𝙊𝙣𝙚

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Eu estava jogada na minha cama enquanto um ruivo curioso revirava todas as minhas gavetas.

- Vida, que isso? - Ele perguntou ganhando minha atenção, o mesmo segurava uma choker de couro em uma das mãos.

- É uma gargantilha amor. - Respondi simples enquanto o garoto analisava o objeto.

- Parece uma coleira. - Ele diz confuso e eu dou risada.

- Quer experimentar? - Pergunto pro mesmo que vem animado até mim.

- sim! - Ele diz estendendo a gargantilha preta, me sento na cama ficando frente a frente com Smiley, prendo a choker ao redor do seu pescoço ajustando o feixe.

- Prontinho, olha lá no espelho meu gatinho. - Falei me encostando na cabeceira da cama, o ruivo se levantou indo até o espelho no canto do quarto.

- Caralho, fiquei gostosão! - Ele diz sorrindo, se auto analisando.

- O que é esse círculo aqui? - Ele pergunta curioso.

- Vem aqui que eu te mostro. - Ele rapidamente veio até mim se abaixando um pouco, engancho meu dedo no ganchinho e puxo na minha direção

- Serve pra isso! - Falo rindo e ele sorri animado.

- Gostei, faz de novo. - Ele pede e eu faço, ele aproveita a aproximação pra me dar um selinho.

- Tô me sentindo um cachorrinho. - Ele fala e eu pego na ponta do nariz dele.

- Você é um cachorrinho, meu cachorrinho. - Eu falo e ele me olha malicioso.

- Acho que já pode me colocar na coleira então. - Ele responde sorrindo de lado.

- Você já está usando uma, só falta a guia, acho que eu deveria comprar. - Falei e vi o garoto sorrir parecendo animado com a ideia.

- Você parece ter gostado mesmo, quer pra você? - Pergunto e vejo seus olhos brilharem.

- Posso ficar mesmo? - Ele questiona e eu afirmo com a cabeça, o ruivo se joga em mim depositando beijos pelo meu rosto.

- Tá com um bundão hein. - falo e dou um tapa na bunda do ruivo quando ele se distrai.

- Ei!! Eu que deveria fazer isso. - Ele fala com falsa irritação.

- Aqui os papéis são invertidos gatinho. - Eu falo e ele me beija de novo.

- Eu gosto dos seus lábios, são macios. - O garoto disse observando os mesmos.

- A é? - Eu pergunto e ele acena que sim com a cabeça. - Eu também gosto dos seus mas só quando estão grudados nos meus. - Falei e vi que sua boca se curvou num sorriso malicioso.

Derrubei ele na cama fazendo nós ficarmos deitados lado a lado.

- Quer ver um filme? - Eu pergunto para o mesmo que afasta o rosto do meu corpo e sorri afirmando.

Ele pega meu laptop que fica na mesinha ao lado da cama e coloca no meu colo, o ruivo se aconchega no meu corpo.

Eu coloco um filme de comédia com ação, amo esse gênero de filme.

Ficamos vendo filme até o ruivo pegar no sono, continuo vendo mais alguns até pegar no sono também.

Acordo sentindo beijos molhados sendo distribuídos na minha mandíbula, abri meus olhos vendo fios alaranjados na minha frente.

- Nahoya.. - Falo meio arrastado. - O que você tá fazendo? - Perguntei pro ruivo.

- Te acordando, ué. - Ele diz simples e não para os beijos começo a sentir cosquinha no local e afasto ele devagar.

- O que foi? - Ele pergunta sentado ao meu lado.

- Fiquei com agonia. - Respondi rindo atoa, acho que era o sono ainda fazendo efeito.

- Que horas são? - Perguntei vendo que o quarto estava escuro e com a porta fechada.

- Duas horas da manhã. - Ele responde e eu bato no braço dele.

- Por que você me acordou duas da manhã seu filho da puta? - Perguntei pro ruivo que me olha como se pedisse desculpa.

- O Angry me ligou e eu não consegui dormir mais. - Ele diz e coloca a cabeça sobre meus peitos, eu respiro fundo e começo um carinho em seus fios.

O garoto sobe em cima de mim, ele coloca uma das pernas entre as minhas e passa os braços pela minha cintura, seu rosto ainda continua nos meus seios.

- Você já está com sono? - Eu pergunto baixo.

- Um pouquinho, continua. - Ele diz abafado, se referindo ao cafuné que eu tinha parado por um instante.

- Você é muito folgado! - Eu falei e ele riu apertando mais minha cintura com os braços.

- E daí? - Ele pergunta não se importando muito com o que eu disse.

- Você me ama? - O ruivo solta do nada e eu dou risada.

- Depende do dia. - Respondo e sinto ele morder meu peito.

- Aí arrombado! Morde a cabeça da pika do seu pai! - falo irritada pro ruivo que ri desengonçado.

- Tenho pai não. - Ele diz arrastado e eu dou um tapa na cabeça do mesmo.

- Vai dormir garoto. - Falo e desço um das mãos por baixo da camiseta do mesmo aliso suas costas quentes até ele adormecer igual uma criança.

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|| 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 || Nahoya KawataOnde histórias criam vida. Descubra agora