Hades - Capítulo 9

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Hades

A manhã desse dia foi muito estressante, consegui acabar com uma garrafa de whisky na hora do almoço e já estou quase acabando outra a essa altura

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A manhã desse dia foi muito estressante, consegui acabar com uma garrafa de whisky na hora do almoço e já estou quase acabando outra a essa altura.

Meu negócio apesar de lucrativo, me dá muitos gastos e preocupações, meus irmãos me ajudam sempre que podem, afinal é um negócio de família, sem eles não seria possível administrar tal negócio.

Matteo é o mais humilde de nós três, sempre preocupado com cada loja, otimizando atendimento de cada uma, e sempre atrás dos melhores fornecedores. É o primeiro a se voluntariar quando preciso ir em algumas das lojas, adora o contato direto com os clientes.

Eros é o mais mulherengo de nós três, sempre está com um rabo de saia diferente, mas também é muito dedicado ao nosso negócio, cuidando da papelada, burocracia e por fim a importação/exportação das mercadorias.

E eu, o mais sério dos três, não costumo me envolver com mulheres com frequência, sou focado completamente em meu trabalho, afinal sou o rosto da marca, cuido das reuniões com sócios e clientes, novas parcerias e negócios, tudo passa por mim antes de ser decidido.

Nós três somos o pilar da nossa empresa, completamente unidos, como se fossemos um só.

Quando a tarde chegou, minha cabeça estava cheia, precisava muito relaxar, se não ia explodir.

Detesto ir naquele lugar, mas quando me dei conta já estava na porta, entrei, ainda era cedo, as meninas costumam descer depois das 19h, olhei no relógio ainda eram 16h.

O Salum estava praticamente vazio, mas a cafetina Léia, me recebeu, me serviu e em seguida subiu para chamar as meninas.

Não demorou muito, e vi Letícia descendo, ela veio diretamente em minha direção, com um sorriso no rosto, já sai com ela algumas vezes e provavelmente iria com ela novamente hoje.

— Olá meu amor, sentiu minha falta foi? - disse jogando seus seios em meu rosto, e pendurando em meu braço.

— Não enche Letícia, sabe que não gosto que me toque assim. - eu disse tirando meu braço do dela.

Mais algumas garotas desceram, mas nenhuma que me chamou atenção o suficiente, até que vi uma que despertou meu interesse instantaneamente.

Ela não parecia se encaixar no lugar, seu olhar perdido, sua beleza doce, despertou em mim a vontade de sufoca-la, só para vê-la implorar por ar.

Imagino minhas mãos em volta do seu pescoço, apertando aquela pele branca e macia, a deixando marcada por meus dedos.

Letícia percebeu meu olhar na moça e tentou tampar minha visão, mas a ignorei e me levantei, indo direto para Léia.

— Me dê um quarto, diga para aquela senhorita de cabelos loiros me encontrar nele, a leve com uma venda nos olhos como sempre, depois que ela entrar não quero ser incomodado, pagarei bem pela colaboração.- Eu disse olhando para velha cafetina.

— Como o senhor desejar, tome sua chave e vou manda-la imediatamente - disse a mulher me entregando a chave do quarto.

Subi as escadas, Letícia veio me seguindo, mas logo foi alcançada pela cafetina que a repreendeu, então ela baixou a cabeça e voltou para seu lugar no balcão.

Entrei no quarto, coloquei meus acessórios na mesa que tinha ali e sentei na cama esperando a garota.

A cafetina entrou com ela até o meio do quarto, depois saiu deixando a mesma, seus olhos estavam vendados como pedi, sua beleza era natural, quase não tinha maquiagem, só os cabelos não eram da cor verdadeira, fico imaginando como seriam eles na cor natural?.

Seus seios apesar de escondidos na roupa simples, me pareceram de um tamanho agradável, passei a língua em meus lábios, só de pensar neles em minha boca.

Sai de meus pensamentos, me aproximei dela com calma e comecei a falar como seria as coisas.

— Não preciso saber seu nome, nem você o meu, aqui dentro desse quarto sou seu senhor, se me desobedecer será punida - comecei - Agora tire toda a roupa.

Ela só concordou com a cabeça e começou a tirar as roupas, o que pareceu uma eternidade, mas por fim até que gostei. Enquanto ela fazia isso, fui falando as regras e mais uma vez, ela só me respondia com uma aceno com a cabeça.

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Midiã

Nunca haviam me chamado tão cedo, agora estou no quarto com um homem, que só pela voz parece assustador.

A senhora Léia me trouxe para o quarto, me explicou que eu teria que entrar com os olhos vendados, não entendi porque, mas também não discuti.

Agora estou aqui, dentro de um quarto, com um homem de rosto desconhecido por mim, sem enxergar absolutamente nada e pra piorar não sei como trocar com Laura.

Ele me tirou dos meus pensamentos, me mandando tirar as roupas, não me atrevo mais a tirar as roupas com rapidez, não depois do que me aconteceu na primeira vez.

Enquanto tiro ele me olha sério, dizendo muitas coisas que devem ser importantes, mas estou tão nervosa que não consigo entender nada, tudo que eu faço é concordar com a cabeça.

Por fim ele começou a se aproximar de mim, e quanto mais ele se aproximava, mais eu tremia, acho que vou infartar.

Ele parou seus passos por alguns segundos, me pediu para virar de costas e juntou minhas mãos, começando a amarrar meus braços juntos, com algo q parecia uma corda, depois passou entre meu seios os apertando, e por fim em minha intimidade.

Eu estava praticamente imóvel, ele me fez ajoelhar, eu não enxergava nada, então comecei a entrar em pânico, odeio me sentir presa, me dá falta de ar e um desespero agonizante.

Tentei me soltar mais não conseguia, tentei falar mais a voz não saía, então fiz o que me restava, comecei a chorar.

O que não deve ter deixado ele feliz, já que em seguida ele tampou minha boca com uma fita.

Agora sim, eu estava no meu inferno na terra, completamente impotente...

Continua...

O ABISMO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS Onde histórias criam vida. Descubra agora