|Capítulo 7|

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Ken

Três dias depois.

__Nao sei o por que de toda essa implicância com a greta.

Minha mãe diz me ajudando a vestir a camisa.

__A senhora não acha estranho as atitudes dessa moça.

Aquela mulher anda perturbando minha mente desde o dia do banho, fazia não sei quanto tempo que meu pau não endurecia, e apenas com seus toques inocentes e com os mamilos duro marcados na blusa branca.

Cacete!

O jeito que ela morde os lábios quando me olha em um gesto nervoso, os olhos sempre tão expertos que me olha de canto, quando ela me ajuda no banho e tenta não olhar pro meu pau, as mãos macias que lavam minhas costas com delicadeza e massageia os meus cabelos.

Ela tem algo que me intriga, o jeito que trata o aiko igual a um filho, não sei se foi esse tempo que fiquei preso naquela maldita guerra mas sei que ninguém faz nada de graça pra ninguém, ainda mais ela.

Uma mulher bonita igual ela não cuidaria de uma criança sendo que tem coisas muito mais interessante pra uma jovem fazer.

__Pare de ficar implicando com essa moça, greta é uma menina boa trata o aiko melhor de que nós poderíamos querer.

__Nao é implicância só não confio totalmente nela.

__Nunca tive problemas com a garota, e espero que não arrume também.

__É claro mãe.

Digo por fim e seguimos até o jardim da parte de trás da casa, o sol já está se pode e daqui a pouco a noite cai.

__Agora é sua vez!

Escuto a voz da greta que fala quase de maneira angelical.

__Vou me esconder! __ diz e logo escuto meu garotinho contando.

__um, doizi, teizi, carto, tinco... Lá vou eu!

Com as perninhas curtinhas ele sai correndo atrás da babá e quando acha ela faz um festa de gritos e gargalhadas.

__Acei! Acei!

Ela sorri lindamente para ele que a olha toda encantada.

__É meu amor, você me achou!

Ela beija os cabelos dele e finalmente parace notar a minha presença, minha mãe só me ajudou a vir pra fora e entrou novamente em casa dizendo que tinha muitos mosquitos aqui fora.

Lentamente ela vem andando até mim com meu filho no colo que não esconde a felicidade em gostar da babá.

__Senhor, que bom lhe ver aqui.

Analiso o rosto bonito por um instante que tem um leve vindo na testa.

__Nao posso ficar só dentro de casa enfurnado, não é por que estou nessa maldita cadeira que não posso sair.

Ela abre a boca repetida vezes sem saber o que dizer até que palavras gagas e trêmulas saem de sua boca.

__Oh, n-nao quis d-dizer iss-o.

Sua gagueira até que é bonitinha.

Ela desvia o olhar e olha pro aiko e conversa com ele:

__Vai um pouquinho no colinho do seu papai, amor.

O menino me olha por um instante mas logo desvia seu olhar pra ela de novo.

__Papai tá dodói neném, por que não dá um abraço nele pra ele melhorar mais rápido.

__Abaço?

__É, papai que é um abraço não quer?

Pergunta me olhando e balanço a cabeça em positivo.

__papai que abaço?

Pergunta me olhando de lado.

__Quero muito.

A babá se aproxima lentamente de mim e logo me entrega o menino no meu colo que me olha curioso.

Meu peito de aperta ao lembrar que fui embora e o deixei tão novinho e indefeso pra trás, olhando pra ele agora vejo o quanto cresceu.

__Que isso?

Sua vozinha doce e infantil me pergunta quando ele passa a mão gordinha nas minhas tatuagens que tenho no pescoço.

__Sao desenhos filhos, tatuagens que o papai fez.

Ele fecha a boca em um beicinho lindo e logo solta um uau.

__Quelo tazer.

__Quando você for de maior e for dono do seu nariz aí você vai poder fazer mas enquanto for meu garotinho não.

Ele não parece enteder e então sorri.

__binca de cole.

__por enquanto papai não pode filho, perna e braço dodói, mas daqui alguns dias iremos brincar do que quiser.

Tento não focar meus olhos na baba que parece tentar o mesmo comigo.

Aiko se diverte no meu colo sorrindo e conversando comigo, quando sinto o vento fresco da noite descido que é melhor entramos.

Minha mãe já mexe algo em alguma panela no fogão.

__Ja entraram?

Ela pergunta e antes que a babá diga algo eu a interrompo.

__Esta frio para aiko, e o serreno da noite é perigoso.

Minha mãe olha pro menino no meu colo e olha pra baba.

__Querido por que não fica um pouco com o bebê e me deixa conversar com a greta?

Pelo que conheço minha mãe sso não foi um pedido, foi uma ordem, ela me ajuda até chegar na sala e logo de um pé só pulo para outro sofá.

Aiko anda de um lado para o outro pegando brinquedos e me mostrando, me sinto mal por ter perdido algumas fases dele mas não tive escolha.

Olhando pra ele agora vejo que ele se parace muito mais comigo do que com a falecida mãe dele, me corta o coração saber que ela não poderá acompanha ele nem que seja por um dia, mas sei de onde é que ela esteja ela olha por ele.

Esses meses, dois anos, que fiquei fora foram terríveis, cada dia a saudade apertava ainda mais meu peito, ficava pensando se minha mãe realmente estava bem como ela dizia nas cartas, se o aiko estava bem, se ele perguntava por mim, tudo me preocupava.

E olhando agora me pergunto se tudo valeu a pena, dentro de um mês irei tirar os gesso, e na próxima semana tenho uma consulta.

Sinto um cheiro bom de comida e logo a babá vem pegar aiko para lhe dar banho primeiro e depois alimentar ele.

__O s-senhor irá tomar banho primeiro ou vai jantar?

Olho para seu rosto que tem as bochechas avermelhadas.

__Pode cuidar dele primeiro, depois você cuida de mim.

Digo e pisco pra ela que sai quase correndo com o aiko no colo.

Talvez eu tenha dificuldade para escrever esse livro, pois ele não é meu, ele era uma parceria com a outra autora só que ela não escreve mais e fiquei com dó de retirar ele por causa de vocês, então por favor, tenham paciência.

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Beijinhos de luz 😘

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