Morto (2023)

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A obliteração da canção
Do Amor
Do misto de sentimentos
Do embalo do torpor

O apagamento pela traça
Do vinho que nunca derramava
Do vazio que enchia o barco
Dos remos deixados de lado

A extinção do desejo
Do acalento no peito
Das vontades distantes
Dos seus sons consonantes

O esquecimento que fere
Que me come e enlouquece
Que lembrança alguma há, seja por força
Que meu passado não ouse assombrar

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