2ª T Capítulo 2

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E vamos de mais um capítulo! Alguém está preparado?

Prestem atenção nas quebras para poder entender melhor.

Bora ler?

Três anos atrás:Mingyu ON:

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Três anos atrás:
Mingyu ON:

O quarto é escuro e silencioso, exceto pelo som do respirar cansado da minha namorada. Ana, está deitada em minha cama, muito doente para se mexer ou falar direito. O câncer a deixou de um jeito que jamais poderia nem imaginar, àquela mulher que refletia luz onde Passava se encontravam totalmente quase morta em minha cama, onde compartilhamos noites de amor e juras um para o outro, e vendo-a assim eu já sabia que ela não passaria dessa semana.

Meu coração se despedaça ao vê-la assim, tão vulnerável e frágil, como se toda a luz que ela tinha estivesse se apagando aos poucos. Eu queria poder protegê-la, queria oferecer algum consolo, mas o que um homem como eu realmente pode fazer? O que eu, com minhas mãos marcadas pelo sangue de outros, posso fazer para salvar alguém tão quebrada?

Deus ouviria uma oração minha? Me escutar pedindo para poupar a vida dela? Eu, que matei tantos sem hesitação, sem um pingo de remorso, posso ter esperança de que ele responderia? A impotência me consome, mas, ao mesmo tempo, o desejo de salvá-la me corrói por dentro.

Tio Bernardo está na minha frente, do outro lado da cama, com um olhar sério. Ele é Como um pai para mim, perdi meus pais muito novo, e desde então ele vem arcando essa função muito bem.

Encaro Ana, parte de mim, queria tanto que ela se levante, que começasse a dançar, que começasse puxar minhas orelhas e desses uns bons sermões, só que eu sei que isso nunca acontecerá, ela está tão fraca que vive dormindo igual a esse momento.

Bernardo- filho...- a voz soa como um sussurro_ Você sabe o que precisa ser feito, ela está sofrendo demais, meu filho, você pode acabar com o sofrimento dela.- Meus olhos se enchem de lágrimas e encosto minha cabeça na cama.

Mês passado ele me falou essas mesmas palavras, minha reação foi totalmente ao contrário dessa, parti para cima dele sem pensar Duas vezes, se não fosse Dylan e bambam teria o sangue dele em minhas mãos.

Mas agora olhando Ana, repenso em suas palavras, o câncer de estômago é dolorido, Ana não aguenta nem beber água que geme de dor, mas seus olhos dizem o quanto está com cede. Semana passada ela tinham dado uma melhorada, Ana tinha conseguido comer umas colheradas sem vomitar, e ver o sorriso lindo dela por conseguir beber água de coco me fez sorri bobo.

Tem cinco meses que descobrimos o câncer, fiquei ao seu lado ao todo momento, nenhum momento abandonei, tio Bernardo ficou no meu lugar enquanto ficava ao lado dela. Mas Essa semana ela piorou 80%, tem mais de duas semanas que ela não faz coco, e sua última vez que fez Foi sangue, ainda consigo ouvir o grito dela de desespero, sair correndo pensando que ela tinha caído, mas ao ver o vaso todo sujo de sangue me fez cair na realidade que estava a perdendo.

A Dama da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora