Como enlouquecer um Sheik Árabe!

Enfim a sós!

O salão estava vazio não tinha mais o que fazer e então decidi desafiar o emir.

"Estou muitíssimo cansada. Vejo que tem algo a dizer. Podemos falar para que eu possa descansar", retorquiu Dassy, tentando desviar seu olhar de desejo, curiosidade e medo.

"Não tenho nada a dizer, somente a fazer. Mas não via a hora de ficar a sós contigo, ninfa. Quero apagar teu fogo. Vem cá", reagiu Omar, encarando-a como um leão diante de sua presa e pronto para atacar.

Sem mais palavras, sou carregada estilo noiva pelo sheik e entramos em um corredor, e uma porta surge ao longe. Quando entramos, vejo que se tratava de um quarto duplo ao lado da biblioteca. Sou depositada em uma cama. Vejo ele se inclinando para tirar meus sapatos, que estavam me matando. No lugar da dor, sinto uma massagem relaxante e leve. Mas o mais gostoso mesmo era olhar seus olhos de perto. Sinto as mãos dele subindo, e eu começo a sentir meu corpo aumentando a temperatura. Ele deixa meus pés e toca meu rosto com as mãos de forma delicada. Sinto um beijo na bochecha e depois nos meus lábios. Inicia parecendo inocente, mas depois evolui para algo mais sensual. Concluo que meu oponente não vai ceder tão facilmente à minha vitória. Por Allah, ele sabe mesmo dar uns bons amassos, e eu não podia deixá-lo sair por cima novamente. Comecei a corresponder de forma sedutora, como haviam me ensinado. Coloquei minhas mãos em seu peito e comecei a abrir seus botões do traje. Queria sentir sua pele, mas sou impedida por ele. Pois se levanta com calma e começa a se despir, revelando um peito bem definido e cheio de pelos, como imaginava. 

Coloquei minhas mãos no peito dele para que eu pudesse fazer o que fosse necessário para lhe dar prazer. Não me fiz de rogada, quem está na chuva é para se molhar. Comecei a beijar o peito dele, observando seus olhos atentamente. Subi para o pescoço e ouvi-o grunhir de prazer. Continuei confiante, pois adorei ouvir aquele som. Subi no colo dele e aí nós nos perdemos em beijos e abraços. Sua língua pediu passagem na minha boca e eu concedi sem hesitar. Começamos a trocar carícias e isso durou muito tempo. Até que ele parou e ficou me encarando sem dizer nada. Já estávamos muito excitados e nossos corpos queriam mais, não podíamos mais esconder isso. Ele me tirou do colo dele e começamos a nos vestir com tamanha calma que eu mal podia respirar direito.

"Habib, é melhor pararmos por aqui, pois se não, poderia fazer algo que talvez não teria como me justificar com o conselho. Sabes que terei que desposar você na noite de núpcias e mostrar a prova da sua pureza, mesmo eu não gostando disso, pois sinto que estarei expondo minha mulher. Não tenho como mudar esta lei, habib. Mas muito obrigada, pois estava louco para te beijar. Vejo que as minhas noites ao teu lado serão sempre muito prazerosas. Adoro sentir a temperatura do seu corpo subir sempre que temos intimidade." Falou Omar em uma voz rouca e bem baixinho no meu ouvido, afastando-se bem devagar.

Não pude dizer nada, pois ainda estava tentando me acalmar. Não queria que ele tivesse certeza de que eu também o desejava. Fui forçada a falar algo com o máximo de calma possível.

Dassy: Bom, se já estás satisfeito, meu emir, peço-lhe autorização para me retirar. Não quero ser motivo de problema no teu amado conselho. Com licença, vossa excelência.

Queria sair com o pouco de dignidade que me restava. Levantei rápido demais e senti-me um pouco tonta. Quase iria cair se não fossem pelas mãos que me seguraram com delicadeza.

Omar: Habib, estás a sentir-te bem?

Estranhei, pois seus olhos sedutores foram substituídos por um olhar cheio de preocupação e compaixão. Isso estava a confundir-me. O que ele realmente quer de mim? Às vezes é lobo, outras vezes é raposa, em outros momentos está sedutor ou delicado. Meu oponente sabe que este comportamento dele está a deixar-me louca. Decidi agir como a apaixonada ofendida.

Dassy: Afinal, o que desejas de mim, emir? Uma hora queres me punir, outra queres me beijar. Não entendo. Estás a deixar-me louca assim.

Não tive uma resposta, apenas fui beijada de forma intensa e calorosa por ele. Quando nos separamos, nossa respiração estava descontrolada.

Omar: Habib, não me entenda mal. É que se eu não parar agora, irei me descontrolar e nada me fará parar até ter te possuído. E sendo assim, teríamos que nos casar de emergência nesta madrugada sem a presença dos teus amados familiares. Tenho uma surpresa para ti, que irá chegar dentro de 48 horas a contar deste momento. Infelizmente, não poderei estar presente quando a receber, mas sei que vais amar a surpresa. E quero ser compensado quando eu voltar de viagem, na noite de núpcias. Tenha uma boa noite. Tua acompanhante vai levá-la aos seus aposentos ou quer que a leve no colo?

Sem resposta a lhe dar, sinto que sou carregada como um bebê de colo por ele, e me aconchego mais para poder sentir o seu perfume no pescoço. Saímos em direção ao meu quarto.

Dassy: Eazizi alearis, obrigada por ter feito isso. Estava mesmo cansada e não queria andar por todos estes corredores. Estou cansada. Quando irás viajar? Gostaria de saber para poder desejar-lhe uma boa viagem pessoalmente, se não for atrapalhar.

Omar: Habib, irei vir pessoalmente a você para poder receber a sua bênção assim que eu estiver de partida. Agradeço muito, sei que está preocupado comigo. Mas não se preocupe, se eu morrer, você será uma viúva rica, pois já assinamos nosso compromisso matrimonial e temos testemunhas. Você estará protegida pelo resto da vida.

Dassy: Não diga isso, por favor.

Não sei o que aconteceu, mas comecei a chorar feito uma criança e não conseguia me controlar. Fui abraçada e acarinhada, e aos poucos comecei a ficar calma.

Omar: Peço desculpas por ter falado assim, não foi minha intenção fazê-la chorar.

Dassy: Nunca mais fale isso, não quero que você morra. Quero que volte sempre para mim em segurança.

Nós nos beijamos e não precisamos falar mais nada. Neste momento, estamos em silêncio, pois tudo já foi dito por nós dois.