De Boston para Los Angeles, a família Harmon se muda após um ato malfeito do homem da família, Ben Harmon, para que ele tentasse reconstruir os laços que ele perdeu.
Não aceito adaptações.
PLÁGIO É CRIME!
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Abril de 1993
Josh foi quem assinou o papel da suspensão de Amélia, que logo o guardou em sua mochila para não se esquecer. Já era sexta-feira e, embora não precisasse ir ao colégio, Amélia levantou-se cedo para acompanhar a ida de Allie com seu pai.
Era um dia nublado e refrescante, ela vestia uma calça jeans clara e uma camisa branca, com tênis preto. Ela mais uma vez estava com um lenço na cabeça, desta vez um preto. Lia pegou uma rosquinha de chocolate para comer no caminho, segurando a mãozinha de Lie.
O carro começou a se mover e Lia não pôde deixar de olhar para a casa estranhamente assustadora em frente à sua própria casa. Logo ela perdeu a residência de vista, concentrando-se em saciar sua fome. O ar fresco entrou no carro pelas janelas abertas, fazendo com que a Collins se sentisse bem e relaxada.
Allie sempre foi tagarela, animada e brincalhona. Ela até fez alguns amiguinhos em sua escolinha. Isso deixou Lia feliz, pelo menos sua irmã conseguia, ao contrário de si, que não se encaixava facilmente.
Ao chegarem ao destino, Josh acompanha Allie até a entrada, deixando-a nas mãos dos professores. Lie, já longe do carro, acena sorridente para a irmã mais velha, que retribui o ato, também sorrindo.
O caminho de volta foi falador, Joshua e Amélia conversando enquanto a música tocava no rádio do carro. Ele perguntava sobre a escola, sobre como ela estava se saindo lá e sobre Tate. Com toda alegria possível, Lia respondeu à última pergunta, contando como fez um novo amigo. Langdon era seu amigo.
Josh estava feliz por sua filha.
De volta a casa, Lia correu para o seu quarto. Ela fecha a porta e escolhe um disco para colocar na vitrola. Depois que a melodia começa a soar em seus ouvidos, ela se deita na cama, de lado e abraçada a um travesseiro, sem dormir.
Ela olhou para a janela, não vendo nada além de uma árvore. A voz de Kurt Cobain a acalmou, e isso foi deixando a garotinha com sono. Quando ela nem percebeu, seu consciente já não estava mais ativo.
Tate estava na frente de sua casa, sentado na calçada, de vez em quando olhando esperançoso para a porta da frente da casa vizinha à frente. A ansiedade de querer ver Amélia e bater na porta ignorando tudo. No entanto, a incerteza era mais forte.
