MY PERSONAL SAVIOR - FANFIC LARRY STYLINSON
Onde Harry Styles, um cantor mundialmente famoso, está sendo assaltado na rua de sua casa.
Ao ver um carro vindo na rua pouco movimentada não pensa duas vezes em se jogar na frente.
Quem dirigia era um h...
Olhei para o vidro escuro da academia e vi que a garoa tradicional de Londres ainda caia às oito da noite. Suspirei, pegando minhas coisas e guardando na pequena bolsa de academia.
Nicolas, meu personal trainer, estava pegando pesado nos treinos pensando em futuros compromissos que iam necessitar do meu físico. Mas era cansativo. Demais.
Sequer usei o vestiário para tomar banho, apenas peguei minhas coisas, coloquei meu fone no ouvido e sai da academia, sendo o último cliente a deixar o lugar.
A academia que eu frequentava não era tão longe da minha casa, apenas duas ou três quadras, por isso não me preocupei em chamar um Uber, apenas saí pelas ruas vazias e escuras.
Era difícil passar um carro por ali aquele horário e por mais que fosse um bairro de classe média alta a iluminação era precária naquele trajeto. Poucas pessoas passavam ali e naquele exato momento apenas um cara passeava com seu cachorro do outro lado da rua em sentido contrário ao meu.
Estava quase chegando à rua do condomínio que eu morava, literalmente na esquina dela, quando senti alguém tocar meu ombro e algo apertar a pele da minha cintura.
Meu coração veio na boca no mesmo segundo, porém eu continuei andando.
— Fica caladinho. Caladinho e passa o celular.
— Hey, cara, eu não posso te dar meu celular. Tenho alguns trocados aqui e posso...
— Eu quero o celular.
Ele me parou, virando pra ele.
Foi quando eu vi que ele não estava sozinho. Tinham mais três homens com ele. Um deles levantou a blusa e mostrou que também segurava uma faca.
— O celular, cara. Não vou pedir de novo.
— Ou então podemos te matar aqui mesmo.
— Olha, — dei um passo pra trás e pisei em uma poça de água da chuva de mais cedo. — Eu não posso te dar meu celular, cara. Sinto muito.
Cogitei naquela hora jogar meu celular na água, assim ele não teria e nem eu.
Quando ele se aproximou, estendendo a faca e tocando na minha barriga eu vi luzes se aproximando. Levantei meu olhar e vi que dois carros se aproximavam na rodovia, um ainda bem longe do outro.
Não pensei absolutamente nada quando vi que o primeiro carro estava perto, correndo para a rua. Senti a faca rasgar a pele da minha barriga e a blusa, mas sequer me lembrei disso quando corri para frente do carro acenando.
O primeiro carro passou direto, olhei para trás por um segundo e vi que todos eles me seguiam. Continuei a correr para trás, em direção ao segundo carro.
Literalmente me joguei em frente ao carro preto, espalmando minhas mãos no capô e pulando para não ser atropelado, forçando o homem que dirigia a parar o carro.
Dei a volta e abri a porta, graças a Deus encontrando ela destrancada, me joguei no carro e bati a porta.
— Acelera, por favor! — implorei com a voz uns quartos mais alta pelo susto.
Meu coração batia rápido demais.
— Que porra!
O homem enfim percebeu que haviam homens vindo em direção ao carro e acelerou, desviando de um deles para conseguir seguir em direção à rua principal, deixando meu condomínio para trás.
— Que porra?
Notas:
OIE! TUDO BOM COM VOCÊS???
Achei essa história perdida e completa na minha conta e decidi que talvez fosse hora de dar uma chance a ela.
É uma história linda que eu tive o prazer de escrever em exatos vinte e oito dias.
Exatamente.
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Comecei a escrever ela no dia dezesseis de fevereiro de dois mil e vinte três e terminei exatamente vinte e oito dias depois, no dia dezesseis de março de dois mil e vinte e três.
Logo, ela está completa e eu não pretendo mexer em absolutamente nada além de revisar os capítulos para caso de erros.
Espero que vocêsgostem dela e aproveitem os 17 capítulos que ela tem!
