intensivo de teatro de seis semanas que a minha mãe não pode pagar. -- Ela diz, cruzando os braços.

-- Cinquenta dólares por dia, e duas semanas de teatro na ACM mais próxima.

-- Quinhentos dólares por dia e quatro semanas de aula de teatro.

-- Trezentos dólares e três semanas na aula de teatro.

-- Fechado. -- Ela diz, estendendo a mão, e eu aperto, firmando nosso acordo.

-- Eu teria aceitado os quinhentos dólares. -- digo.

-- E eu faria pela experiência. -- ela diz, tirando o sorriso vitorioso do meu rosto.

-- Michael, sua vez. Diz aí.

-- Eu quero que me leve ao Hawai para eu poder nadar com os golfinhos. -- ele diz.

-- Você cismou com isso, não é? Nós não vamos ao Hawai. -- digo. -- Mais alguma coisa?

-- Procura outro garoto, então. -- Ele diz, se servindo mais refrigerante.

-- Que olhar de mafioso é esse, hein? Maravilha, Michael Corleone, tem alguma outra coisa que você queira?

-- eu quero um pônei voador. -- ele diz.

-- Eu também quero, mas eles não existem.

-- Então, eu quero um pônei normal, e quero que ele se chame Nelson.

-- Que tal um Playstation 3 que a gente chame de "Nelson"?

-- E o quê mais?

-- E posso incluir mais quatro jogos pra você.

-- Cinco jogos. E eu quero que o encontro com a "Loura" seja no J.D Macfunnigan's.

Garoto difícil.

-- O que você acha do encontro ser em uma lanchonete na minha rua?

-- se insistir nisso, eu vou embora. -- ele diz, e eu levanto as mãos em rendição.

-- Ok. Calminha, filho, pega leve.

-- E eu quero passe livre em tudo. Eu não quero gamer over e nem pobreza. Quero ter que continuar jogando sem ter que me preocupar com os créditos.

-- beleza. Fechado. Estamos combinados?

-- Fechado. -- Eles dizem, juntos.

-- Ok. Mas cancelo tudo se não comerem essa pizza. -- Aponto para a bandeja de pizza quase cheia em cima da mesa.

-- Posso ter sotaque? -- a garotinha pergunta.

-- Deixa eu ouvir.

-- Olá...

-- Não.

Já estou sentindo que essa será a minha fic favorita agora

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Já estou sentindo que essa será a minha fic favorita agora. Fui.

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