Midiã estava cansada de tantos pretextos em sua vida, se sentia vazia e se odiava cada dia mais. Mas tudo mudou, quando ela parou de lutar contra e se entregou ao abismo frio dos seus pensamentos.
Sem suas terríveis lembranças , nada a poderia machu...
Entramos no quarto nos beijando, estava pendurada em seu colo quando passamos pela porta, ele me colocou prensada na parede, deixando nossas intimidades em contato, consegui sentir seu pau roçando em minha buceta.
Suspirei fundo tentando recuperar o ar, eu estava ofegante por causa do beijo e tremia muito de ansiedade.
— Ei mocinha, não precisamos fazer nada se não quiser, me desculpe por ser apressado - disse ele me olhando com ternura.
— Eu quero, só tenha paciência comigo por favor, pode parecer loucura, mas eu não tenho muita experiência com isso - disse tentando explicar, mas sei que ele não vai entender nada, afinal trabalho em um bordel.
— Vamos no seu ritmo, obrigado por confiar em mim - disse em compreensão.
Deitamos na cama, ainda vestidos, ficamos trocando carícias, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, me senti acolhida.
Me levantei e em seguida ele também, ele começou a tirar minhas roupas e eu as dele, quando terminamos ele me olhou com desejo, me senti desejada de um jeito bom pela primeira vez, não de um jeito ruim como foi minha vida toda.
Senti que dessa vez eu realmente queria, não precisava trocar com as meninas, eu realmente queria estar ali...
O peguei pela mão e o guiei até o banheiro.
— Toma um banho comigo? - pedi para ele.
— Tudo que quiser minha senhora - respondeu numa espécie de transe, enquanto olhava meus seios.
Entramos no chuveiro juntos, ele me abraçou por trás, me envolvendo em um abraço, enquanto acariciava meus seios.
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Pude sentir seu pau contra a minha bunda, se esfregando em mim, enquanto ele beijava meu pescoço e apertava meu seios, eu já estava pronta para recebê-lo.
Me virou de frente, me colocou em seu colo novamente, enlacei minhas pernas em sua cintura, me pressionou contra a parede e eu o encaixei em meio as minhas pernas.
Ele me olhou como se pedisse aprovação, e eu dei, concordando com a cabeça.
— Preciso de palavras Midiã - disse com a voz rouca.
— Sim, por favor sim - respondi em êxtase.
Sem mais demora, ele enfiou a cabeça do seu membro na minha entrada, gemi em aprovação, então ele continuou, escorregando seu pau inteiro para dentro de mim, bem devagar.
Quando ele entrou todo, gemeu em aprovação, e esperou alguns minutos até que eu me acostumasse.
Assim que me acostumei, ele começou a se mover bem devagar, com muito cuidado, como se eu fosse quebrar a qualquer momento.
— Mas forte por favor Eros - disse desesperada de tesão.
Mas do que na hora ele acelerou as investidas, enterrando forte todo o seu comprimento em mim, ele me beijou, engolindo meus gemidos, eu estava no meu limite.
— Posso gozar dentro de você meu amor? - disse com a voz cheia de luxúria, então eu me lembrei que não estamos usando preservativo.
Porra nunca sou eu que fico responsável por essa parte, então esqueci, mas amanhã mesmo tomo um chá.
— Pode - disse concordando, então ele continuou mais avidamente as investidas.
— Puta que pariu, como você é gostosa - falou quase em um sussurro.
Sua voz no meu ouvido me deixou com mais tesão ainda, como se ativasse algo dentro de mim, quando ele gozou, eu gozei logo em seguida, estimulada pela pulsação do seu membro e os jatos da sua liberação.
Ficamos um tempo imóveis, só controlando nossa respiração, quando se acalmou, ele me beijo docemente e começou a me dar banho.
Nós enlaçamos na cama, conversamos sobre tudo um pouco.
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— Quem você realmente é - perguntou ele.
— Sou Midiã Di Carlo, nascida em Évora, filha de Nabi e Pedro Di Carlo, tenho 24 anos...- comecei
— Certo então você é realmente Midiã, e a Laura? - perguntou.
— A Laura também sou eu, não sei bem o que aconteceu em minha cabeça, provavelmente um trauma, que desencadeou meu subconsciente a fazer uma outra pessoa dentro de mim, para aguentar coisas que eu não aguentaria sendo Midiã - expliquei da melhor forma que pude.- Sei que é difícil acreditar, nem eu mesma acredito as vezes rsrs, mas no momento dentro desse corpo, somos 3 de mim, pelo menos que eu saiba.
— 3? Quem é a outra? - perguntou curioso.
— Não sei seu nome, mas ela tomou meu lugar muito tempo no passado, quando tive um relacionamento abusivo, tem uma boa parte do meu passado que não me lembro, e acredito que seja para meu bem. - falei - por isso eu as amo, porque cuidam de mim e sempre aguentam as minhas dores por mim, as vezes arrumam confusão, como se envolvendo com os seus irmãos rsrs mas mesmo assim acaba tudo bem. As vezes eu queria ser mais forte, pra conseguir aguentar as coisas por elas também...
— Te acho muito forte Midiã - ele disse me olhando profundamente, e então me beijou.- Posso chupar seus seios enquanto durmo?
— Pode - Disse sorrindo, isso deve ser de família.
Me ajeitei na cama, ele se aconchegou ao meu lado, beijou minha testa, então sugou meu seio com afinco.
— Devagar bebê - disse provocando.
Ele me olhou com uma carinha fofa e continuou mamando, logo o cansaço bateu e eu dormi pesadamente.
