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Harry Styles

— Eu fiquei muito feliz por você ter gostado da minha família. — falei de repente, enquanto estávamos deitados na nossa cama no apartamento. — Acabamos ficando tempo demais lá né?

— Nah, eu curti bastante eles. E voltamos na segunda, não foi tanto tempo.

— Eu sei mas é que você estava tão nervoso que eu pensei que você não iria nem querer dormir lá. — senti seu pézinho gelado subindo e descendo na minha perna.

— Eu estava mesmo! Fiquei super confortável depois que chegamos em casa.

— Claro, você, meu pai e minha mãe foram tomar vinho.

— É. Um ótimo vinho por sinal.

Eu imediatamente levantei a cabeça, apoiando o braço no peito dele e o olhando sorrindo.

— O que foi?

— Sabe há quantos anos ele guarda aquela garrafa?

— De vinho? — concordei. — Sei lá, alguns meses?

— Nah. Ele guarda há quase quinze anos. Foi uma das lembranças da minha formatura na escola e eu estava extremamente animado para contar para ele que eu tinha passado em primeiro lugar na escola, então comprei o primeiro vinho caro com todo o meu salário da época.

— Isso é... Ual! E ele guardou por tanto tempo para... Beber comigo?

— Ele me contou um dia, anos depois quando eu já estava trabalhando com música, que abriria quando visse que eu estivesse em plena felicidade. Seja profissionalmente ou amorosamente.

— Oh, porra. Mas ele... Você nem bebeu o vinho Harry.

— Yeah, mas ele viu que eu estava feliz com você. E isso significa muito mais pra mim do quê significaria se eu tivesse bebido com ele. — voltei a deitar com a cabeça no peito dele, acariciando com a ponta dos dedos sua pele morena. — E na verdade, eu nunca estive em plena felicidade como eu estou hoje, sabe? Com tudo dentro dos trilhos, então ele não errou.

— Porra. Isso... Significa muito mais agora pra mim também.

— Yeah. E eu preciso comprar outra garrafa pra ele guardar por anos.

— Nah, deixa que eu faço isso. Para provar a ele que ficaremos juntos por uma eternidade.

Acabei sorrindo tão grande. Ele era minha felicidade escrachada e eu realmente tinha pensado por horas enquanto dirigia voltando para Londres como meu pai precisou de apenas um jantar para saber disso.

É como se nossa relação exalasse luz toda vez que nos olhassemos. Pelo menos era assim que eu me sentia.

Nós fomos no sábado para Manchester e a intensão era voltarmos no domingo de manhã, porém acabamos voltando só na segunda a tarde, já que Louis ficou tão confortável com eles que mamãe pediu por mais um pouquinho com a desculpa de conhecê-lo melhor.

Não que eu estivesse reclamando, eu não estava, foi ótimo ver meus pais brincando de uno com o amor da minha vida, por exemplo.

— Harry? Você já dormiu?

— Nops.

— Eu queria conversar com você sobre algo.

— Pode falar gatinho.

— Olha, não pense que eu estou te forçando a algo ou fazendo só por que você quer. Não é isso eu só... Quero me precaver.

— Devo ter medo?

— Nah. Eu queria pedir sua opinião sobre algo. — levantei minha cabeça novamente, apoiando meu queixo no peito dele e o olhando de baixo. Louis tinha os olhos fixos no teto e isso deixava claro o quão nervoso ele estava. — Eu sei que... Pode parecer precoce mas é algo que devemos nos preparar.

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