Capitulo 4

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Na manhã seguinte, me levantei cedo, caindo na rotina de sempre enquanto me arrumava para o trabalho

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Na manhã seguinte, me levantei cedo, caindo na rotina de sempre enquanto me arrumava para o trabalho. O dia parecia igual aos outros, exceto por um detalhe: a expectativa pela ligação do Jungkook. Cada vez que meu celular vibrava, meu coração acelerava, mas conforme a manhã passou sem nenhum sinal dele, uma pontinha de decepção começou a surgir.

Tentei ocupar minha mente, ignorando a ansiedade que insistia em aparecer, mas a pergunta continuava ecoando: Será que ele esqueceu?

Às 18h, o alívio me tomou por completo. Depois de um dia exaustivo, a ideia de chegar em casa e me jogar no sofá era tudo o que eu queria. Me despedi das meninas com um sorriso breve e caminhei em direção ao ponto de ônibus. Enquanto andava, senti uma sensação estranha, como se alguém me observasse. Uma presença silenciosa, mas insistente, como uma sombra que eu não conseguia ver.

Olhei discretamente para trás algumas vezes, mas a rua estava vazia, apenas os faróis distantes dos carros e os passantes apressados. "Só minha imaginação," pensei, tentando afastar a ansiedade. Mesmo assim, a sensação persistia, se enraizando de forma inquietante no fundo da minha mente enquanto eu seguia o caminho até o ponto de ônibus.

O caminho de volta parecia mais longo do que o normal, e a cada passo, minha mente se perdia em um labirinto de pensamentos confusos e sem resposta. Por que ele não ligou? Cada lembrança da noite anterior parecia acender uma nova pergunta. O jeito como ele me olhou, como me fez sentir especial, todo aquele charme descontraído na boate... não fazia sentido que ele simplesmente desaparecesse no dia seguinte.

A palavra "por quê" se repetia em minha cabeça, como um eco incessante. Fui listando mentalmente todas as possibilidades, tentando entender o que poderia ter acontecido. A ansiedade tomava conta, e cada minuto sem resposta fazia o mistério parecer ainda maior, como se algo estivesse faltando ou estivesse fora de lugar, mas que eu ainda não conseguia ver.

Assim que abri a porta, deparei-me com Natália parada na sala, como uma estátua, com os braços cruzados e os olhos fixos em mim. A cena por si só já me deixava apreensiva, mas os bobs no cabelo adicionavam um toque quase cômico. Apesar da vontade de rir, o semblante sério dela me fez pensar duas vezes.

— Menina, se continuar agindo desse jeito, ainda vou ter um infarto. - ela bufou, com a mão firmemente pousada na cintura, me olhando com cara de poucos amigos.

Naty- Eu te liguei várias vezes! - falou, enquanto eu me jogava no sofá e colocava a bolsa ao lado.

— Eu não vi... - suspirei, tentando desviar do olhar inquisidor dela.

Ela estreitou os olhos, percebendo minha expressão abatida.

Naty- Que cara é essa? - perguntou, estudando cada detalhe da minha expressão.

— Não é nada... - tentei desconversar.

Naty- Gessika, eu te conheço. Fala logo o que aconteceu. - Ela se aproximou, insistente.

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