15. Motel ¹

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"Azul é a cor mais quente."

- Puta merda, tá de sacanagem? - Nahoya riu me olhando.

- Tem até uma daquelas piscinas de água quente, você vai adorar. - Ele disse mas eu só pensava em outra coisa, "tem motel, tem transa"

Ele estacionou o carro e foi até a recepção pegando uma daquelas chaves em formato de cartão, coisa moderna mesmo, adorei, fomos até o elevador, quinto andar.

As portas se abriram revelando um corredor bonito vazio e meio escuro, zero barulho, que delícia.

Smiley inseriu o cartão na porta a abrindo, entrei e logo me joguei na grande cama do quarto, a led num tom azul lindo, Nahoya se aproximou dos meus pés já sem seu paletó e tirou meus saltos com cuidado, meus pés pareciam respirar sem aquilo, o garoto os massageou e foi subindo as mãos, o mesmo subiu na cama ficando entre minhas pernas, agarrei sua nuca o puxando para baixo, fisguei seus lábios com meus dentes, sua mão esquerda apertou minha cintura e a outra permanecia alisando minha perna.

Nossas línguas pareciam uma só, era um beijo além de muito quente, apaixonado. Gemi arrastado entre o beijo ao sentir sua mão apertar minha bunda com força, nem notei que ele havia subido as carícias mais um pouco.

Senti algo duro entre nossos corpos e olhei para baixo vendo o pau de Nahoya duro.

- Você parece ansioso, que tal eu te relaxar? - Antes mesmo dele responder troquei nossas posições na cama ficando por cima, rebolei em cima do garoto que segurava minha cintura com as duas mãos, ouvi seu gemido e mordi os lábios tentando me conter pra não sentar logo nele.

Desabotoei sua camiseta preta com um pouco de pressa, deixei um chupão em sua clavícula e desci a boca até chegar no local tão esperado por mim, desci o zíper de sua calça preta avistando sua cueca cinza manchada de pré gozo.

Sorri animada mordendo os lábios, desci sua cueca até o meio das pernas juntamente a calça, peguei seu membro em mãos o punhetando devagarinho, seu rosto se contorceu em uma careta de desgosto.

- Muito lento? - Perguntei e ele acenou em afirmação.

Apertei os movimentos das mãos, aproximei minha boca de seu membro o lambendo, levei a língua por toda a extensão sem parar os movimentos com uma das mãos, a outra estava como apoio sobre seu abdômen, abocanhei seu pau cuidando com os dentes, o levei até onde conseguia na garganta e subi com os lábios, sempre de olho nas reações do meu garoto, senti sua mão em meus cabelos ditando os movimentos do jeito que gostava.

Ficamos mais um tempinho naquilo até ele gozar na minha boca, era minha vez de ganhar um oral até às coisas realmente esquentarem, o ruivo se enfiou entre minhas pernas, suspirei animada, me sentia escorregadia de tão molhada, ele beijou entre minhas coxas antes de lamber minha buceta como se fosse um sorvete, gemi apertando o lençol da cama.

Ele chupava toda minha intimidade, gemi alto ao sentir dois dedos serem colocados dentro de mim, Smiley os socava com rapidez, não demorei a gozar desse jeito mas ele não parou mesmo após o orgasmo, tentei fechar as pernas mas ele segurou elas fortemente com seus braços.

- Nahoya.. - Chamei seu nome e vi seus olhos azuis me observarem por um momento, mas logo eles se fecharam de novo enquanto me comia com a boca.

Acabei gozando pela segunda vez, estava ofegante na cama enquanto via o ruivo lamber os dedos que tinha usado em mim, ele se aproximou dando um selinho em meus lábios, podia sentir meu próprio gosto.

- Bem que a gente podia inovar, né? - Nahoya disse de repente ganhando minha atenção.

- Como? - Perguntei e ele sorriu malicioso.

- Que tal eu te comer ali. - O ruivo disse e eu acompanhei seu olhar até a grande janela de vidro que não tinha percebido até agora.

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|| 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 || Nahoya KawataOnde histórias criam vida. Descubra agora