𝙀𝙞𝙜𝙝𝙩

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Estava na minha caminha quando vejo minha cara metade aparecer na porta do quarto.

- Quem te deixou subir? - Pergunto enquanto o mesmo vem até mim.

- Sogrinha né vida! - Ele diz antes de se jogar em cima de mim.

- Sai caralho, seus chifres são pesados.- Falo rindo pro mesmo que me olha.

- Vou fingir que não escutei isso. - O garoto diz e se deita ao meu lado de barriga pra cima.

- Então, veio fazer o que aqui? - Questiono o mesmo e volto a ver o Instagram no meu celular.

- Credo amor, não posso mais vir te ver não, caralho, nem parece que me ama assim! - Smiley fala fazendo seu drama de sempre, eu reviro os olhos.

- Aí Nahoya, me erra! - Falo e o mesmo puxa meu rosto fazendo eu o encarar.

- Diz que me ama! - Ele fala apertando minha bochecha.

- Não, te odeio! - Falo e o mesmo sorri juntando nossos lábios em um selinho.

- Também odeio você. - Ele fala quando nossos lábios se desgrudam.

- Tá afim de ir em uma festinha hoje de noite, aí você pode dormir lá em casa. - Ele diz acariciando meus cabelos.

- Sabia porra, quem vai ir? - Pergunto deixando o celular de lado e me virando apenas focando no cafuné que ganhava.

- O pessoal de sempre, 'c sabe né. - Ele diz se virando também ficando frente a frente comigo.

- Hm.. Acho que eu vou então. - Falo pensando no assunto e Nahoya me olha divertido.

- 'C não acha nada não, tem certeza que vai. - Ele diz prendendo meus pulsos e subindo em cima da minha barriga.

- Aí idiota! - Eu dou risada pela reação nada a ver do ruivo.

- Tá esmagando meus filhotes! - Eu falo e o mesmo joga a cabeça de lado igual um cachorro.

- E desde quando a senhorita está prenha [Nome]? - Ele pergunta ainda sem soltar meus pulsos.

- Desde que eu dei pro teu pai. - Falo rindo e o mesmo revira os olhos.

- Até você conheceu meu pai e eu não, pow me apresenta! - Ele diz soltando meus pulsos, aproveito isso o derrubando do outro lado da cama.

- Quem sabe. - Falo e subo no corpo do mesmo prendendo suas mãos sobre sua cabeça.

- Ora, ora, parece que o jogo virou, não é mesmo? - Falo enquanto o analiso.

- Gosto quando você fica por cima. - O ruivo diz me fazendo corar um pouco.

- Sabia que meu irmão tá aí? - Eu falo o fazendo arregalar os olhos, ele me derruba no chão.

- Que isso maluco. - Falo caída no chão que nem merda.

- Você não disse que vocês só eram irmãos por parte de pai, ele tá fazendo o que na casa da sua mãe? - Nahoya pergunta e senta na cama me olhando.

- Minha mãe trata ele como se fosse filho dela já que a mãe dele não liga pra ele, entendeu? - Eu falo me sentando e estendendo o braço pro ruivo que logo pega e me puxa, caímos os dois na cama.

- Eu por cima de novo! - Falo quando vejo que cai em cima dele.

- Sempre! - Ele diz e damos risada.

Estamos na balada já, bebi pra caramba com todo mundo, principalmente as meninas, meu namorado por incrível que pareça decidiu não beber muito hoje, o que eu achei estranho mas não questionei.

- Amor, vou ao banheiro, tá? - Falo alto no ouvido do ruivo que balança a cabeça em afirmação.

Desço as escadas da área vip com uma garrafa de cerveja em mãos, no corredor do banheiro eu percebo a fila grande.

- Caralho, que fila grande dá porra! - Falo irritada e mais alterada que o normal pela bebida, sinto alguém agarrar minha cintura.

Me viro e vejo um cara mais velho, grande e extremamente bêbado.

- Me solta caralho! - Falo pro mesmo que ri.

- Que tal Você ir comigo pra minha casa hein docinho, o que acha, eu posso te retribuir de um jeito bem gostoso. - Ele diz e eu dou um empurrão no mesmo.

- Não seja mal educada vadia! - Ele diz agarrando meu cabelo, eu sabia que muita gente estava vendo mas ninguém se meteria em briga alheia.

- Sou mal educada sim, vai pra porra seu merda! - Falo e bato a garrafa em sua cabeça que estourou pelo impacto, logo o sangue desce mas o desgraçado não parece tão afetado quanto o esperado.

- Eita porra fodeu! - Falo quando vejo o cara fechando a mão pronto pra me dar um soco.

Mas alguém o para, meu garoto o para.

- Que merda você acha que tá fazendo com a minha mulher seu cuzão? - Ele pergunta, o cara olha pra baixo pela diferença de altura.

- Foi mal cara, eu não sabia que ela já tinha dono. - Ele diz e eu entortei a boca.

- Eu ser dono dela? Ela é minha namorada, não minha propriedade caralho. - Ele diz irritado e aperta a latinha em sua mão com força.

- Tanto faz, tudo a mesma merda cara, vou vazar agora. - O cara diz saindo mas Nahoya coloca a mão no peito do mesmo.

- Não tá esquecendo de nada não? - Smiley pergunta pro mesmo, o homem o olhou em dúvida.

- Que tal um pedido de desculpas? - Ele diz e o cara o olha confuso.

- Já disse pra você que foi mal, não sabia que ela tava acompanhada. - O homem diz mas Nahoya continua.

- É pra ela que você tem que dizer isso não pra mim! - Ele diz e o cara ri alto.

- Olha eu tô indo, deixa pra próxima, que tal hein? - Ele diz e tenta andar de novo, mas o ruivo dá um soco no rosto do mesmo que cai se escorando na parede do corredor.

- Não vai ter próxima! - Ele diz e cospe sobre o corpo do homem, logo vem até mim com um olhar preocupado.

— Puta merda, quase mijei na roupa. - Falei enquanto observava o homem jogado no chão.

- Amor você tá bem? - Ele me pergunta com uma voz cheia de preocupação.

- Tô sim gatinho, obrigado! - Eu falo, e o mesmo me dá um sorriso reconfortante e passa o braço pelos meus ombros me levando de volta ao pessoal, ele explica o que aconteceu e os meninos dizem que vão resolver o assunto pendente, logo saímos do local.

- Tem certeza que quer ir, você pode ficar mais se quiser. - Aviso pra ele que me veste com sua jaqueta da Toman.

- Tá maluca mulher, vou fazer o que lá sem você? - Ele diz e sobe na moto, logo eu subo também agarrando fortemente sua cintura.

- Te amo! Eu falo perto do seu ouvido, e posso ver o mesmo sorrir largamente antes de ligar a moto.

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|| 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 || Nahoya KawataOnde histórias criam vida. Descubra agora