Nas Teias da Lei

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O grupo passa alguns dias a mais na estrada, com Jimmy, Ash e Misty se concentrando nos treinamentos. Togepi havia se juntado para treinar com os novos membros do grupo, duplicando a dor de cabeça de Pikachu quando tinha que tirar o pequeno de enrascadas nos intervalos. Serena e Marina treinavam para o primeiro Concurso, que seria no começo de janeiro em Cherrygrove, e já pretendiam chegar arrasando. Além disso, todos pensavam na mesma coisa: parar na próxima cidade, para aproveitar pelo menos o Natal, que já se aproximava.

— Estamos chegando. – diz Brock, vendo o mapa, e então a cidade a frente – Cidade de Catallia.

— Legal, ela tem uma história bem famosa. – sorri Marina.

— Que tipo de história? – pergunta Ash, interessado.

— Eu não conheço bem a história... – confessa Jimmy – Só sei que o departamento de policia local usa um método meio diferente.

— Que tal irmos ao Centro Pokémon antes de contarem? – sugere Serena – Acho que cabe bem um bom descanso antes de mais nada.

— Sim, uma cama quente e aconchegante seria o melhor. – concorda Misty. O grupo então entra na cidade, mas logo veem viaturas correndo a toda para outro ponto da cidade, ficando imediatamente intrigados – O que é isso?

— Com certeza, problemas. – comenta Serena.

— Vamos lá! – exclama Brock, já correndo atrás.

— Por que a pressa, Brock? – questiona Jimmy.

— Com certeza terá uma Policial Jenny por lá! – responde Brock, com a cara de bobo tão conhecida de seus amigos. Mas na corrida, ele acaba tropeçando em um fio invisível, caindo de cara no chão – Aiii!

— Você tá legal, Brock? – Marina ajuda o Criador Pokémon a se levantar, mas Togepi repara em algo que descia.

— Toge, toge. – aponta Togepi, fazendo Misty olhar para a pequena criatura que descia.

— O que é isso? – indaga a ruiva, e Jimmy e Marina reparam melhor.

— Pela forma, é um Spinarak. – Jimmy fala.

— Você disse... Spinarak? – pergunta Misty, começando a ficar azul ao olhar para o Pokémon, que estava mais perto dela. Spinarak então revela sua cabeça e suas seis patas, e o terror toma conta de Misty. Ash e os demais tapam os ouvidos, já prevendo o que viria, e Misty solta seu grito – AAAAHHHHHH!! UM INSETO!!!

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Em outro ponto da cidade, viaturas eram vistas paradas, enquanto policiais analisavam o terreno de uma mansão onde havia acontecido um roubo, e a Jenny local olhava intrigada para o pequeno santuário onde a porta havia sido arrombada. Alguém estava usando os métodos de um antigo algoz da cidade, e isso era algo que ela não poderia permitir.

— Apenas os resquícios do Pay Day... alguma nova pista? – pergunta Jenny para um dos policiais que se aproximava.

— Nada concreto, sargento. – diz o policial – Mas isso já está passando da conta, é a terceira residência assaltada.

— O mesmo modus operandi do Aracnídeo Negro. – diz um segundo policial, se aproximando da superior.

— Então vamos apenas pegá-los. Considero isso um insulto à força policial. – Jenny fala, contrariada – Façam os Spinaraks reforçarem as teias. Nossa prioridade é o Aracnídeo Negro!

— Com licença, sargento. – chama um outro policial, que recebe o olhar de atenção de Jenny – Um dos Spinarak pode tê-los pego.

— Sério? – exalta-se Jenny – Leve-nos até eles!

Pokémon Restructure - Arco JohtoOnde histórias criam vida. Descubra agora