Eu sei que você não teve culpa
E eu não te culpo por aquilo
Foi sacrilégio termos escrito epílogos
Com a pena que roubamos do destino
De qualquer forma, estava tudo bem claro
Desde o início do nosso comecinho
Éramos como um caso impossível
E, na verdade, acho que sabíamos bem disso
Não posso te culpar por algo inevitável
Posso até nos culpar por não termos lutado
Mas era tudo tão descomunalmente rápido
Que quando percebemos, já tinha acabado
Não se preocupe comigo então
Que nos meus acessos de fúria pela nossa situação
Eu não vou te dar o mérito sujo de ter nos matado
Vou pensar na vingança do destino
E ver com mais clareza o nosso cenário
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Espelho Da Á(lma)gua
PoesíaA poesia vibra na frequência da alma, embalando com sutileza e brutalidade as mentes que a provam. Ostenta o dom de fazer sentir, juntando tudo de forma simultânea e gradativa, e explodindo sua essência em provocadoras epifanias. Então, permita-se...
