ChristopherAbri meus olhos lentamente enquanto me acostumava com a claridade do dia, olhei para o lado e meu pai não estava mais lá, me vesti e fui para a cozinha.
- Bom dia, mãe. -digo me aproximando da mesma.
- Oi, como passou a noite? -ela pergunta sorridente.
- Bem. -respondo de forma curta enquanto preparo meu café.- Mesmo? Seu pai me falou do pesadelo que teve.
- Está tudo bem agora, mãe.
- Você parece meio triste, foi pelo pesadelo? Você não é assim. - ela pergunta preocupada.
- Eu só estou um pouco indisposto, inclusive tenho que ir agora. -digo me apressando.
- Sabe que pode faltar ao trabalho se quiser né?
-Sim, mas tenho alguns trabalhos para cumprir e além do mais não é justo que me aproveite que sou filho do dono para fazer o que bem entender.
- É você tem razão. Vá em segurança, querido. -ela beija minha testa. Termino meu café e vou para a empresa.
O meu objetivo nunca foi estar nos ramos de negócios o que realmente queria era ser detetive, mas infelizmente não posso mais fazer o que tanto amo. Agora meus planos mudaram quero ser dono da Fashion Night mas é claro que não passarei por cima de meu pai, não tenho pressa e posso espera-lo se aposentar e quando o fizer eu darei continuidade a todo esse império que ele construiu com tanto esforço.
Indo da empresa até a sala de reuniões percebo vários olhares direcionados a mim, tenho a impressão que eles sabem de algo que ainda não chegou a meu conhecimento. Entro na sala e vou para meu lugar, Luciano um dos sócios se senta ao meu lado.
- O que achou da decisão de seu pai? -ele pergunta me deixando confuso.
- Que decisão? Meu pai não me disse nada. -pergunto.
- Ele vendeu parte de suas ações.
- Como assim as vendeu? Ele não me consultou sobre isso. -digo em choque.
- Bom, isso com certeza é algo que ele deveria ter lhe falado até por que essas são as ações que você vai herdar.
- E você já sabe quem é o dono? -pergunto.
- Dono não, dona, se chama Verônica Monroe.
- Sabe mais alguma coisa sobre ela?-pergunto frustrado, como meu pai pode fazer uma coisa dessas sem nem ao menos me avisar.
- Não, mas não se preocupe, poderá matar sua curiosidade hoje mesmo. -ele diz com um leve sorriso achando graça da situação.
- Como assim?. - Ela virá para a reunião de hoje. - respiro fundo só conseguindo sentir raiva, preciso tirar satisfações com essa mulher, como ela conseguiu comprar essas ações tão facilmente?
A porta é aberta e meu pai entra acompanhado por uma mulher desconhecida, ela vestia uma roupa formal totalmente preta e tinha um colar de prata em seu pescoço, seu cabelo parecia tão sedoso e macio que me fazia querer tocá-lo.
- Senhores essa é Verônica a mais nova sócia, seja bem vinda.- ele disse se virando para ela e apertando sua mão, ela sorriu e foi até a mesa em que todos os sócios incluindo eu estávamos sentados, cumprimentou gentilmente cada um até chegar em mim, assim que se aproximou pude sentir um cheiro maravilhoso invadir minhas narinas nunca havia sentido um perfume tão bom como esse.
- Você deve ser Christopher, certo? -perguntou me oferecendo um aperto de mãos, sua voz era atraente e afinada.
- Sim, eu mesmo. -retribui o cumprimento e respondi em um tom seco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O CADEIRANTE GOSTOSÃO
RomanceChristopher Ferucci um homem forte e bonito que se viu obrigado a abandonar sua carreira de detetive após sofrer um acidente que como resultado lhe trouxe a consequência de nunca mais conseguir andar, agora ele segue sua vida trabalhando como ceo na...