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Verônica

O emburro afastando nossos corpos e dou um tapa em sua cara.

-Quem você pensa que é pra sair beijando os outros assim?-digo gritando.

- Por que se faz de difícil? Eu sei que me quer.-diz com um sorriso convencido.

-O que está dizendo? Você só pode estar louco!-digo irritada.

- Sim eu estou louco, louco por você.-diz se aproximando e segurando meus braços na tentativa de me agarrar.

- Me solta Hunter.-digo tentando me soltar.

- Verônica eu estou apaixonado por você desde que nos conhecemos, quando você vai me dar uma chance?-diz.

- Nunca! O que diz sentir por mim nunca foi amor.-digo com raiva o olhando profundamente.

- Escuta aqui, eu sempre tenho tudo o que quero e não vai ser diferente com você, entendeu?-diz em um tom ameaçador.

- Isso foi uma ameaça?-pergunto incrédula com seu sinismo.

- Interprete como quiser.-ele diz me soltando, vai em direção ao elevador e some de vista.

Esse homem é inacreditável, ele sempre me perturbou com suas cantadas e ações indevidas. Hunter é uma pessoa horrível um homem em quem não se pode confiar, ele faz o que lhe der vontade, seja assediando mulheres ou diminuindo os outros.

Christopher

Como Verônica pode ter beijado aquele homem se diz que o odeia? Isso não faz sentido algum, será que ela faz isso com todos que diz odiar? Eu juro que não a entendo!

Entro em minha casa e vou direto para meu quarto me deitando em seguida, estou cansado fisico e psicologicamente,sei que deveria tomar um banho antes mas nesse momento o que mais desejo é minha cama.

Acabo adormecendo mas acordo às 11:00, sinto minha garganta seca então decido ir a cozinha beber um pouco de água.
Eu a vi quando abri a porta, ela estava em minha frente a pessoa que eu não esperaria ver tão cedo. Como aquela mulher havia aparecido ali na porta do meu quarto depois de tantos anos?

Ela sorri e me olha da cabeça aos pés.

- O que está fazendo aqui? Quem a deixou entrar?-pergunto irritado.

Ela permanece sorrindo em silêncio.

- Me responde!-grito desesperado.

Observo suas mãos que seguram algo, ao forçar minha vista consigo enxergar uma mala, ela percebe o meu desespero e tenta se aproximar.

- Calma Christopher seus pais me deixaram entrar eu expliquei a situação e eles me aconselharam a vir falar com você, nós precisamos dessa conversa.-ela diz tentando tocar em meu rosto mas eu me afasto.

- E por que trouxe essas malas?-pergunto sem entender muita coisa.

- Eu voltei Christopher, eu voltei para a sua vida.-diz em uma voz estranha que me dá medo.

Ela se aproxima com um sorriso sinistro, tento me afastar indo para trás mas ela segura minha cadeira de rodas.
Ela me olha profundamente me deixando com medo, o que está acontecendo afinal?

Seu rosto começa a derreter e por fim vira um monstro desfigurado, meu coração acelera e sinto-me paralisar de medo. A mulher aproxima seus lábios dos meus tento me afastar mas ela me segura, fecho meus olhos quando ela pressiona sua boca contra a minha, é algo horrível, seus lábios fazem os meus arderem e o odor que sai de sua boca quase me faz desmaiar, ela deposita um líquido preto em minha boca me fazendo me contorcer de nojo.

O CADEIRANTE GOSTOSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora