MINHA CURA

CINCO

A sensação de me sentir mulher e exclusivamente minha era incrível, não que eu não sinta falta do meu filho nem nada do tipo mas ter um momento meu sem precisar me preocupar com nada. Eu não lembrava a última vez em que cheguei ao orgasmo e eu falo ô orgasmo como esse agora de tirar o fôlego e de sentir meu corpo completamente pegando fogo, puro êxtase.

Chegamos ao Motel Lush que também era surpresa dá noite, confesso que eu achei que fôssemos para casa e terminaríamos a noite lá e não pude evitar o sorriso no rosto. Entramos e o quarto que Gustavo escolheu era surreal parecia mais uma casa do que um quarto, com 3 cômodos enormes e havia passado por uma reforma recente então estava totalmente diferente da última vez que viemos e eu ainda estava grávida.

Gustavo: Agora você que está perdida nos pensamentos linda. — ele falou quando se aproximou de mim por trás, não sabia explicar em como ficava fraca toda vez que ele chegava perto de mim dessa forma, suspirei baixinho e virei o pescoço de lado dando abertura e abri um sorriso quando seus lábios tocaram a minha pele.

Vic: Estava pensando. — parei quando sua mão tocou o meu ombro e deslizou meus cabelos para o lado.

Gustavo: O que, linda? — havia um enorme espelho na nossa frente e pude ver um sorriso malicioso se formando em seus lábios.

Vic: Você me deixa fraca Gustavo. — só pensei em falar, o que realmente era verdade. Seus lábios estavam no meu ombro enquanto sua mão desceu até a minha cintura e apertou.

Ele me observava atentamente pelo espelho enquanto sua mão deslizou da cintura até meus seios e respirei fundo, mordi meus lábios e abri um sorriso quando ele desceu a mão novamente mas até minha coxa e subiu levando junto o meu vestido.

Gustavo: Porra Victória, como você já está pronta pra mim de novo? — sua voz grossa soou no meu ouvido e senti meu ventre se contorcendo, e ainda podia me sentir inchada depois de transarmos no carro — acabei de foder você e já está molhada pra caralho. — ele beijou a ponta da minha orelha e virou meu rosto para alcançar os meus lábios.

A nossa boca era o encaixe perfeito, mesmo naquela posição em que estávamos. Sua língua brincou com a minha, puxei seus lábios lentamente e ele abriu um sorriso em seguida ainda colado em mim. Gemi na sua boca quando seus dedos começaram a brincar com o meu clitóris completamente inchado, parei o beijo quando ficou ainda mais intenso os movimentos e deitei a cabeça no seu peito, minha respiração estava ofegante e meus gemidos tomaram conta do quarto.

Gustavo: Quero sentir você gozando no meu dedo, linda. — falou baixo e apenas assenti, estava completamente sem força e não conseguia raciocinar direito — você gosta assim? — falava enquanto dois dedos se deliciava no meu clitóris, em seguida entrou em mim com movimentos vai e vem na velocidade certa.

Arfei em seus braços, fechei meus olhos com força quando aquele frio na barriga tomou conta de mim. Minha respiração estava ofegante e abri os olhos rapidamente quando sua voz tomou conta do quarto.

Gustavo: Olha pra mim linda. — sua boca estava tão próxima do meu ouvido, e nessa altura do campeonato não tinha como me arrepiar mais.

Vic: Estou perto. — falei baixinho e ele abriu um sorriso malicioso sem tirar os olhos de mim pelo espelho.

Deslizei minha mão até meus seios e acariciava o mesmo com vontade enquanto meu marido me observava e me tocava com toda vontade do mundo. Meu útero se comprimiu e gritei de prazer nos seus braços quando o orgasmo me atingiu por completa, ele continuou com os dedos dentro de mim, Gustavo conhecia o meu corpo quase melhor do que eu mesmo. Lentamente ele tirou os dedos e levou até a sua boca o que me deixou louca, virei pra ele e segurei o seu rosto tomando conta da sua boca e sentindo o meu gosto em seus lábios.

Fazia tempo que eu não tinha uma noite como essa, transando, bebendo um bom vinho, conversando sobre a vida, rindo e depois dormi igual o Benício, literalmente como um neném. Eu não lembrava da última vez que tinha dormido tanto assim, passei a mão pela enorme cama e vi que Gustavo não estava, abri meus olhos e tinha uma pequena brecha da janela que dizia que estava sol lá fora, peguei meu celular no móvel ao lado da cama e marcava 11h30 da manhã. Dei um pulo e levantei procurando meu marido. Gustavo estava em uma das salas onde havia uma mesa, ele estava arrumando com as coisas do café da manhã e parei na porta admirando aquela cena e alguns segundos depois ele virou me olhando e riu baixinho.

Gustavo: Bom dia bela adormecida. — falou enchendo uma xícara com café e foi até mim me entregando a mesma, segurou a minha cintura e selou seus lábios nos meus em seguida beijou a minha testa.

Vic: Bom dia amor. — falei baixinho e sorri — não lembro a última vez que dormi tanto. — suspirei, estava tão descansada — Amanda mandou mensagem? Nada dela até agora.

Gustavo: Falei com ela de manhã, o Bê está bem e o Gael mandou um áudio falando que ele não vai mais embora porque Alice não gosta de brincar e o Bê sim. — rimos em uníssono — Vamos tomar um café bem gostoso e vamos que hoje terá um churrasco lá.

Vic: Hmm, final de semana bem movimentado. — falei rindo e em seguida dei um gole do meu café.

Gustavo: Sendo jovens outra vez. — beijou novamente a minha testa.

Sentamos na beira da piscina e tomamos café juntos, tomamos banho juntos, nos amamos mais uma vez e nos trocamos para irmos buscar o nosso pequeno. Passamos em casa para trocarmos de roupa e fomos para a Amanda. Chegamos e lá de fora pude ouvir o Bê gritando e resmungando algo, no mínimo brincando com os gêmeos.

Oi meus amores, me desculpem a demora. Fiquei sem sinal, não consegui escrever e foi dias corridos. Próxima semana eu viajo então tentarei antecipar 2 capítulos pra vocês.