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Malu
...
- Em que buraco tá esse celular?
Eu e o Pedri nos afastamos na mesma hora, e meu coração estava quase saindo pela boca porque eu pensei que fosse meu pai.
- Ah, achei!
Ele levantou o celular e o Gavi encarou ele e logo em seguida me olhou.
- Então vamos.
- Vamos...
No caminho do estádio, eu fui na frente com meu pai e os meninos atrás, olhei pelo retrovisor e o Pedri piscou pra mim.
Quando chegamos, meu pai enfiou um crachá no meu pescoço com meu nome e "Equipe técnica" escrito logo a baixo.
Então eu estava em um estádio, Pedri estava ocupado com algumas coisas, então mal tinha me olhado desde que saímos de casa, mas depois daquele beijo eu preferia que ele nem me olhasse mesmo, se não ficaria com vontade de novo.
Eles foram pro vestiário e eu precisei ir pra arquibancada vip, onde geralmente ficavam os familiares...
Depois do jogo, e da vitória, o Pedri veio me buscar dizendo que tínhamos pouco tempo, eu não entendi nada só sai seguindo ele.
Fomos entrando em alguns corredores, até chegar em uma sala, que parecia ser da fisioterapia.
- Acho a gente não tem permissão pra tá aqui essa hora. - Falei olhando a sala.
- Não temos.
- Então podemos ser presos?
- Não. - Ele riu. - Eles só nos tirariam da sala.
- Hum...
Ele se aproximou de mim, ajeitando meu cabelo para trás e segurou no meu rosto, e assim que olhei seus olhos eu não me preocupei com mais nada.
- Sabe que daqui a pouco meu pai vai começar a me procurar né?
- Sei... Mas ele ainda tá no vestiário.
Apoiei minhas mãos na nuca dele e o puxei para perto de mim, senti o seu perfume maravilhoso e fechei os olhos.
- Ainda tá preocupada?
- Um pouco, mas você tá me distraindo bem. - Senti a mão dele descendo pelas minhas costas até chegar na minha bunda.
